Novos dados e estudos sobre a COVID-19

A COVID-19 é uma doença, e não o vírus a que todos chamam de coronavírus.

O vírus em si se chama SARS-Cov2, e é da família do coronavírus (a mesma daquele que gerou a endemia do SARS (Síndrome Respiratória Aguda) em 2004 e outras infecções respiratórias por outros tipos de coronavírus menos conhecidos).

O vírus pode permanecer em superfícies por até 9 dias, mas também sabemos que permanece no ar por até 3 horas.

Pelo ar (gotículas de tosse ou espirro de pessoas infectadas), transmissão pessoa-pessoa e contato com superfícies contaminadas. Um estudo desse ano do Journal of Hospital Infection revelou que o vírus pode permanecer em superfícies por até 9 dias, mas também sabemos que permanece no ar por até 3 horas.

Um paciente assintomático, em um lugar fechado, irá fatalmente transmitir o vírus a muito mais pessoas do que a média estudada.

Portanto, percebemos o quão complexo é manter um ambiente completamente asséptico: um paciente assintomático, em um lugar fechado, irá fatalmente transmitir o vírus a muito mais pessoas do que a média estudada (1 doente para cada 2,74 pessoas), bastando que fique ali algumas horas e outras pessoas circulem ali também. As partículas do vírus podem impregnar roupa e pele de pessoas próximas, mesmo que estas estejam usando máscaras.

O doente ou com suspeita de COVID-19, é quem deve usar a máscara (além dos profissionais de saúde na linha de frente), pois é ele que não pode permitir que gotículas de sua tosse ou espirro se disseminem. Do outro lado, as pessoas que tiverem partilhado ambiente com um infectado, mesmo tendo se afastado a mais de 1 metro, podem contrair a doença se encostarem em uma superfície tocada por ele e depois levando a mão à boca ou nariz, distraidamente.

86% dos pacientes não são diagnosticados.

Sem falar que também contraímos a doença por assintomáticos, e este é o maior problema: 86% dos pacientes não são diagnosticados (justamente por serem a maioria assintomáticos e não chegarem a ser testados) e 79% das transmissões são por pacientes sem qualquer sintoma (revista Science, 2020).

50% dos casos não são diagnosticados.

O epidemiologista de Oxford, Dr. Frazer, respaldado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) defende que pelo menos 50% dos casos não são diagnosticados, e vão se multiplicar muito sem a detecção precoce, pois estes pacientes infectados circulam por aí contaminando as pessoas sem saber que é portador do SARS-Cov2 por até 4 semanas.

O período de incubação pode chegar a 27 dias.

Embora o período de incubação mais frequente seja de 5 dias, ele pode ocorrer de 2 a 29 dias (poucos casos chegaram a 27 dias, e há um único caso em que os sintomas apareceram com 29 dias na China).

Percebam a dificuldade de descontaminarmos superfícies e o próprio ar de um local fechado após qualquer pessoa frequentá-lo, e daí a relevância de se fechar as portas do negócio, não existindo a possibilidade de manter o espaço integramente asséptico.

Os países que mais demoram a iniciar medidas de quarentena são os que primeiramente entram em falência do seu sistema de saúde.

São também os que mais rápido se evolui para a morte. Embora a Itália e a China tenham nos ensinado isso, que a única tática de que dispomos para conter a progressão da incidência galopante da COVID-19 seja o isolamento social, países como EUA, França e Inglaterra demoraram a tomar medidas sérias contra o problema. Ontem tanto França como EUA decretaram não possuir insumos hospitalares o suficiente para lidar com a doença. Cientistas da Inglaterra, onde estão na segunda fase de contenção da epidemia incentivando o isolamento, orientam que, mesmo que não exijam um isolamento obrigatório agora, essa medida pode ser lançada mais à frente, como Itália, China e Espanha fizeram, no curso da pandemia. E orientam: melhor prepararmos a nação para momentos de maior ou menor isolamento pelos próximos 18 meses, que é quando devemos alcançar a vacina.

O grupo de risco não são apenas idosos.

O que faz pessoas resistirem ao isolamento até hoje no Brasil, apesar de tantas informações mundiais assustadoras, como uma incidência de morte de quase 10mil, e quase 240mil pessoas diagnosticadas no mundo todo? Talvez excesso de otimismo e apego a notícias como as que o grupo de risco seria apenas o de idosos. Informações como estas já estão antigas, visto que a doença é dinâmica e estatísticas e dados científicos mudam o tempo todo. Hoje sabemos que também são grupo de risco não apenas pacientes com doenças respiratórias e/ou cardíacas de base, diabetes melitus e idosos, mas jovens que já possuam outra doença preliminarmente, sem sintomas e muitas vezes sem diagnóstico. Por isso vimos tantas mortes em pacientes jovens na França. Na Itália, onde não há mais leitos para todos os pacientes e a calamidade força as equipes médicas a escolherem quem tem mais chance de viver, privilegiando os jovens em detrimento dos pacientes acima de 80 anos (fonte: BBC), a mortalidade já pode chegar a 18% pela COVID-19.

Hoje a doença não é mais “importada”, já se tornou comunitária na maioria dos países, onde os contaminados não fazem nem ideia de onde contraíram o vírus. Por isso o confinamento é importante e por isso a maioria dos países já fechou suas fronteiras há tempos. Mas, no momento em que as mortes começam a subir, o vírus já se tornou local e de transmissão contínua. Nos EUA, Itália, França e Espanha, os pacientes não fazem ideia de onde contraíram o vírus, tamanha a disseminação comunitária.

China, Irã e Europa foram os principais países que criaram 3 focos principais de contágio nos EUA. No Brasil a maioria dos contaminantes foram viajantes vindo da Europa, e não adianta fecharem apenas as fronteiras com países latino-americanos, se os demais continuam vindo…

Quais países estão no pico agora?

EUA, Suíça, Inglaterra, Irã (100 mortes/ dia), Alemanha, Espanha, Portugal, França, além de tudo o que estamos acompanhando na Itália (passam de 350 mortes/ dia). Somente a China, o Japão, Singapura, Hong Kong e Coreia do Sul estão reduzindo, sobretudo China e Coreia do Sul).

A Coreia do Sul é o país que mais testa os pacientes para o vírus no mundo, com estatísticas precisas de contágio. Lá as pessoas são testadas e monitoradas por GPS para que se mantenham isoladas caso testem positivo. Com medidas ágeis e de acurácia na detecção da doença, o país pôde acelerar os cuidados aos infectados e isolar de forma mais certeira os positivos do restante da comunidade, reduzindo a epidemia.

Outro motivo que atrasa o isolamento por parte de brasileiros é a “infodemia” concomitante à pandemia do coronavírus. No país onde se elegem políticos por fake news, todos os dias espalham novas e infundadas alegorias sobre a fonte ou finalidade “apocalíptica” da doença, que apenas confundem pessoas e atrasam medidas urgentes como o confinamento.

Essa pandemia não é uma arma biológica.

Não há a menor possibilidade de esta pandemia ser uma arma biológica. Cientistas diversos do mundo já demonstraram que não se trata de algo criado em laboratório, inclusive o genoma e propriedades do vírus descartam essa possibilidade (segundo estudos de Richard Ebright, a professor de biologia química expert no assunto, da Rutgers University, e também outros cientistas britânicos). Fake news como estas não apenas confundem a população, como as distanciam de tomar medidas urgentes que podem, de fato, nos auxiliar a conter a incidência da doença, que é única e exclusivamente o confinamento.

Por que aparentemente a transmissão não parece tão alta no Brasil?

Alguns motivos:

Subnotificação: O Ministério da Saúde restringe os testes em caso de epidemia, somente testando o paciente após sua internação (e orientando a maioria dos sintomáticos a ficarem em casa diante de casos leves). Então nunca saberemos ao certo a real casuística no Brasil. Isso é preocupante, pois, se desprezamos a real incidência do problema, como vamos saná-lo? A incidência progride exponencialmente enquanto perdemos tempo cuidando de poucos doentes graves e não iniciando o tratamento em todos os casos necessários.

Um estudo aponta que, no Brasil, temos um atraso de, em média, 9 dias no ciclo de transmissão de uma pessoa dita saudável até que ela seja identificada como portadora com sintomas relevantes (e seja internada). A demora em testar esses pacientes permite que eles tenham circulado por uma ou mais unidades hospitalares disseminando o vírus, como temos visto em muitos países.

