Observatório da Atenção Primária à Saúde apresenta novos recursos e área conteúdo passa a fazer parte da plataforma

O Observatório da Atenção Primária à Saúde, plataforma desenvolvida pela Umane e que reúne dados e informações sobre saúde pública no Brasil, anuncia hoje novas abas no site com o objetivo de oferecer ainda textos, pesquisas e análises sobre a saúde pública no Brasil e favorecer a sua interação com gestores públicos, profissionais da saúde, instituições do terceiro setor, pesquisadores, estudantes, jornalistas e a sociedade civil em geral.

A “Biblioteca” reúne as principais bases de dados brasileiras, documentos de referência, produção científica e outros materiais produzidos pela Umane e/ou seus parceiros e estarão distribuídos em quatro coleções: Documentos Científicos, Documentos Umane e Parceiros, Base de Dados Documento de Referências”. Outra novidade será o Blog do Observatório, espaço dedicado a textos produzidos pela equipe da Umane sobre Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), fatores de risco e Atenção Primária à Saúde.

Do ponto de vista da interatividade, a plataforma inaugura um canal de relacionamento que permitirá a troca de informações e o diálogo entre os usuários e a equipe de suporte do Observatório.

Mais sobre o Observatório APS, que permite acesso fácil e rápido informações sobre a saúde no Brasil 

As DCNTs fazem parte da rotina diária de mais da metade dos brasileiros, são responsáveis por 70% de todos os óbitos anuais e representam gastos expressivos aos cofres públicos. Informações sobre indicadores de saúde que podem causar ou agravar essas doenças são essenciais para elaborar melhores políticas públicas e assim reduzir a sua incidência. Foi com esse objetivo que o Observatório da Atenção Primária à Saúde foi criado.

A plataforma permite que qualquer pessoa acesse dados do Ministério da Saúde e de outras bases de dados públicas (confira abaixo) de maneira amigável, ágil e simples e inova ao reunir e a organizar esses dados de maneira acessível. “Com isso, espera-se contribuir não só para a geração de conhecimento, mas também a criação de políticas públicas de saúde com foco na prevenção das DCNTs e no fortalecimento da Atenção Primária”, ressalta Erika Lopes, Especialista em Monitoramento e Avaliação da Umane.

O Observatório trabalha hoje com 16 bases de dados, entre elas o Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA), o Sistema de Informações Hospitalares (SIH), o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e a Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Vale destacar que os dados podem ser acessados por tema, por estado ou ainda por município. A plataforma também traz algumas informações socioeconômicas como o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).

Os dados estão organizados em quatro grandes temas: (1) dados socioeconômicos, como acesso a saneamento básico e habitação; (2) condições crônicas priorizadas, que tratam das DCNTs mais prevalentes, como hipertensão, obesidade e diabetes; (3) fatores de risco modificáveis, que podem agravar as DCNTs mas são evitáveis, como consumo de álcool, cigarro e alimentação não saudável e (4) atenção primária à saúde, como acesso e cobertura de serviços de saúde.

Para cada tema, há uma série de indicadores disponíveis para a consulta, como: gastos com internação hospitalar, mortalidade pela doença crônica, prevalência, número de internações e de dias de internações, entre outros.

“O Observatório é uma plataforma em contínuo aperfeiçoamento, de fácil acesso e navegabilidade, que facilita o acesso à informação e pode contribuir para ações de prevenção de doenças e promoção da qualidade de vida”, reforça Lopes.

Redação

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