Nova técnica revoluciona a cirurgia de mama

Criada nos Estados Unidos por John Tebbetts, a técnica R24R ainda é pouco conhecida no Brasil. No Rio de Janeiro, o número de médicos qualificados para aplicá-la não ultrapassa uma dezena, incluindo as cirurgiãs Maria Júlia Norton e Ana Borba, que acabam de inaugurar a nova unidade da Clínica Lis, no Leblon.

A clínica foi toda pensada para a paciente que deseja fazer qualquer cirurgia na mama. Lá, a paciente encontra o que há de mais avançado em tecnologia, incluindo um simulador 3D onde será possível ter uma ideia da posição da cicatriz, do volume e formato final e também, das assimetrias já existentes. Tudo isso simulando na própria paciente. A equipe é treinada para colocar em prática o protocolo R24R e oferecer uma experiência diferenciada para a paciente que não quer parar as suas atividades. E essa é uma das principais vantagens da nova técnica.

Se antes, numa cirurgia tradicional, levava em média duas semanas para a mulher ser liberada para elevar os braços além da linha dos ombros, 45 dias para pegar peso, 3 dias para dirigir e uma média de 15 dias afastada do trabalho, com a R24R esse tempo não existe. Em 24h, a paciente pode voltar ao trabalho, dirigir e carregar até 15 kg (um bebê por exemplo). Além de horas após a cirurgia, estar liberada para levantar os braços.

“Esse é o futuro da cirurgia de mama. Que mulher não deseja realizar uma cirurgia na mama sem precisar se afastar das suas atividades e ainda ter uma cirurgia de altíssima qualidade e menor chance de complicação futura como contratura”, afirma Maria Julia.

E não é somente o pós-operatório que é diferente. Durante o pré-operatório, são seguidos protocolos de preparo com uso de medicações para reduzir a dor. A anestesia também é especial, utiliza-se a venosa total, um tipo de anestesia geral de excelente qualidade que permite um rápido despertar e menos náuseas. Durante a cirurgia, a prótese é colocada abaixo do músculo peitoral, e são seguidos 14 pontos de segurança para uma cirurgia mais segura, com menor sangramento, menor trauma, menor contaminação.

“No pós-operatório, a paciente realiza um protocolo de exercícios para alongamento muscular. É importante também não dormir de bruços e não fazer exercícios muito vigorosos por 1 mês”, adianta Ana Borba.

Redação

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