Operadoras de saúde investem em tecnologia para a democratização da saúde

Responsáveis por prestar assistência à saúde, os famosos convênios são planos que ajudam os beneficiários a terem acesso a hospitais, consultórios clínicos e laboratórios com custo reduzido ou até mesmo zero. Contudo, para Cristian Rocha, CEO e cofundador da Laura, healthtech que usa inteligência artificial para democratização da saúde, diante da nova economia, mudanças de comportamento da sociedade e com o processo de digitalização do setor, é preciso que as operadoras passem a ter um papel mais ativo na coordenação e na promoção da saúde.

“Hoje, grande parte das operadoras só está presente na hora da doença de um paciente ou no envio do boleto no final do mês, e isso tem que mudar. A saúde não pode ser vista apenas como tratar doenças, mas sim encontrar formas de manter a população sadia, física e mentalmente. E a tecnologia tem auxiliado nesta missão, seja por meio de aplicativos ou plataformas de teleatendimento, ou até mesmo fornecendo insumos para um cuidado mais preditivo e centralizado na prevenção de enfermidades e seus casos mais sérios”, afirma Rocha.

Não à toa, investimentos em ferramentas tecnológicas para a saúde têm registrado um verdadeiro boom nos últimos tempos. De acordo com dados do Healthtech Report de 2020, as startups da área tiveram um salto de 248 para 540, fornecendo mecanismos para teleatendimentos, Big Data e Inteligência Artificial, por exemplo. Além disso, a nova economia na saúde projeta investimentos de até US$ 10 bilhões em tecnologia na América Latina até 2022.

Com isso, as operadoras de saúde têm um grande leque de possibilidades para otimizar seu modelo de negócios e se inserir de maneira efetiva na democratização e personalização da saúde dos beneficiários daqui para frente. Dentre elas, a própria telemedicina e telepsicologia, pois garante comodidade, rompe as barreiras físicas, e proporciona mais agilidade e melhor custo-benefício aos pacientes, além de auxiliar no desafogamento das instituições por conta dos atendimentos remotos. Além disso, a promoção do cuidado desde o início da jornada do paciente permite uma apuração melhor e tomadas de decisão mais assertivas por parte dos profissionais, evitando o agravamento das doenças e custos desnecessários com exames e medicamentos por parte dos planos de saúde.

Com um público em busca de personalização, agilidade e mais preocupado com o bem-estar, englobar serviços que vão além de marcar consultas por aplicativos também é de suma importância para se manter presente na vida dos pacientes. Um bom exemplo disso são as Unimeds que estão adotando a tecnologia da Laura para serviços extra-hospitalares. A plataforma tem auxiliado no cuidado de ponta a ponta dos pacientes por meio de tecnologias cognitivas que acompanham toda sua jornada, entendendo os riscos e realizando os direcionamentos necessários – acompanhamento pela própria assistente virtual, teleconsulta com médicos ou psicólogos ou encaminhamento para uma instituição de saúde em casos mais sérios.

“Esta é uma forma de prestar um cuidado mais personalizado, moderno e assertivo para os pacientes, evidenciando a preocupação em trazer cada vez mais soluções que agreguem valor e segurança para os beneficiários”, finaliza o CEO da Laura.

Redação

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