Prematuridade: Novembro Roxo traz alerta de especialistas em alta complexidade

Novembro é o mês roxo no calendário de cores que remetem às datas da saúde. É o Mês da Prematuridade. Os bebê prematuros são aqueles que nascem antes de alcançar o termo da gestação. Consideramos que o feto está “a termo” quando ele já completou 37 semanas de gestação A gravidez e a formação ideal de um bebê duram 40 semanas. Já os prematuros nascem antes de 37 semanas completas. Existem casos graves, de prematuros extremos, que nascem ainda mais cedo, antes das 28 semanas e correm mais risco de vida. Os principais problemas do prematuro extremo são em órgãos que, apesar de formados, ainda não estão maduros, ou seja, prontos para a vida fora do útero. Todos os esforços devem ser direcionados para que o bebê alcance a maturidade mas, se não for possível, ter à disposição uma boa assistência em locais com estrutura para tratar os bebês prematuros.

A prematuridade pode ser espontânea, quando a gestante entra em trabalho de parto antes de completar as 37 semanas, ou causada por uma complicação da gravidez, como por exemplo a hipertensão, o diabetes, condições adversas do colo uterino, gemelaridade, rotura prematura da bolsa, infecções maternas, bem como o descolamento da placenta e placenta prévia (quando a placenta está implantada na parte inferior do útero, entre o bebê e o colo uterino).

“A prematuridade também está ligada às malformações fetais. Um bebê, com a gestação a partir de 16 semanas já está formado. Pode-se dizer, no entanto, que está em uma situação segura somente quando nasce, mas a partir de 32-34 semanas, com o uso de corticoide antenatal e o surfactante artificial já considero um momento mais seguro desde que nasça com o suporte de um neonatologista e num local de atendimento especializado”, destaca Jofre Cabral, Diretor Médico da UTI Neonatal da unidade Laranjeiras da Perinatal Perinatal Rede D’Or em Laranjeiras, e é uma referência no atendimento de prematuros. “Em linhas gerais, acreditamos que um primeiro parto prematuro aumenta em 30% as chances de outro parto prematuro. Como a prematuridade tem causas variadas, é preciso avaliar caso a caso para dar uma posição precisa”, situa Renato Sá, Chefe do Serviço de Obstetrícia da Perinatal-Rede D’Or.

Eventos da Perinatal Rede D’Or lembram o Dia Mundial da Prematuridade (17/11)

Para lembrar a importância dos cuidados dos quais os bebês prematuros necessitam, bem como a importância do acolhimento das famílias, a Perinatal Rede D’Or promove uma série de ações em alusão ao Mês da Prematuridade. No dia 16, às 16h uma live no Instagram @grupo.perinatal tratará da “Colostroterapia”, com a enfermeira da UTI Neonatal, Sandra Mara; a nutricionista Carolina Hissi, que atua no lactário e a fonoaudióloga Erika Eliziário, todas profissionais da unidade Perinatal Laranjeiras.

Dia 17, a partir das 9h30, no Canal do Grupo Perinatal no YouTube, será promovida a palestra “Prematuridade e Transdisciplinaridade”, com Alan Araújo Vieira, Professor da Universidade Federal Fluminense e Consultor Médico da Perinatal Rede D’Or. Esta voltada para profissionais de saúde.

Dia 18, às 19h, também no Instagram da Perinatal Rede D’Or, é a vez do tema “A experiência da mãe de UTI”, com Helena Aguiar, psicóloga da Perinatal e a mãe do Bernardo, bebê que passou por 158 dias de internação, Carolina Miranda.

No dia 24, a programação é encerrada com a live no Instagram: Da gestação ao pediatra- A importância do acompanhamento prematuro, às 16h, com Jofre Cabral, Diretor Médico da UTI Neonatal da unidade Laranjeiras e Renato Sá, Chefe da Obstetrícia da Perinatal.

Redação

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