Antes de aparecer uma morte pelo vírus em uma determinada região, centenas de pessoas já estão contaminadas, assintomáticas, ou apresentando sintomas, de leves a moderados, e estão por aí, circulando.

Somente o confinamento pode conter o avanço da epidemia.

Foi isso que a Itália e a China nos ensinaram, algo reforçado pelo conselho de medicina: somente o confinamento pode conter o avanço da epidemia.

Quando começam a ocorrer as mortes, o vírus já está instalado e se disseminando aritmeticamente no meio. Ainda tomando a China como exemplo, 86% das pessoas em Wuhan não foram diagnosticadas e estavam com o vírus, responsáveis por transmitirem 79% dos casos por lá, como a revista Science apurou.

“Eu suspendi minhas atividades na segunda-feira, dia 16/3, e não me arrependo. Muitas pessoas acham isso precoce, mas me senti literalmente impotente diante desta pandemia. Eu não me sinto capaz de ofertar um local 100% seguro para que pacientes circulem, mesmo reduzindo o atendimento a ¼. É ruim para a economia de todos, mas é necessário. E se o pico realmente for no final de abril (segundo epidemiologistas da Fiocruz), eu continuarei em casa protegendo a minha família e aos meus pacientes”. Ana Carolina Rocha, médica e palestrante internacional com 11 trabalhos apresentados em diversos congressos, doutoranda pela UFG e fellow do Texas Institute of Dermatology, tendo ela dedicado 15 anos de sua carreira à saúde pública no Brasil.

FONTE: Dra Ana Carolina Rocha (CRM 25482 – DF)


 

Araújo & Fazzito revela estudo ainda mais alarmante sobre efeitos neurológicos do COVID-19

Dados científicos publicados há décadas comprovam que alguns vírus instalados no sistema respiratório possuem também capacidades neuroinvasivas, já que podem migrar do trato respiratório para o sistema nervoso central (SNC). Baseados nestes estudos, médicos do Hospital Beijing Ditan – Pequim, notaram que o novo Coronavírus pode causar diferentes tipos de encefalopatia, incluindo encefalite e doenças neurológicas.

O estudo começou quando um dos pacientes internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Beijing Ditan apresentou sintomas associados à diminuição da consciência e seus exames de tomografia computadorizada do crânio não denotavam nenhuma anormalidade.

A equipe médica realizou, então, o sequenciamento genético em amostras de seu líquido cérebro espinhal que confirmou a presença do COVID-19. O diagnóstico, após as análises, foi de encefalite (inflamação no cérebro). Com o tratamento os sinais neurológicos do paciente foram restabelecidos. Após este caso, pesquisadores de Wuhan, na China, observaram manifestações neurológicas em 36,4% de seus pacientes infectados.

“Com este estudo e informações em mãos, nós, médicos brasileiros conseguimos estar mais preparados e nos antecipar caso tenhamos evoluções como esta nos infectados. Com esta base científica, saberemos quais métodos adotar para termos sucesso e eficiência nos tratamentos”, reforça o Dr. Antônio Santos de Araújo Júnior, Neurocirurgião do Hospital Sírio-Libanês.

Antes do COVID-19, já era sabido por pesquisadores que outros vírus, como o SARS e o MERS, já poderiam afetar o sistema nervoso de pacientes.


 

Brasileiros criam Sistema para Rastreamento de pacientes com Coronavírus

Na luta contra o Coronavírus, os brasileiros da startup beeIT desenvolveram um sistema de triagem rápida para identificar pacientes com suspeita de contaminação pelo Covid-19.

O objetivo do software – que será disponibilizado gratuitamente para hospitais e unidades de saúde de todo o Brasil – é reduzir a exposição do paciente contaminado com outras pessoas que estejam nas salas de espera dos pronto-atendimentos, diminuindo, desta forma, as chances de contagio e propagação da doença.

De acordo com o diretor da empresa, Sandro Pinheiro, o sistema é simples, funciona por plataforma online, a partir do preenchimento com os dados do paciente do Protocolo de Classificação de Risco padrão, que utiliza a classificação por cores para definir a prioridade do atendimento, além do preenchimento do protocolo da epidemia. “Em menos de 2 minutos, o software Salus orienta o enfermeiro da triagem sobre os procedimentos que ele deve adotar em cada caso. “Se for uma suspeita de Covid-19, por exemplo, informa as medidas que devem ser adotadas para evitar a contaminação, aplicando prevenção padrão ou por gotículas. Estas precauções vão deste o uso de máscaras e óculos até o isolamento total”, explica.

No atual cenário mundial, em que o vírus tem se alastrado rapidamente, o principal diferencial do sistema é que ele permite a rastreabilidade do paciente ainda na rede de atendimento. Por exemplo, depois de confirmado a contaminação de um caso, é possível identificar todas as pessoas que estiveram na sala de espera junto com o contaminado. “Se o software estiver integrado na rede pública, é possível mapear os pontos de atendimento por onde o infectado passou e quem teve contato com ele”, informa.

Pinheiro reforça que a ideia é propagar o uso do sistema em todo o Brasil. “O sistema havia sido criado, inicialmente, em um formato de comercialização. Mas, a partir do aumento dos casos, sentimos a necessidade de adaptá-lo de uma maneira que pudesse ser usado, sem custos, nos hospitais e unidades de saúde. Nossa equipe repensou o software e conseguimos deixá-lo acessível na plataforma Web”, conta o executivo, que completa: “Todos os nossos esforços reforçam a nossa missão, que é criar soluções tecnológicas humanizadas para a área da saúde. Não poderíamos nos isentar nesse momento”.

Os hospitais e unidades de saúde que queiram utilizar o serviço gratuitamente podem acessar o site www.beeit.com.br ou entrar em contato com a empresa pelo WhatsApp (51) 99792-7516.

Atualmente, já foram confirmados mais de 350 mil casos de Covid-19 no mundo, com mais de 15 mil óbitos. O único continente não atingido é a Antártida. No Brasil, até o momento, há mais de 1,6 mil casos confirmados e 25 mortes.

Atualmente, a beeIT possui sede em Porto Alegre, Santa Catarina e Chile. A empresa está presente com suas soluções e produtos em mais de 40 hospitais no Brasil e no exterior, sendo que, destes, quatro aparecem no ranking dos Melhores Hospitais da América Latina: Clinica Alemana (CH) – 2º lugar;  Hospital Infantil Sabará (SP) – 21º lugar,  Hospital 9 de Julho (SP) – 37º lugar e Hospital Brasília (DF) – 47º lugar. Em janeiro, esse número aumenta para seis, com a entrada no Hospital de Méderi – 32º lugar e Clínica Marly – 50º lugar, ambos na Colômbia.


 

Uruguai desenvolve teste para detectar Coronavírus

O governo do Uruguai anunciou na última sexta-feira a criação de seu próprio teste de detecção de Coronavírus. A novidade foi contada em uma conferência entre o Ministro da Saúde Pública, Daniel Salinas, o reitor da Universidade da República (UdelaR), Rodrigo Arim e Carlos Battyány, diretor executivo do Instituto Pasteur do vizinho. Essa conquista assegura o abastecimento no país de seu próprio teste e lhe proporciona independência sanitária quanto a esse item.

Os novos kits de diagnóstico de COVID-19 fabricados pelo Uruguai, que contribuirão para a segurança sanitária do país, estarão prontos dentro de um mês e permitirá alcançar cerca de 20.000 diagnósticos.

O diagnóstico não terá nenhum custo para os usuários. Conforme explicado pelo Ministro Salinas, as próprias instituições assumirão o investimento. De qualquer forma, parte do sucesso da invenção da Universidade da República e do Instituto Pasteur é uma técnica econômica, eficaz e com resultados rápidos (PCR em tempo real).

O objetivo não é substituir os outros kits de diagnóstico, mas limitar a dependência internacional deles. “Este kit não pretende competir com o setor privado, mas será direcionado aos setores mais carentes. Esse desenvolvimento marca um antes e um depois”, disse Salinas.

O Ministro também enfatizou que “isso permitirá que muitas pessoas ligadas à saúde, ao corpo de bombeiros, à polícia e ao Ministério da Defesa que tenham um exame negativo possam se integrar rapidamente a seus empregos e se diagnosticado positivo manter as medidas de isolamento correspondentes.”

