Programa visa reduzir uma das principais causas de custos com saúde no Brasil

A dor nas costas é a doença que mais causa afastamentos no Brasil. Além de influenciar no desempenho e na produtividade dentro do trabalho, a condição afeta qualquer atividade do dia a dia, desde a mais complexa até a mais simples, refletindo na saúde emocional.

Problemas de coluna representam 28% do custo total com ortopedia, seguidas por joelho, quadril e ombro – sendo algumas delas, responsáveis também por altos custos indiretos para as empresas. Há ainda tendência de aumento destes custos ao longo dos anos. Para uma empresa, ter funcionários afastados pela doença significa aumento de custos diretos com planos de saúde, como internações e Pronto Socorro – além de custos indiretos, como Fator Acidentário de Prevenção (FAP) e Seguro de Acidente de Trabalho (SAT).

O FAP e o SAT, contribuições adicionais que incidem percentualmente sobre a folha de pagamento, podem representar um valor alto para a empresa dependendo das alíquotas referentes à atividade econômica desenvolvida (CNAE). De acordo com o CNAE e do histórico de uso da previdência, o SAT pode gerar um impacto na competitividade das empresas dentro do setor, pois o valor de contribuição pode variar de 0,5 a 6% na folha de pagamento.

A SOLUÇÃO

Pensando nisso, a Sharecare desenvolveu o programa Gestão em Ortopedia, que trata um conjunto de lesões na coluna, ombros e joelhos. A partir de uma análise do perfil da população, o programa estabelece o grau de elegibilidade de cada indivíduo, identificando condições como dor na coluna, hérnia de disco, lesões nos joelhos, nos ombros, entre outras condições.

O programa é desenvolvido com a utilização de tecnologia e telemonitoramento, que permite acompanhar a saúde das pessoas à distância, para as pessoas com nível baixo e médio de dor, em qualquer lugar do país. Para dor mais intensa, dentro dos conceitos de cuidados contínuos e integrados, a solução propicia o contato do paciente com a rede de médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos e educadores físicos, com o foco em prevenção, além do acompanhamento de alta hospitalar, evitando casos de reinternação.

Por meio do acompanhamento da evolução da dor, é possível ter um diagnóstico e um tratamento adequado, que vai além do tratamento das lesões. A gestão do cuidado é abrangente e envolve o equilíbrio do corpo de forma global, incluindo a conscientização em adotar hábitos saudáveis.

“Cerca de 30% da população geral faz algum procedimento em ortopedia em um período de 12 meses. E a prevalência dos sintomas cresce com a idade”, afirma Dra. Ana Cláudia Pinto, diretora de Produtos e Soluções Digitais da Sharecare Brasil. “Para as empresas, além dos custos diretos em ortopedia, há ainda os custos indiretos, como afastamentos, absenteísmo e queda de produtividade. Por isso, buscamos engajar os próprios colaboradores e beneficiários, das empresas e operadoras de saúde, no cuidado individual diário”, completa.

A solução permite, ainda, identificar e acompanhar fatores de saúde que são erroneamente encaminhados às clínicas de fisioterapia, como problemas de coluna e dores generalizadas relacionadas à fibromialgia e a neuropatia diabética, depressão, entre outras dores crônicas. Para isso, como recurso adicional do programa Gestão em Ortopedia, completando o cuidado contínuo, há a possibilidade de associar os cuidados relacionados às doenças crônicas, no programa Gestão de Crônicos, e à terceira idade, no programa Envelhecimento Saudável.

RESULTADO

Para as operadoras de saúde, o gasto com ortopedia representa cerca de 10% do custo total do sinistro e 80% deste gasto estão relacionados às internações e cirurgias. Para as empresas, a melhora nas condições de trabalho bem como na prevenção de acidentes de trabalho, podem reduzir o valor do Fator Acidentário de Prevenção (FAP) e do Seguro de Acidente de Trabalho (SAT), hoje também denominado Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa Decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho (GILRAT), reduzindo os custos de contribuição previdenciária.

Neste sentido, um dos diferenciais do programa é o trabalho em conjunto com a rede prestadora parceira da operadora de saúde, assim como a área de saúde ocupacional da empresa e ambulatórios, que possibilita desenvolver ações eficazes no controle do FAP e SAT. Como frutos, o programa reduz custos com internações, absenteísmo e queda de produtividade e aumenta a competitividade, o bem-estar e a qualidade de vida dos colaboradores ou beneficiários.

Redação

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