Voluntárias da ONG Expedicionários da Saúde (EDS), estiveram em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, com objetivo de realizar atendimentos e procedimentos cirúrgicos para prevenção ao câncer de colo de útero e de mama em mulheres indígenas que residem no Alto Rio Negro. Na ocasião, foram realizados 180 procedimentos para detecção e tratamento dessas doenças.
A iniciativa, que acontece desde 2015, conta com apoio epharma, pioneira em gestão de benefícios em medicamentos no país, incentiva colaboradores de diversas áreas a auxiliarem no atendimento médico especializado às populações indígenas que vivem em regiões isoladas na Amazônia. Com suporte logístico da SESAI (Secretaria Especial de Saúde Indígena) e apoio da sociedade, empresas e fundações socialmente responsáveis, o projeto já beneficiou mais de 100 mil pessoas.
“A pandemia dificultou ainda mais o acesso à saúde na região. Trata-se de mulheres simples, que necessitam de cuidado e acolhimento. Na última expedição, minha função foi de administrar, organizar e recepcionar essas pessoas. Não sou profissional da saúde, mas sinto que fiz a diferença e isso impactou imensamente a minha vida, percebi que sempre vou querer contribuir com elas”, diz Juliana Felismina, uma das voluntárias da epharma.
Programação retomada
Após pausa de um ano, a ONG retomou o projeto com uma missão especial no Alto Rio Negro, o Mulheres da Floresta, onde realizou entre as mulheres indígenas da região 19 cirurgias, 180 consultas e 843 exames e procedimentos. Além disso, o time voluntário de Ginecologia e Obstetrícia, realizou quatro cirurgias, 297 consultas, 712 exames e procedimentos na megaoperação de saúde no Lago do Caracaranã (RR).
Desde 2015, quando a epharma se tornou parte integrante desta importante ação social, os Expedicionários da Saúde já realizaram 4.483 cirurgias, 35.963 consultas médicas, 83.537 exames e procedimentos, além de doar 6.251 óculos.