Battyány, por sua vez, comentou: “Hoje,  todos os países precisam de kits de diagnóstico para controlar essa epidemia. O que nossos jovens pesquisadores representam é a adaptação do protocolo da Universidade de Hong Kong, que foi o primeiro protocolo validado do Organização Mundial da Saúde (OMS) para realizar o diagnóstico, adaptado às nossas condições nacionais e, assim, limitar a dependência internacional.”

Batthyány esclareceu que o Uruguai possui cinco robôs em instituições públicas e privadas, um no Hospital de Clínicas, cujo uso será relevante para acelerar o diagnóstico do material genético coletado nos kits. “Também estamos trabalhando com Udelar e com recursos do Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem) em um novo kit de diagnóstico que avalia a resposta imune dos pacientes, com o objetivo de confirmar a alta médica.”


 

Alabia desenvolve robôs para interagir com pacientes contaminados pelo COVID-19

Grande parte da população está em quarentena, praticando o isolamento social para impedir a proliferação do novo COVID-19. Mas os profissionais da saúde seguem se arriscando todos os dias para salvar vidas e encontrar maneiras eficazes de tratamento do vírus. Pensando nessas pessoas que não podem ficar em casa, a Alabia, empresa brasileira de soluções, desenvolveu uma tecnologia, com o uso de robô e inteligência artificial que pode ajudar na prevenção à contaminação do vírus.

A tecnologia desenvolvida pela Alabia foi utilizada nos hospitais da China durante a pandemia e se mostrou extremamente eficaz no combate a proliferação do vírus e já está disponível para uso no Brasil.

Os robôs estão aptos a interagir com pacientes suspeitos ou confirmados, ajudando no tratamento hospitalar, entregando remédios, alimentos e o que mais for necessário. Evitando assim, o contato entre esses pacientes e os profissionais da saúde.

“Estamos vivendo um momento delicado e difícil, que precisamos de todas as maneiras evitar contatos. Felizmente, contamos com profissionais que não se preocupam em arriscar a própria saúde para cuidar dos pacientes do novo COVID-19. Nossa preocupação era ajudar, reduzindo os riscos que esses profissionais correm. Conseguimos desenvolver uma tecnologia que ajuda a diminuir o contato direto com esses pacientes, sem deixar de entregar um tratamento com qualidade”, explica Paulo Teixeira, CEO da Alabia.

Programados também para oferecerem conforto aos pacientes, os robôs contam com uma interface amigável e humanizada. “Nós sabemos que o contato humano é importante, mas como ele não é indicado neste momento, deixamos o robô com as características mais humanas possíveis. A voz dele é agradável, ele é cauteloso, transmite informações e se preocupa com o paciente”, completa Teixeira.


 

Avaliação da eficácia da hidroxicloroquina, azitromicina e corticoides em pacientes com a COVID-19

Uma aliança entre o Hospital Israelita Albert Einstein, HCor, Hospital Sírio Libanês e Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet), em parceria com o Ministério da Saúde, inicia pesquisas para avaliar a eficácia e segurança de medicamentos para pacientes com infecção pelo novo coronavírus (COVID-19). A farmacêutica EMS apoia as pesquisas fornecendo os medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina. Participarão do estudo entre 40 e 60 hospitais.

A iniciativa, chamada de Coalizão COVID Brasil, contará com 40 a 60 hospitais do país para realizar três pesquisas. A primeira, Coalizão I, envolverá pacientes de menor gravidade internados por COVID-19. Nestes pacientes será avaliado se a hidroxicloroquina é eficaz em melhorar o quadro respiratório. Também será avaliado se adicionar o medicamento azitromicina, que pode potencializar a ação da hidroxicloroquina, terá efeito benéfico adicional. Serão incluídos nesta primeira fase 630 pacientes.

A segunda pesquisa, Coalizão II, envolverá casos mais graves, que necessitam de maior suporte respiratório. Nesta, todos os pacientes receberão o medicamento hidroxicloroquina, com o objetivo de verificar se a azitromicina tem efeito benéfico adicional, com potencial de melhorar os problemas respiratórios causados pelo novo coronavírus. Os centros participantes são os mesmos e serão incluídos em torno de 440 pacientes.

O terceiro estudo, Coalizão III, avaliará a efetividade da dexametasona, uma medicação com ação anti-inflamatória, para pacientes com insuficiência respiratória grave, que necessitam de suporte de aparelhos (ventilador mecânico) para respirar. Nesta pesquisa serão incluídos 284 pacientes.

Todos estes estudos serão liderados de forma simultânea pelas instituições HCor, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Sírio Libanês e a rede de pesquisa BRICNet. Os resultados, que deverão estar disponíveis em 60 a 90 dias, são essenciais para fornecer o melhor tratamento aos pacientes com a COVID-19 no Brasil.


 

Unifesp apoia projeto de rede para imprimir em 3D equipamentos de UTI usados no tratamento contra o coronavírus

Especialista em impressão 3D de próteses para a área da saúde, a engenheira biomédica Thabata Ganga, formada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em 2016, criou uma rede de designers, engenheiros e pesquisadores para produzir peças para máquinas hospitalares. O objetivo principal é suprir a necessidade de respiradores artificiais para a população que pode vir a adoecer por causa do COVID-19, infecção causada pelo coronavírus.

A ideia surgiu inspirada na experiência de dois italianos, Cristian Fracassi e Alessandro Romaioli, que produziram válvulas para consertar respiradores de um hospital na Itália por meio da impressão 3D.

A rede elaborada por Thabata conta com um cadastro online, onde profissionais de todo o país podem manifestar interesse em fazer parte do projeto. A engenheira também procurou os seus antigos professores da Unifesp buscando apoio e autorização para usar o laboratório de impressão 3D da Universidade.

Em ação

A reitoria da Unifesp, além de apoiar esse importante projeto, procurou pelo Ministério da Educação para pedir verba para comprar o material que deve ser usado na fabricação das peças. O intuito é desenvolver a rede com a ajuda do governo federal.

A docente e pesquisadora da engenharia biomédica Maria Elizete Kunkel, do Grupo de Biomecânica e Tecnologia Assistiva da Unifesp, é uma das apoiadoras do projeto junto com o laboratório de impressão 3D, o Biofabris. O laboratório é conhecido por ser um dos maiores e mais importantes da América Latina e referência em produção de próteses 3D de crânio.

A impressão 3D funciona de maneira que permite a manufatura de qualquer desenho feito do computador. Pelo fato de os equipamentos de uma UTI (unidade de tratamento intensivo) serem padronizados, algumas peças podem ser preparadas e deixadas no modo digital para posterior impressão.

Trata-se de um projeto que pode ser uma grande solução para uma emergência, que pode salvar vidas. Com o fim da pandemia, Thabata acredita que teremos um inventário dos equipamentos dos hospitais públicos feito pela rede colaborativa, mostrando o que funciona, o que está quebrado e o que precisa ser reposto.


 

IBM ajuda a trazer supercomputadores para a luta global contra o COVID-19

Em colaboração com o Escritório de Política Científica e Tecnológica da Casa Branca, o Departamento de Energia dos EUA e muitos outros, a IBM está ajudando a lançar o COVID-19 High Performance Computing Consortium, que trará uma quantidade sem precedentes de poder de computação – 16 sistemas com mais de 330 petaflops, 775.000 núcleos de CPU, 34.000 GPUs e contando – para ajudar pesquisadores de todo o mundo a entender melhor o COVID-19, seus tratamentos e possíveis formas de curas.

Como os supercomputadores podem nos ajudar no combate a esse vírus? Esses sistemas de computação de alta performance permitem que pesquisadores executem um número muito grande de cálculos em epidemiologia, bioinformática e modelagem molecular. Esses experimentos levariam anos para serem concluídos, se fossem trabalhados manualmente, ou meses, se realizados em plataformas de computação tradicionais mais lentas.

Ao reunir a capacidade de supercomputação em um consórcio de parceiros, incluindo IBM, Laboratório Nacional Lawrence Livermore (LLNL), Laboratório Nacional Argonne (ANL), Laboratório Nacional Oak Ridge (ORNL), Laboratório Nacional Sandia (SNL), Laboratório Nacional Los Alamos (LANL), National Science Foundation (NSF), NASA, Massachusetts Institute of Technology (MIT), Rensselaer Polytechnic Institute (RPI) e várias empresas líderes em tecnologia, podemos oferecer um extraordinário poder de supercomputação para cientistas, pesquisadores, médicos e agências governamentais, como eles respondem e mitigam essa emergência global.

