“Posso dizer que os profissionais do hospital se tornaram meus heróis”, essa é a fala da enfermeira Cátia Peter Alves, que tem motivos de sobra para comemorar. A paciente, agora curada da Covid-19, ficou internada por 14 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), gerido pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG), em Goiânia (GO).
Moradora da cidade Inhumas, Cátia deu entrada na unidade no dia 8 de agosto e permaneceu até o dia 28, passando o maior tempo internada na UTI do hospital. Após receber alta, a enfermeira gravou um vídeo, como forma de agradecimento ao HDT pelo atendimento recebido.
Desde a equipe de médicos, de enfermagem, de fisioterapia, de psicologia, da terapia ocupacional, até os profissionais do laboratório, da nutrição, da assistência social, do administrativo e da limpeza foram lembrados pela paciente, que por ser enfermeira, já possuía uma vivência no cotidiano hospitalar. “Durante a minha internação fui assistida e acolhida de forma espetacular. Fiquei encantada com a competência, profissionalismo e principalmente pela empatia de cada um, que cuidaram da minha vida como se fosse a vida deles. Hoje estou em casa, em recuperação e quase pronta para continuar vivendo normalmente”.
A enfermeira do HDT, Magda Cristina Tolentino, que acompanhou a paciente durante a internação na unidade, ressalta que o reconhecimento é um incentivo para qualquer profissional, especialmente na área da Saúde. “Costumo falar que eu como enfermeira escolhi estar dentro do hospital, já os pacientes estão porque precisam. O cuidado vai além do conhecimento técnico, por isso sempre procuro fazer meu trabalho com muito amor e carinho. Fico lisonjeada pelo reconhecimento dela”.
Atendimento
Referência no país para o tratamento de doenças infecciosas e dermatológicas, o HDT, em 43 anos de funcionamento, tem um histórico de relevantes serviços prestados à saúde pública de Goiás. Ao longo dos anos, o hospital esteve ao lado da população atuando em vários surtos epidêmicos como o da meningite, do sarampo, da febre amarela, do ebola, da hepatite, da leishmaniose, da malária, do H1N1, entre outras. Desde o início da pandemia pelo novo coronavírus a unidade vem tomando medidas de prevenção e controle no enfrentamento à Covid-19.
