O Ministério da Saúde assinou, na sexta-feira (14), o acordo de cooperação técnica para implantação do Instituto Tecnológico de Emergência do Hospital das Clínicas da USP, o primeiro hospital inteligente do SUS. Além do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, o Ministério da Saúde vai implementar uma rede nacional de serviços de saúde de alta precisão, que prevê também 14 UTIs nas cinco regiões do país e a modernização de unidades de excelência no Rio de Janeiro e Distrito Federal.
Com o documento, que oficializa a parceria com a USP e o estado de São Paulo, que fará a cessão do terreno, o Ministério da Saúde conclui as etapas finais do pedido de investimento junto ao Banco do BRICS para viabilizar o projeto, na ordem de R$ 1,7 bilhão.
“O hospital inteligente e a rede de serviços de alta precisão só é possível graças à cooperação internacional, que envolve bancos de desenvolvimento, parceiros estratégicos e instituições de pesquisa. O Brasil entra com força nesse novo ambiente global de reorganização da saúde, onde tecnologia da informação, inteligência artificial e práticas inovadoras estão redesenhando a forma de cuidar das pessoas. Esse projeto é um marco para o SUS, para a inovação tecnológica e para o papel do país no cenário internacional”, afirmou o ministro. A rede nacional de serviços de medicina de alta precisão do SUS faz parte do Programa Agora Tem Especialistas do Ministério da Saúde, voltado à expansão da atenção especializada.
Ministro da Saúde anuncia rede nacional de hospitais e serviços inteligentes do SUS
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresenta, nesta terça-feira (18), em Brasília (DF), a rede nacional de hospitais e serviços de saúde inteligentes e de medicina de alta precisão do SUS — iniciativa que reúne tecnologia avançada, alta especialização e cooperação internacional para modernizar o atendimento público no país. Entre os convidados está a cardiologista Ludhmila Hajjar, professora titular de Cardiologia da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), uma das idealizadoras do projeto para implantação da rede nacional de hospitais e serviços inteligentes.
A rede contará com o Instituto Tecnológico de Emergência do Hospital das Clínicas da USP, que será o primeiro hospital inteligente do SUS; a criação de UTIs com uso de inteligência artificial em diferentes estados do país; e a modernização de unidades de excelência da rede pública de saúde.
SUS terá rede de hospitais e serviços inteligentes para o cuidado da população com 14 UTIs automatizadas nas cinco regiões do país
Ministério da Saúde concluiu pedido de financiamento de R$ 1,7 bilhão junto ao Banco dos BRICS para a construção do primeiro hospital inteligente no HC/USP, que agora segue para avaliação final da instituição.
O Ministério da Saúde vai instituir uma rede nacional de serviços inteligentes e de medicina de alta precisão no país. A iniciativa prevê a implantação de 14 UTIs automatizadas que funcionarão de forma interligada nas cinco regiões, e a construção do Instituto Tecnológico de Emergência do Hospital das Clínicas da USP, em São Paulo, que será o primeiro hospital inteligente do Brasil. Mais oito unidades hospitalares serão modernizadas com envolvimento de universidades e secretarias de saúde.
A primeira etapa da proposta para a construção do hospital inteligente prevê um investimento de R$ 1,7 bilhão, viabilizado por meio da cooperação com o Banco dos BRICS. O Ministério da Saúde já entregou a documentação final para análise do pedido de financiamento. Com a aprovação da instituição, a expectativa é que os primeiros serviços da rede entrem em operação em 2026.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reforçou a importância estratégica da nova estrutura digital para a modernização da saúde pública. “Hoje estamos entrando em uma nova era de inovação do SUS. A implantação dessa rede nacional de serviços inteligentes tem um papel enorme para a saúde brasileira, que vai permitir que a população tenha acesso ao que tem de melhor em tratamento médico. E, além disso, também vamos produzir conhecimentos, pesquisas e contribuir para que o sistema de saúde seja um destaque global”, frisou.
Ministério da Saúde vai investir R$ 4,5 bilhões em rede de hospitais e serviços inteligentes do SUS
Primeiro hospital inteligente do SUS será no HC da USP, em São Paulo, e poderá reduzir tempo de espera na emergência em 25% com atendimento em 90 minutos. Ministério da Saúde vai viabilizar a sua construção com financiamento de R$ 1,7 bi do Banco do Brics, que avalia proposta. Iniciativa faz parte da rede nacional de UTIs e serviços inteligentes do SUS, que terá mais R$ 2,8 bi de investimento federal no país.
Ministério da Saúde vai viabilizar a construção do Instituto Tecnológico de Emergência do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), o primeiro hospital inteligente do Brasil. O investimento, de R$ 1,7 bilhão, será garantido a partir de uma cooperação com o Banco do BRICS, que faz a avaliação final da documentação protocolada pela pasta. Com o uso de inteligência artificial e big data, a unidade representa um marco na modernização do SUS e poderá reduzir em 25% o tempo de espera na emergência – significa que o atendimento no pronto-socorro pode passar de uma média de 120 minutos para 90 minutos.
A unidade faz parte da Rede Nacional de Hospitais e Serviços Inteligentes e Medicina de Alta Precisão do SUS, que foi lançada pelo Ministério da Saúde para modernizar a assistência especializada no país. A rede prevê também a criação de 14 UTIs e mais oito serviços automatizados nas cinco regiões e contará com mais R$ 2,8 bilhões de investimento federal, totalizando R$ 4,5 bilhões. São ações do de programa Agora Tem Especialistas, voltado à expansão e qualificação da assistência hospitalar.
Durante coletiva realizada em São Paulo nesta quarta-feira (19), o ministro Alexandre Padilha reafirmou o compromisso do Ministério da Saúde em tornar o cuidado em saúde mais humano, moderno e próximo das pessoas. “Com o hospital inteligente, estamos trazendo para o Brasil aquilo que tem de mais inovador no uso da inteligência artificial, tecnologia de dispositivos médicos e da gestão integrada de dados para cuidar das pessoas e salvar vidas. Estamos tendo a chance de inovar a rede pública de saúde, e o melhor de tudo, 100% SUS. Além do primeiro hospital inteligente, também vamos expandir a rede para 13 estados com UTIs que contarão com a mesma tecnologia”, destacou o ministro.