Como exemplo poderoso do potencial, o IBM Summit, supercomputador mais poderoso do planeta, já permitiu que pesquisadores do Laboratório Nacional de Oak Ridge e da Universidade do Tennessee selecionassem 8.000 compostos para encontrar aqueles com maior probabilidade de se ligarem à principal proteína de “pico” do coronavírus, impossibilitando a infecção das células hospedeiras. Eles foram capazes de recomendar 77 compostos promissores de moléculas pequenas que agora podem ser testados experimentalmente. Esse é o poder de acelerar a descoberta por meio da computação.

Agora é preciso escalar, e a IBM trabalhará com os parceiros do consórcio para avaliar propostas de pesquisadores de todo o mundo e fornecer acesso a essa capacidade de supercomputação para os projetos que podem ter um impacto mais imediato.


 

Drones podem contribuir no combate ao Covid-19

Por serem dispositivos versáteis controlados remotamente, é possível encontrar maneiras estratégicas de se aplicar os drones na luta contra a disseminação do Covid-19. Por meio de testes realizados com alguns parceiros e organizações ao redor do mundo, a DJI encontrou quatro maneiras nas quais seus drones podem contribuir no combate à epidemia: inspeção e comunicação urbana, entrega de suprimento, verificação de temperatura corporal e esterilização de espaços públicos. Entenda mais:

Inspeção e Comunicação

Os drones são ferramentas poderosas para possibilitar a visualização e a comunicação em áreas extensas e de difícil circulação. Não à toa, tais dispositivos são amplamente utilizados em missões de resgate. Na China, essas características foram cruciais para estabelecer uma inspeção mais eficaz em áreas urbanas durante o pico da crise do Coronavírus, evitando que as forças de segurança e fiscalização chegassem perto das áreas infectadas para poderem realizar suas missões de monitoramento.

Entrega de Suprimentos

O bordão do momento é claro: fiquem em casa! Muitos governos ao redor do mundo têm encorajado a população a não sair nas ruas, a fim de evitar a exposição ao vírus. Nesta situação, o serviço de delivery é um meio para que as pessoas tenham acesso a produtos importantes, como remédios e alimentos, sem necessitar sair de casa.

O uso de drones para a realização de entregas de suprimentos pode ser uma maneira eficaz de se diminuir ainda mais a exposição. Por mais que o delivery com VANTs não seja ainda feito em escala global, alguns testes já foram realizados nos Estados Unidos e na República Dominicana.

A maioria dos drones podem facilmente ser adaptados para acoplar mecanismos de queda de cargas. Dessa maneira, é possível realizar entregas de pacotes de até 6 quilos – a quantidade de peso que, para esse tipo de operação, não oferece risco. Adotar essa medida pode ser especialmente útil em áreas onde a presença do vírus é confirmada, como hospitais que tratam pacientes que contraíram o Covid-19.

Verificação de temperatura

Na China, condomínios de apartamentos e outros prédios passaram a implementar um sistema para verificar a temperatura dos visitantes antes de admitir a sua entrada. A medida foi tomada para prevenir o contágio e, apesar de ter se mostrado positiva, ainda trazia um ponto de risco: a exposição daqueles que mediam a temperatura dos visitantes.

Para contornar esse risco, o time de engenheiros da DJI passou a estudar maneiras de adaptar seus drones que possuem câmeras infravermelhas para serem utilizados como uma espécie de termômetro. A maneira que encontraram foi a regulação da calibragem da câmera térmica infravermelha do drone, que, se feita da maneira correta, é capaz de permitir que o dispositivo realize uma leitura precisa da temperatura corporal dos indivíduos.

Apesar dos bons resultados encontrados pela equipe, é importante destacar que essa não é uma ação a ser aplicada em procedimentos médicos padrões – apenas em checagens rápidas como no caso da aplicação nos condomínios e prédios na China. Para conseguir coletar a temperatura de modo preciso, é necessário seguir o processo de calibragem corretamente (aos interessados, a fabricante de drones fornece informações sobre o procedimento. Basta fazer a requisição.

Esterilização de áreas públicas

Segundo informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), espaços públicos – como praças, parques, estações de metrô e outros – são locais com grande potencial de contaminação. Isso porque uma das características do coronavírus é conseguir sobreviver por horas, às vezes dias, em superfícies como mesas, cadeiras e outros objetos de superfície duras e sólidas.

Para diminuir os riscos de disseminação em espaços públicos, autoridades de saúde na China utilizaram drones para esterilizar uma área de, aproximadamente, 3 milhões de metros quadrados em Shenzhen. Para isso, fizeram uso da linha de drones “Agras”, comumente utilizada no setor de agricultura. Para levar a missão adiante, bastou colocar desinfetante no lugar de pesticidas e operar os aparelhos de maneira a cobrir todo o espaço público almejado.

Embora a eficácia deste novo processo de esterilização ainda esteja sendo medida para calcular os resultados de maneira precisa, a velocidade e as áreas cobertas no processo são incomparáveis. Com um tanque de 16 litros, drones de pulverização podem cobrir uma área de 100.000 metros quadrados em apenas uma hora.


 

Para ajudar médicos, maior aplicativo da área, usado por mais de 160 mil  profissionais da saúde, libera conteúdos com conduta para Coronavírus

A startup de saúde PEBMED, responsável pela criação do aplicativo de tomada de decisão clínica mais utilizado por médicos no Brasil, o Whitebook, liberou acesso gratuito para todos os conteúdos relacionados ao Covid-19. A medida foi anunciada após o registro de crescimento exponencial da pandemia. Segundo dados do Ministério da Saúde, 1.965 casos já foram confirmados até às 9h15 da terça-feira (24), em território nacional.

Para dar suporte à comunidade que não pode trabalhar remotamente, nas últimas semanas, os médicos conteudistas especialistas da PEBMED estão trabalhando intensamente na produção de conteúdos embasados e atualizados sobre o coronavírus – organizaram inclusive, um manifesto de apoio aos profissionais que pode ser conferido por meio deste link.

Prescrições, orientações para tratamento ambulatorial e hospitalar, além de instruções para realização de exames em pacientes suspeitos, são algumas das diretrizes que o aplicativo Whitebook oferece de forma totalmente gratuita aos profissionais médicos, inclusive àqueles que não são assinantes da plataforma.

“Nossa intenção é continuar apoiando os profissionais de saúde ao longo desse momento desafiador de combate à pandemia”, ressalta o CEO da startup, Bruno Lagoeiro. Os profissionais de enfermagem também vão receber apoio exclusivo e gratuito, por meio do app inteiramente direcionado a eles, o Nursebook. Conteúdos explicativos de conduta de síndrome de desconforto respiratório e higienização, estarão disponíveis por meio do app.

Todos os avanços que dizem respeito ao coronavírus, estão sendo retratados também pelo Portal PEBMED, que reúne estudos e notícias com fundamento científico sobre o universo da medicina. Nos últimos dias, nesse sentido, está oferecendo a cobertura em tempo real do vírus, destacando melhores instruções, casos clínicos e condutas. Os profissionais conseguem acompanhar, entretanto, um webinar completo e gratuito com dados de diagnósticos para saber como proceder em casos graves.

A startup nasceu sob o propósito de ser um apoio na tomada de decisão clínica de profissionais que são extremamente importantes para a sociedade. Reunindo mais de 160 mil médicos e cerca de 18 mil enfermeiros ativos nos apps, o suporte com informações atualizadas se faz cada vez mais necessário, para melhorar as condições de rotina e salvar mais vidas durante os desafios da pandemia.

Conteúdos oferecidos gratuitamente:

Acervo Covid-19 e coronaviroses

100% aberto, com apoio ao diagnóstico e tratamento, condutas na gravidez, prescrições, exames laboratoriais e novos conteúdos. Clique aqui.

Atualizações contínuas sobre o tema

Central de informações do portal PEBMED com publicações em tempo real, entrevistas, podcasts, estudos e outras novidades sobre a pandemia. Além disso há uma linha do tempo sobre o tema e suas principais atualizações. Clique aqui.

Página informativa

Está disponível uma página especial sobre o coronavírus com anúncios sobre novidades em redes sociais. Clique aqui.

Equipe de suporte aos usuários

Disponível no e-mail suporte@pebmed.com.br, no chat e nas redes sociais, para que os profissionais de saúde tenham acesso ao conteúdo.


