A pré-eclâmpsia é uma das patologias responsáveis por grandes números de mortes maternas e fetais. Em 2019, os índices mostravam que quase 76 mil mães e 500 mil bebês perdem suas vidas para essa doença todos os anos. No caso do Brasil, entre 5 e 7% das grávidas são afetadas pela pré-eclâmpsia.
Porém, o reconhecimento de fatores de risco para o seu desenvolvimento e a consequente profilaxia e acompanhamento adequado das gestantes com o diagnóstico são capazes de diminuir drasticamente os desfechos adversos dessa situação. Em 29 de outubro, às 20h, a Regional de Sorocaba da Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP) promove a Live GO #2 sobre a abordagem integral da pré-eclâmpsia.
“A discussão irá abranger o diagnóstico, seguimento, complicações e repercussões a longo prazo frente ao diagnóstico da doença”, explica dra. Fernanda Figueiredo Rozas, professora da Disciplina de Obstetrícia da Faculdade de Ciências Médicas e Saúde da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) e moderadora do debate.
Ao lado de Fernanda, o presidente da Regional SOGESP de Sorocaba, Henri Augusto Korkes, iniciará a conversa a partir dos métodos de identificação e acompanhamento da pré-eclâmpsia. Em seguida, o membro da Rede Brasileira de Estudo sobre Hipertensão na gravidez (BEHG), José Carlos Peraçoli, trará o ponto de vista das complicações mais comuns nas síndromes hipertensivas. Por fim, Nelson Sass, vice-reitor da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), discutirá as decorrências da hipertensão na gravidez.
“Durante a exposição dos palestrantes, os espectadores poderão enviar perguntas para que sejam direcionadas e respondidas ao final das apresentações. A possibilidade de discutir esse tema com grandes nomes da área torna essa live uma oportunidade ímpar de atualização”, afirma Fernanda.
Além de ginecologistas e obstetras, a discussão convida ainda residentes, enfermeiros e estudantes da área.
Informações: www.sogesp.com.br