Os bebês recém-nascidos considerados prematuros extremos, e impossibilitados de se alimentarem por via oral, estão realizando a colostroterapia na maternidade Perinatal, no Rio de Janeiro (RJ). Trata-se de uma terapia oral com colostro materno cru que é inserido, em pequenas gotas, no lábio do pequeno e que absolvidos pela mucosa gástrica ativam o sistema imunológico do prematuro. Além de proteger contra infecções, a prática auxilia o vínculo entre a mãe e o bebê, amenizando o distanciamento por ele estar na UTI Neonatal.
O método pode ser utilizado quando o prematuro estiver de jejum, especialmente nas primeiras 24 horas de vida. Para isso, a mãe do recém-nascido deve ser auxiliada no ambiente de terapia intensiva da UTI, com profissionais capacitados e aptos que deem assistência no momento da ordenha e coleta. “A colostroterapia é realizada até sete dias após a data de nascimento do bebê. Percebemos que durante esse período as mães se sentem mais úteis e fortes, além de estarem protegendo seus filhos de infecções. A prática só traz benefícios”, aponta Sandra Mara, enfermeira de rotina da Perinatal.