 

Esperança da cura do coronavírus mobiliza mais de 1 mi de menções no Twitter em 12 dias

Debate é marcado por picos muito acentuados, que refletem a angústia pela descoberta de um medicamento eficaz; falas de Trump e Bolsonaro impulsionam menções à cloroquina e à hidroxicloroquina

Um levantamento da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (FGV DAPP) identificou cerca de 1 milhão de menções a possíveis drogas, vacinas e receitas contra o COVID-19 no Twitter, entre 11 e 22 de março, revelando a preocupação dos brasileiros na busca por um tratamento. O debate teve maior projeção em três momentos: no dia 12, com a notícia de que médicos cubanos teriam desenvolvido uma vacina para o coronavírus; entre os dias 17 e 18, por conta de uma declaração da Organização Mundial de Saúde (OMS), na terça (17), desaconselhando o uso de ibuprofeno contra ossintomas do COVID-19 e de uma onda de postagens desmentindo a eficácia de soluções caseiras para curar a doença; e entre os dias 19 e 22, após declarações de Donald Trump e de Jair Bolsonaro sobre os resultados preliminares de testes utilizando a cloroquina e a hidroxicloroquina.

Desinformação sobre vacina e curas caseiras

A partir do dia 12 de março, diversos usuários reagiram à notícia de que Cuba havia desenvolvido uma vacina eficiente para combater o COVID-19. O debate foi impulsionado por perfis de oposição ao governo, com destaque para uma postagem do líder do MTST, Guilherme Boulos, e gerou um pico de 46,2 mil mensagens. Nos dias 13 e 14, predominaram postagens desmentindo a notícia e explicando que o remédio se trata apenas de um antiviral que supostamente estava trazendo bons resultados no tratamento. O alcance da correção da informação, no entanto, foi menor, com 36,4 mil menções apenas.

A partir do dia 16, destacou-se uma onda de postagens irônicas e informativas sobre receitas caseiras que estavam sendo propagadas como possíveis curas para a doença. Entre as mais repercutidas, estava uma receita de alho em água recém fervida, recomendada como uma forma eficaz de combate ao COVID-19. Diferente da suposta vacina cubana, que foi propagada e desmentida no Twitter, o pico de menções sobre curas caseiras foi dominado por postagens que desmentiam sua eficácia, totalizando cerca de 46,2 mil tuítes.

A polêmica sobre o Ibuprofeno

O ministro da Saúde francês, Olivier Véran, alertou no sábado (14), em sua conta no Twitter, sobre os riscos do uso de ibuprofeno por pessoas que contraíssem o COVID-19. Uma publicação do ministro, juntamente com a declaração da OMS, na terça-feira (17), desaconselhou o uso do ibuprofeno parao combate dos sintomas – ainda que o órgão tenha anteriormente alegado não haver evidências científicas suficientes para fazer uma contraindicação – e gerou cerca de 32 mil interações no Twitter. No dia seguinte (18), 49 mil postagens repercutiram o comunicado da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) que reiterou não existir evidência científica que associe o ibuprofeno ao agravamento da doença. A agência, ainda, atentou que não há base científica para que os pacientes que já fazem uso de medicamentos com a substância interrompam seus tratamentos.

Novas drogas sendo testadas – cloroquina e hidroxicloroquina

Mais recentemente, a partir do dia 19, ganharam força menções às drogas que vêm sendo utilizadas em pesquisas científicas em diversas partes do mundo. Foram identificadas 163,5 mil menções às pesquisas que vêm sendo desenvolvidas a partir da cloroquina e da hidroxicloroquina. O anúncio de Donald Trump de que os Estados Unidos estão trabalhando em um medicamento a partir desse composto impulsionou o debate, com tuítes que lembraram a importância do cientista brasileiro Carlos Chagas, por seus estudos sobre a malária. Um vídeo publicado pelo presidente Jair Bolsonaro no sábado (21) gerou uma nova escalada de menções ao tema, somando 99,5 mil menções.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – que, na quinta-feira (19), havia informado que os medicamentos que contêm a substância não são recomendados ao tratamento da COVID-19 -, na sexta-feira (20), enquadrou a hidroxicloroquina e a cloroquina como medicamentos de controle especial, restringindo a compra. Em decorrência desses eventos, a cloroquina foi inserida na disputa política nas redes sociais. Por um lado, os perfis pró-governo defendem uma possível cura para o coronavírus, endossando as falas dos presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro, inclusive, exaltando a decisão do governo de estabelecer a produção de cloroquina pelo Exército. Por outro lado, perfis críticos salientam que o isolamento social ainda é a melhor medida; além disso, atentam para as indeterminações da eficácia da cloroquina e que a sua busca desordenada pode acarretar no desabastecimento para pacientes de outras doenças que utilizam o medicamento de forma contínua.


 

MORE Health lança autodiagnóstico do coronavírus (COVID-19)

Em 24 de março, a MORE Health, empresa de telemedicina global com sede no Vale do Silício, lançou uma ferramenta pioneira, em seis idiomas, disponível gratuitamente para o autodiagnóstico do COVID-19 no site covid19.morehealth.com.

A ferramenta de autodiagnóstico MORE COVID-19 foi desenvolvida por uma equipe de especialistas americanos e internacionais em doenças infecciosas, incluindo o Dr. Gary Schoolnik, ex-chefe de doenças infecciosas do Stanford Hospital e professor de medicina da Stanford University, e a Professora Wang Yan, diretora adjunta do departamento de doenças infecciosas do Primeiro Hospital da Universidade de Pequim. O Dr. Schoolnik dedica-se há muito tempo à pesquisa e ao tratamento de doenças infecciosas nos EUA e em todo o mundo. Atualmente ele trata de pacientes com COVID-19 nos Estados Unidos. A Professora Wang Yang especializou-se na prática de doenças infecciosas clínicas durante mais de 20 anos e tem experiência direta no tratamento de pacientes com COVID-19 e na assistência remota à equipe médica de Wuhan, em Hubei, sobre infecções graves por COVID-19.

A ferramenta de autodiagnóstico pode ajudar a orientar um usuário a decidir se ele deve se recuperar em casa ou ir para um local de teste determinado; pode ajudar os usuários a decidir se devem ligar para o telefone do serviço de emergência ou entrar em contato com seu clínico geral para obter ajuda. A ferramenta da MORE Health pode reduzir a ansiedade e o pânico da maioria das pessoas para as quais os testes não são necessários, e também pode identificar simultaneamente muitas pessoas que possivelmente estão infectadas, reduzindo a carga dos sistemas de saúde e ajudando a identificar rapidamente os pacientes de alto risco.

Para ampliar o acesso, a MORE Health tornou a ferramenta de autodiagnóstico totalmente gratuita para usuários e hospitais ao redor do mundo, a fim de ajudá-los a personalizar a ordem do seu próprio sistema de diagnóstico e tratamento. O site não tem anúncios e não coleta nenhuma informação pessoal.


 

Terapia com células-tronco mostra resultados positivos no tratamento da Covid-19

Enquanto cientistas do mundo todo estão trabalhando em uma vacina que seria eficaz contra o novo coronavírus, responsável pela pandemia de Covid-19, um grupo de pesquisadores chineses vem explorando uma abordagem terapêutica com células-tronco para o tratamento da doença.

De acordo com o Science and Technology Daily, jornal oficial do Ministério da Ciência e Tecnologia da China, sete pacientes gravemente doentes com a nova doença do coronavírus (Covid-19), foram tratados com células-tronco mesenquimais e apresentaram melhora significativa em apenas dois dias após o transplante do material. Os pesquisadores documentaram um declínio acentuado nos níveis de um importante marcador de inflamação, a proteína C reativa. O número de células imunológicas super-reativas despencou e os níveis de TNF-α – citocina envolvida na inflamação sistêmica, também caíram, enquanto os níveis da citocina anti-inflamatória interleucina-10 (IL-10) aumentaram. Nenhuma reação adversa foi observada, reforçando a reputação de segurança das células-tronco mesenquimais.

Segundo Nelson Tatsui, Diretor-Técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP, as células-tronco mesenquimais podem se renovar ou se multiplicar, mantendo o potencial de se desenvolver em outros tipos de células. “As células-tronco mesenquimais são multipotentes capazes de se diferenciar em vários tipos de células, como osso, cartilagem e gordura. O material também possui habilidades imunorreguladoras, promovendo a formação de novos vasos sanguíneos, a proliferação e diferenciação celular e inibindo a resposta inflamatória”, explica.

