Presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo fala da atuação do Parlamento na pandemia

Ciclo de Palestras Pandemia Covid-19, realizada em ambiente virtual

O presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, deputado Carlão Pignatari, falou sobre a atuação do Parlamento paulista no enfrentamento à pandemia da Covid-19 em evento virtual realizado nesta segunda-feira (17) pela OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil – Seção São Paulo).

O ciclo de palestras começou pela manhã. O presidente da Alesp sucedeu o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta. Durante o encontro, o parlamentar destacou ações efetivas da Assembleia tanto na contenção de gastos, como na destinação de verbas para a saúde.

“Estamos fazendo o nosso papel, para sairmos dessa grande crise de saúde e econômica”, afirmou Pignatari. “A Assembleia no ano passado foi o único Parlamento do Brasil que teve imediatamente a redução de folha salarial dos deputados”, completou.

O parlamentar enfatizou também o repasse de 80% do Fundo Especial de Despesas da Casa para a área da saúde, e a medida de redução de salários e verbas de gabinetes, que ocorreram pela aprovação do Projeto de Resolução 13/2020. Os subsídios dos deputados foram reduzidos em 30% e as verbas de gabinete cortadas em 40%.

As ações, somadas, destinaram R﹩ 202 milhões ao governo do Estado para enfrentamento da pandemia.

Expectativa

Na ocasião, Carlão destacou a situação de fragilidade da economia. “A única coisa que pode nos salvar é a vacinação em massa”, declarou.

No momento, o prédio 9 de Julho, sede da Assembleia, está fechado para visitantes e funcionando com capacidade reduzida. Segundo Pignatari, a possibilidade é “a partir de junho iniciar a abertura gradual”, e para os trabalhos do Parlamento, “mesmo após a contenção da doença, a expectativa é continuar realizando reuniões virtuais”, disse.

O presidente do Parlamento aproveitou a oportunidade para defender a vacinação em massa da população, a higienização, o uso da máscara e o distanciamento social dentro do possível. Ele criticou as festas clandestinas. “São o fim do mundo”, disse.

Redação

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