Resultado de 30 anos de conhecimento empírico e pesquisas científicas, uma técnica de Neuroterapia desenvolvida pelo fisioterapeuta Yujiro Abe combate um dos males que mais causam sofrimento na população: as dores crônicas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), de cada dez pessoas no mundo, três são acometidas pelo problema.
Com o intuito de difundir a Neuroterapia e a técnica que desenvolveu – denominada ‘Neuroterapia por Reload Proprioceptivo’ –, Yujiro Abe fundou, no Japão, o empreendimento ‘Doutor da Dor’. Atualmente, o ‘Doutor da Dor’ conta com uma equipe de oito profissionais, com pontos de atendimento tanto em cidades japonesas como no Brasil, no Rio de Janeiro.
Agora, o ‘Doutor da Dor’ busca expandir não só seus pontos de atendimento, como a própria técnica. Desta forma, planeja ampliar os cursos de formação, bem como promover o conhecimento sobre a Neuroterapia por Reload Proprioceptivo.
O intuito é, desde já, ressaltar que se trata de ciência – e nada tem de curandeirismo –, que utiliza-se de técnicas do saber científico, com aplicabilidade prática – e não se baseia em misticismo. Promove tratamento e eliminação da dor, e não a promessa de curas milagrosas.
“É um tratamento, sem uso de medicamentos, que elimina dor. É baseado em conceitos da Medicina, Odontologia e Fisioterapia, estudados de maneira integrada, proporcionando uma nova forma de entender a anatomia humana. Algo diferente, com metodologia científica, na concepção da Reabilitação Integrativa Multidisciplinar”, ressalta o especialista.
O ‘Doutor da Dor’ tem se destacado pelo atendimento a atletas de alto rendimento, das mais variadas modalidades. Trata-se de um público que, pela natureza da atividade, não raro é acometido por problemas que geram dores crônicas, e que precisa superá-las para que possam exercer a profissão.
A equipe do ‘Doutor da Dor’ tem na bagagem atendimento à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a equipes que disputam Jogos Olímpicos. “Mas entendemos que isso não pode ficar restrito ao mundo esportivo. As dores crônicas atingem uma parcela grande da população, prejudicando a qualidade de vida. A técnica precisa ser universalizada”, sublinha Yujiro Abe.
No Japão, há dezenas de profissionais exercendo a técnica; no Brasil, em torno de 20. A preocupação em difundir a metodologia e, assim, alcançar mais pessoas, é fundamentada no agravamento do problema das dores crônicas, como consequência da pandemia de Covid-19. De um lado, por sequelas da própria doença – fenômeno chamado de ‘Covid longa’. De outro, pela expansão do home office, feito geralmente em condições ergonômicas inadequadas, além da pouca prática de atividade física.