Apesar desses resultados serem extremamente positivos e levarem a novas abordagens para o tratamento da doença, Dr. Nelson pondera: “é importante ressaltar que essas pesquisas ainda são experimentais. Portanto, é necessária uma avaliação mais ampla, sempre seguindo os protocolos de segurança e eficácia definido por entidades de pesquisa e ética reconhecidas”, finaliza.


Empresa brasileira cria hub com informações e análises geográficas das ocorrências de COVID-19

Para ajudar a população brasileira a acompanhar os casos de contágio pelo coronavírus e ter uma fonte confiável de informações sobre as ocorrências, a empresa Imagem Geosistemas, distribuidora oficial da Esri no Brasil, criou o hub Coronavírus no Brasil, que reúne os principais dados referentes ao surto do COVID-19. O acesso é gratuito por meio do link: coronavirus-no-brasil-imagem-govfed.hub.arcgis.com

O grande destaque da plataforma é o mapa que apresenta os registros estaduais de casos suspeitos, confirmados, descartados e óbitos no Brasil. Com uma abordagem intuitiva e de fácil interação, o dashboard pode ser acessado pelo hub ou diretamente por meio do link: experience.arcgis.com/experience/c20767a343bc42178876b8f39bb004bf. “Este painel de consulta apresenta os resultados numa aplicação apropriada tanto para o monitoramento quanto para a exploração de informações”, explica Caio Riebold, Arquiteto de Soluções na Imagem Geosistemas.

O hub também traz uma aplicação que indica as áreas mais susceptíveis a casos letais do COVID-19, levando em conta, a partir de dados do Censo, a densidade demográfica e a proporção de pessoas idosas em todo o território nacional. “Esse mapa pode, inclusive, orientar o poder público na tomada de medidas preventivas de acordo com a susceptibilidade de cada região”, explica Letícia Mose, do departamento de marketing técnico da empresa. O acesso direto por ser feito pelo link www.arcgis.com/home/webmap/viewer.html?webmap=71fcc7f450d944cba6499bb340c7cb9b.

As duas aplicações foram criadas com base no Sistema de Informações Geográficas ArcGIS. Bastante utilizada no combate de disseminação de doenças, a tecnologia GIS – responsável por agrupar e cruzar as informações oficiais com insumos geográficos – foi, inclusive, utilizada na época da epidemia ebola, em 2014, a segunda maior epidemia da história que chegou a matar mais de 11 mil pessoas na África Ocidental. “Neste caso, um dos benefícios da utilização do ArcGIS, é que ele possibilitou a rápida publicação dos dados coletados pelas agências, em uma interface dinâmica e amplamente acessível ao público em geral”, explica Riebold.

Segundo o especialista, visualizar as informações em contexto geográfico facilita a análise do problema e, consequentemente, auxilia na rápida definição de respostas e tomada de decisões. “Uma tecnologia apresentando as distâncias entre registros de casos confirmados pode auxiliar o poder público com insumos para decidir se aquela é uma região de risco ou se são apenas casos isolados, podendo, desse modo, tomar medidas mais assertivas para controle ou prevenção de novos contágios”, conclui.

O hub Coronavírus no Brasil traz, ainda, um resumo das informações essenciais sobre o COVID-19: o que é a doença, como o vírus se manifesta no organismo, os principais sintomas, medidas de prevenção, o que fazer se for infectado e uma série de perguntas e respostas sobre o novo coronavírus.


 

Stratasys responde à pandemia da COVID-19 aumentando a produção de máscaras impressas em 3D

A Stratasys anunciou uma mobilização global dos recursos e experiência em impressão 3D da empresa para responder à pandemia da COVID-19. A iniciativa, que envolve a Stratasys, a GrabCAD, a Stratasys Direct Manufacturing e a rede de parceiros com capacidade de impressão em todas as regiões, tem como foco inicial o fornecimento de milhares de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) descartáveis para os profissionais da saúde.

A Stratasys e seus parceiros estão produzindo milhares de protetores faciais com armações de plástico impressas em 3D.

Nos Estados Unidos, a Stratasys estabeleceu uma meta inicial de produzir 5.000 máscaras do tipo escudo facial até 27 de março sem nenhum custo para os destinatários. Isso inclui uma moldura impressa em 3D e um escudo de plástico transparente que cobre todo o rosto. A capacidade de produção pode ser ampliada.

Qualquer loja de impressão 3D nos EUA que deseje ajudar a imprimir molduras plásticas pode preencher um formulário on-line para ser convidado a participar da iniciativa. As instruções completas de impressão e montagem do escudo facial estão disponíveis na página da Stratasys dedicada à COVID-19.

Um dos principais hospitais do mundo disse à Stratasys que eles usam 1.530 protetores faciais descartáveis toda semana, mesmo sem o surto criado pelo COVID-19, e que, no momento, está com o estoque para menos de seis dias, com a pandemia ainda em construção.

Segundo a empresa, a Medtronic e a Dunwoody College of Technology, empresa de tecnologia hospitalar sediada em Minneapolis, irão fornecer parte do material plástico da máscara.

“Estamos orgulhosos com a oportunidade de ajudar nesse momento. Vemos a manufatura aditiva como parte essencial da resposta à epidemia global da COVID-19”, afirma Yoav Zeif, CEO da Stratasys. “Os pontos fortes da impressão 3D – em qualquer lugar, imprima praticamente qualquer coisa e adapte-se rapidamente – fazem com que ela se torne um recurso importante para ajudar a resolver a escassez de peças relacionadas a protetores, máscaras e ventiladores médicos, entre outras coisas. Nossos colaboradores e parceiros estão preparados para trabalhar o tempo todo para atender à necessidade de impressoras 3D, materiais, incluindo os biocompatíveis, assim como peças impressas em 3D.”

A Stratasys tem inúmeras impressoras 3D profissionais disponíveis para enfrentar o desafio de produzir esse tipo de EPI em maior escala, principalmente nas instalações da Stratasys Direct Manufacturing, com sede em Eden Prairie, Minnesota, nos arredores de Austin, Texas e Valencia, Califórnia. Vários outros grandes fabricantes e instituições de ensino com impressoras 3D de maior capacidade também irão ajudar. Isso inclui o Instituto de Tecnologia Wentworth, em Boston, o Queensborough Community College, em Nova York, e o Savannah College de Arte e Design, em Savannah, Geórgia.

A Stratasys criou uma página (www.stratasys.com/covid-19) em que as organizações podem solicitar produtos impressos em 3D para ajudar na crise, oferecer capacidade de impressão em 3D ou solicitar impressoras ou materiais em 3D para fins médicos ou de segurança.

A Stratasys na América Latina, através de seu escritório regional, também está trabalhando em iniciativas locais em parceria com seus clientes, revendas autorizadas e outros players do mercado de impressão 3D para atender à demanda de dispositivos médicos que possam ser úteis no combate contra a disseminação do coronavírus.

A empresa também planeja responder à crise de outras formas. Uma iniciativa liderada por residentes em anestesiologia do Hospital Geral de Massachusetts, chamada de CoVent-19 Challenge, planeja pedir a engenheiros e projetistas que ajudem a desenvolver um novo ventilador médico de rápida implantação e outras soluções inovadoras para a falta desse tipo de equipamento. A Stratasys apoia o desafio e irá promovê-lo através de sua comunidade GrabCAD, que tem mais de 7 milhões de designers, engenheiros, fabricantes e estudantes.


 

Kaspersky doará suas soluções de segurança para instituições da saúde durante pandemia do COVID-19

A Kaspersky está disponibilizando gratuitamente seus principais produtos de segurança para organizações médicas com o objetivo de ajudá-las a ficar protegidas de ciberameaças durante a pandemia do Covid-19. A lista de produtos a serem doados por seis meses inclui o Kaspersky Endpoint Security for Business Advanced e o Kaspersky Hybrid Cloud Security (proteção de endpoints em SaaS), o Kaspersky Endpoint Security Cloud Plus e a proteção para o Microsoft Office 365 – Kaspersky Security for Microsoft Office 365.

