M’Boi Mirim, Santa Marcelina, ICR e Campo Limpo recebem “Bloco do Riso Frouxo”, dos Doutores da Alegria

Após cortejos no Instituto de Tratamento do Câncer Infantil (ITACI) e no Hospital Universitário, o Bloco do Riso Frouxo, dos Doutores da Alegria, está pronto para levar o ritmo e a alegria a mais quatro hospitais públicos de São Paulo às vésperas do Carnaval.

Em sua segunda semana, o desfile de bom-humor da trupe de besteirologistas passará pelo Hospital do M’Boi Mirim (5/2), Hospital Santa Marcelina (6/2), Instituto da Criança (7/2) e Hospital Municipal do Campo Limpo (8/2). A itinerância, por sinal, se encerrará somente após a Folia de Momo, com datas previstas ainda no Hospital Geral do Grajaú (15/2) e no Hospital do Mandaqui (19/2), além de um retorno ao Instituto da Criança, no dia 14.

“É motivador poder levar o Carnaval para perto dos pacientes impossibilitados de saírem às ruas por conta de seu tratamento. Além deles, convidamos os profissionais de saúde e acompanhantes a também participarem da festa. A primeira experiência foi muito boa e queremos continuar a brincadeira”, afirma Ronaldo Aguiar, diretor artístico do grupo.

A inspiração veio do Recife, onde a organização também está sediada e alcança grande popularidade há 12 anos com seu Bloco do Miolo Mole; e do Bloco da Seringa Solta, que mobiliza os grupos participantes do projeto Plateias Hospitalares no Rio de Janeiro.

Toda a ação é construída a partir da linguagem do palhaço, com base no improviso e no humor, potencializando as relações saudáveis e contribuindo com a inclusão sociocultural. O repertório inclui marchinhas antigas e hinos compostos pela própria trupe.

DOUTORES DA ALEGRIA

Doutores da Alegria é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que utiliza a arte do palhaço para intervir junto a crianças, adolescentes e outros públicos em situação de vulnerabilidade e risco social em hospitais públicos e ambientes adversos. Fundada por Wellington Nogueira em 1991, a associação já realizou mais de um milhão de visitas a crianças hospitalizadas, seus acompanhantes e profissionais de saúde.

A partir das intervenções em hospitais, Doutores da Alegria amplia canais de diálogos reflexivos com a sociedade, compartilhando o conhecimento produzido através deformação, pesquisa, publicações e manifestações artísticas, contribuindo para a promoção da cultura e da saúde e inspirando políticas públicas.

Desde 2016 a associação se reposiciona institucionalmente a partir de uma nova governança e uma nova tarefa institucional, propondo a arte como mínimo social, ou seja, como uma das necessidades básicas para o desenvolvimento digno do ser humano, assim como alimentação, saúde, moradia e educação. O trabalho é gratuito para os hospitais e mantido por doações de empresas e de pessoas.

Redação

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