A continuidade das operações e a proteção de dados são extremamente importantes para as organizações da área de saúde. Especialmente na situação atual, quando elas estão sob enorme pressão e precisam mobilizar todas as forças para ajudar as pessoas em um momento tão desafiador. Para hospitais e instituições da saúde, é fundamental garantir a estabilidade dos equipamentos e que os dados estejam constantemente disponíveis para as equipes médicas, além de também proteger a privacidade de informações essenciais de seus pacientes.

“Nesta situação crítica, as instituições de saúde estão sob imensa pressão e carregam uma responsabilidade enorme de salvar as vidas das pessoas e lutar contra a infecção. Médicos, enfermeiros e todas as equipes médicas assumem a maior parte da carga e, portanto, precisam de todo apoio possível. Nós achamos que é nosso dever respaldar a comunidade médica”, afirma Evgeniya Naumova, vice-presidente global de vendas da Kaspersky. “Para que essas organizações possam se concentrar no que é mais importante, nós oferecemos a elas a proteção da Kaspersky gratuitamente por seis meses.”

Juntamente com essa iniciativa, a Kaspersky também sugere que as instituições médicas sigam as práticas recomendadas de cibersegurança e implementem as seguintes medidas assim que possível:

  • Agendem treinamentos básicos de conscientização de segurança para as equipes médicas e administrativas. Eles devem abranger as práticas mais essenciais, como proteção de senhas e contas, segurança de e-mail, uso de dispositivos USB, segurança de computadores e navegação segura na web. Expliquem às equipes dos hospitais que há um risco crescente de ciberameaças em sistemas de TI das organizações da área de saúde.
  • Este é o momento certo para verificar as soluções de proteção dos hospitais, garantir que estejam atualizadas, configuradas corretamente e que abrangem todos os dispositivos dos funcionários. Acionem um firewall para ativar a proteção contra ameaças web. A solução de segurança deve incluir também proteção contra ransomware, pois essa é uma das ameaças comuns que visam organizações da saúde.
  • Garantam que todos os dispositivos médicos específicos, como respiradores, estejam configurados e atualizados corretamente. Se houver uma chance de que o número desses dispositivos aumente rapidamente, desenvolvam um procedimento exclusivo para instalar e configurar todos os novos dispositivos rapidamente.
  • Alguns hospitais estão contratando novas equipes para urgência, o que significa aumentar o número de endpoints, incluindo os dispositivos pessoais dos novos funcionários. Isso pode prejudicar a visibilidade e o controle da TI corporativa, então os serviços de TI devem prestar muita atenção para proteger esses novos dispositivos. É melhor ter perfis, políticas e licenças de segurança antecipadamente para simplesmente adicioná-los aos novos dispositivos quando necessário.
  • Verifiquem se a sua solução de segurança atual possibilita a compra de licenças suficientes para um número maior de dispositivos.

Para obter mais informações a oferta e sua disponibilidade, visite o blog da Kaspersky para empresas e entre em contato com a Kaspersky ou seus revendedores.


Hospitais ganham solução que estima, de forma preditiva, os recursos necessários para lutar contra a pandemia

A Paessler, empresa especializada em monitoração de redes, anuncia que seu fundador, Dirk Paessler, com apoio de vários desenvolvedores voluntários, participou do desenvolvimento do CovidCare. Disponível gratuitamente no link Covidcare, o CovidCare oferece aos administradores hospitalares e médicos a possibilidade de prever cenários potenciais de uso de recursos em meio à crise do COVID-19. A partir da análise de diversas informações estatísticas, o CovidCare informa, de forma preditiva, quantos recursos um hospital de uma determinada região geográfica irá necessitar para atender seus pacientes. Isso inclui dados como espaço (leitos) do Pronto Socorro, UTI e ambulatórios, volume de remédios e materiais necessários para tratamento dos pacientes, número de ventiladores mecânicos que deveriam estar disponíveis para atender a próxima leva de pessoas contaminadas pelo COVID-19, etc. A plataforma está disponível em oito idiomas, com outras versões em processo de desenvolvimento.

Embora esta solução tenha sido desenvolvida a pedido de um hospital alemão, o Covidcare pode ser usado por hospitais do mundo todo

A Paessler patrocinará esse projeto com recursos de diversos de seus departamentos (desde desenvolvimento até marketing).

Esse projeto foi iniciado pelo Prof. Dr. Harald Dormann, presidente de uma fundação alemã para medicina emergencial (Deutsche Stiftung Akut- und Notfallmedizin), do Hospital Municipal de Fürth, na Bavária, Alemanha. Sua preocupação era de que a clínica poderia esgotar seus leitos para cuidados intensivos devido a um número desconhecido de pacientes de coronavírus.

O Prof. Dr. Harald Dormann entrou em contato com o fundador da Paessler, Dirk Paessler, e lhe pediu para desenvolver uma ferramenta preditiva para estimar o fluxo esperado de pacientes do COVID-19 buscando tratamento no Hospital Municipal de Fürth. A meta era conquistar, com essa solução, cerca de 2 a 4 semanas de visibilidade. A primeira versão da calculadora foi colocada online após 2 dias, em 20 de março de 2020, após uma maratona de desenvolvimento da qual vários funcionários da Paessler participaram, trabalhando em seu tempo livre.

“Como membro de diversas equipes de crise e médico chefe de um departamento de emergência responsável pelo cuidado com mais de 250.000 habitantes, para mim é extremamente importante estimar, de maneira preditiva, os números esperados de pacientes”, explica o Dr. Dormann. Segundo o médico, quanto mais exato for o planejamento dos recursos feito com base em estimativas, melhor capacitado estará o hospital para atender pacientes neste momento de crise.

“Essa é a razão de termos desenvolvido o Covidcare – a meta é usar os cálculos dessa plataforma para planejar com a maior precisão recursos como pessoal, materiais e outras necessidades das unidades de terapia intensiva”. Na Clinic Furth, as equipes de gerenciamento de crise utilizam as informações geradas pelo Covidcare para implementar, em curto prazo, qualquer mudança que possa ser necessária. “Nosso objetivo é fornecer a todos os pacientes o melhor atendimento médico possível. Meus colegas dos prontos-socorros e clínicas estão convencidos de que uma solução como o Covidcare nos aproximará de nossa meta de bom atendimento médico em tempos de crise, além de nos capacitar a proteger os nossos funcionários”.

Uma representação detalhada sobre o desenvolvimento da Covidcare e sua conexão com a Paessler pode ser encontrada aqui: blog.paessler.com/covidcare-helping-hospitals-in-the-covid-19-crisis

Para documentação técnica, consulte dirkpaessler.blog/covidcare-covid-19-patient-number-predictor-en e covidcare.de.

Nota: Esse serviço online foi criado com muito cuidado, mas também sob extrema pressão temporal (menos de 72 horas desde a ideia até a operacionalização do website). Os profissionais responsáveis pelo desenvolvimento da plataforma estão confiantes de que os cálculos gerados pelo Covidcare fornecerão resultados úteis. Mas não é possível garantir isso, já que as premissas formuladas no modelo de cálculo se baseiam em literatura especializada publicada até o momento do desenvolvimento do software e, por isso, sujeitas a alterações futuras. É recomendável que o gestor hospitalar usuário do Covidcare verifique a plausibilidade, checando a relação entre os resultados calculados e os dados específicos inseridos na solução.


 

Wolters Kluwer Health cria mapa interativo para apoiar os esforços contra o Coronavírus

A Wolters Kluwer Health, especialista em fornecimento de informações para profissionais e estudantes da área de saúde, está engajada na luta contra o COVID-19. Com o objetivo de melhor suportar os profissionais da saúde neste difícil momento de emergência em saúde pública global, está não só disponibilizando gratuitamente no UpToDate® uma série de atualizações sobre a pandemia e suas complicações, como também criou um mapa interativo global que mede a intensidade de pesquisas clínicas a respeito do vírus. Além disso, os médicos brasileiros terão acesso gratuito, até o dia 30 de abril, aos cerca de 30 mil tópicos, relacionados a 25 especialidade no UpToDate .

“Com um legado de cerca de 30 anos, o UpToDate sempre tem estado presente para apoiar e promover os melhores cuidados aos pacientes ao redor do mundo e, nunca, nos furtaremos a esse compromisso. Nestes tempos mais difíceis, queremos apoiar esses profissionais de todas as formas possíveis”, enfatiza Denise Basow, MD, CEO, Clinical Effectiveness na Wolters Kluwer Health.

O mapa de intensidade de pesquisas clínicas

O mapa de bolhas interativo, desenvolvido por cientistas de dados, que sinaliza os casos de COVID-19 com base na intensidade de pesquisas clínicas sobre o tópico, traz informações globais e apoia médicos e agentes públicos de saúde no rastreamento do vírus. Ele foi construído com base na atividade de pesquisa clínica de mais de 1,9 milhão de médicos que estão atuando no atendimento e tem por objetivo ajudar na obtenção de insights preditivos para os casos que estão sendo reportados.

No mapa de bolhas também foram contabilizados os casos de COVID-19 reportados pela Johns Hopkins University. Em estudos anteriores (observando MERS e influenza)1,2, um aumento na intensidade da pesquisa correlacionou-se com surtos documentados. O recurso ilustra ainda como a intensidade de pesquisa tem aumentado com o passar do tempo em diversas regiões do mundo e também onde está diminuindo. Ele traz dados por país e também por estado, no caso dos EUA. Para ver o mapa ao vivo acesse: covid19map.uptodate.com/?utm_source=EPR&utm_medium=prWK_CoronaInfos&utm_campaign=PR

Recursos gratuitos de suporte à decisão clínica

Desde 1 de Fevereiro, os tópicos clínicos sobre o COVID-19 foram visualizados mais de duas milhões de vezes. Além disso, também está liberado o acesso a informações relacionadas a doenças infecciosas, medicina pulmonar e de cuidados intensivos, provendo informações relacionadas ao diagnóstico e à gestão do COVID-19 e suas complicações. Para apoiar os médicos no cuidado aos pacientes que voltam para casa após a hospitalização por COVID-19, as instruções de alta e as informações voltadas para o paciente estão agora disponíveis gratuitamente. O PDF para download inclui informações sobre os cuidados recomendados em casa e para acompanhamento da evolução do tratamento, medicamentos, tipos de atividades físicas indicadas e limitadas, entre outras. Todas essas informações estão sendo atualizadas constantemente pelo time editorial da Wolters Kluwer Health.

A Wolters Kluwer continuará disponibilizando recursos para os médicos que lutam contra o COVID-19 em todo o mundo. Para obter mais informações, adicione aos favoritos e visite a página recursos e ferramentas Wolters Kluwer COVID-19 (Coronavirus) em: healthclarity.wolterskluwer.com/coronavirus-resources.htm?utm_source=EPR&utm_medium=prWK_CoronaInfos&utm_campaign=PR


 

IBM lança novas tecnologias com IA para ajudar comunidade de saúde e pesquisa a acelerar descoberta de insights e tratamentos médicos para Covid-19

Hoje, no Dia Mundial da Saúde, à medida que a pandemia da COVID-19 avança, aqui na IBM continuamos a nos perguntar como as novas tecnologias baseadas em nuvem e IA e o conhecimento científico da nossa divisão de pesquisa – IBM Research – podem ajudar na batalha global contra o coronavírus.

Como parte desses esforços, estamos disponibilizando diferentes recursos novos e gratuitos da IBM para ajudar pesquisadores de saúde, médicos e cientistas de todo o mundo para acelerar a descoberta de medicamentos para a COVID-19: desde a coleta de informações até a aplicação das mais recentes informações genômicas sobre o vírus e identificação de potenciais metas para tratamentos, para criar novos candidatos a moléculas de drogas.

Apesar de alguns dos recursos ainda estarem em fase exploratória, a IBM os está disponibilizando para pesquisadores qualificados, sem nenhum custo, para ajudar na pesquisa científica internacional da COVID-19.

Simplificando a busca por informações

Agências de saúde e governos de todo o mundo acumularam rapidamente dados médicos e informações relevantes sobre a pandemia. Além disso, já existe também um amplo e rico histórico de pesquisa médica que pode ser relevante para a COVID-19. No entanto, como acontece com qualquer grande volume de fontes de dados díspares, é difícil agregar e analisar com eficiência essas informações, de maneiras que possam gerar insights científicos.

Para ajudar os pesquisadores a acessar dados estruturados e não estruturados rapidamente, estamos oferecendo um recurso de pesquisa de IA baseado em nuvem que foi treinado em um corpus de milhares de artigos científicos contidos no conjunto de dados de pesquisa aberta COVID-19 – COVID-19 Open Research Dataset (CORD-19), preparado pela Casa Branca e por uma coalizão de grupos de pesquisa e bancos de dados licenciados do DrugBank Clinicaltrials.gov e GenBank. Essa ferramenta usa nossa IA avançada e permite que os pesquisadores façam consultas específicas nas coleções de documentos e extraiam rapidamente o conhecimento crítico da COVID-19. Para saber mais e solicitar acesso, clique aqui. Vale lembrar que o acesso a esse recurso será concedido apenas a pesquisadores qualificados.

Ajudando na busca por tratamentos

O processo tradicional de descoberta de medicamentos passa por uma biblioteca de compostos que são rastreados, aprimorados e testados para determinar a segurança e a eficácia. Ao lidar com novos patógenos como o SARS-CoV-2, existe o potencial de aprimorar as bibliotecas de compostos com novos compostos adicionais. Para ajudar a atender essa necessidade, a IBM Research criou recentemente uma nova metodologia de IA generativa que pode identificar rapidamente novos peptídeos, proteínas, candidatos a medicamentos e materiais.

Aplicamos essa tecnologia de IA contra três alvos da COVID-19 para identificar 3.000 novas pequenas moléculas como possíveis candidatos terapêuticos à COVID-19. A IBM está liberando essas moléculas sob uma licença aberta, e os pesquisadores podem estudá-las por meio de uma nova ferramenta de exploração molecular interativa para entender suas características e relacionamento com a COVID-19 e identificar candidatos que possam ter possíveis propriedades para serem acompanhadas no desenvolvimento de medicamentos.

Para simplificar os esforços na identificação de novos tratamentos para a COVID-19, também estamos disponibilizando a IBM Functional Genomics Platform gratuitamente durante a pandemia. Construído para descobrir as características moleculares nos genomas virais e bacterianos, este repositório e ferramenta de pesquisa baseada em nuvem inclui genes, proteínas e outros alvos moleculares de organismos virais e bacterianos sequenciados em um só lugar com conexões pré-computadas para ajudar a acelerar a descoberta dos alvos moleculares necessários para a criação de medicamentos, tratamento e desenvolvimento de testes.

Um grupo seleto de colaboradores da IBM de agências governamentais, instituições acadêmicas e outras organizações já usam essa plataforma para estudo genômico bacteriano. E agora, aqueles que trabalham na COVID-19 podem solicitar a interface da IBM Functional Genomics Platform para explorar as características genômicas do vírus. O acesso à IBM Functional Genomics Platform será priorizado para as pessoas que estão conduzindo pesquisa relacionada à COVID-19. Para saber mais detalhes e solicitar acesso.

Informações sobre medicamantos e doença

Os médicos e profissionais de saúde nas linhas de frente do atendimento também terão acesso gratuito a centenas de materiais curados e baseados em evidência sobre a COVID-19 e conteúdo de doenças infecciosas da IBM Micromedex e EBSCO DynaMed. Usando essas duas soluções avançadas de suporte à decisão, os usuários terão acesso a informações sobre medicamentos e doenças em uma pesquisa única e abrangente. Os médicos também podem fornecer aos pacientes folhetos educativos simples, com informações médicas práticas e relevantes. O IBM Micromedex é um dos maiores bancos de dados on-line de referência para informações sobre medicamentos e é usado por mais de 4.500 hospitais e sistemas de saúde em todo o mundo. O EBSCO DynaMed fornece conteúdo clínico, incluindo revisões sistemáticas da literatura em 28 especialidades para tópicos abrangentes sobre doenças, condições de saúde e descobertas anormais, para temas altamente focados em avaliação, diagnóstico diferencial e gerenciamento.

A comunidade científica está trabalhando duro para fazer novas descobertas relevantes para o tratamento da COVID-19, e esperamos que o lançamento dessas novas ferramentas ajude a acelerar esse esforço global. Este trabalho também descreve nossa visão de longo prazo para o futuro da descoberta acelerada, onde grupos multidisciplinares de cientistas e médicos trabalham juntos para criar novas terapias de forma rápida e efetiva, auxiliadas por novas tecnologias com IA.

Para conhecer mais sobre as iniciativas da IBM em relação à COVID-19, desde educação, até saúde, assistência governamental, entre outros, por favor visite: IBM

Redação

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