A Prontmed, healthtech que atua com foco na inteligência de dados para o mercado de saúde, inovou a coleta de informações para pesquisa. Desde suas origens, compreendeu a importância da estruturação e da parametrização de dados, requisito necessário para acelerar pesquisas científicas e estudos de outra natureza.
Essa orientação ao atendimento clínico de forma estruturada e parametrizada, permite ao médico e a outros profissionais de saúde, rápido acesso a dados que podem fomentar pesquisas científicas e relatórios administrativos em geral.
Hoje, na chamada era dos dados, pode parecer corriqueiro dispor de uma ferramenta de prontuário eletrônico orientado à produção de dados parametrizados. Não era assim 20 anos atrás, época em que, os prontuários eram em papel e o registro, a consulta e o levantamento de informações eram feitos manualmente. Ainda hoje, embora existam sistemas sofisticados de gestão, em geral os módulos de prontuários são difíceis de usar ou baseados em texto-livre, o que dificulta o levantamento de dados.
A história por trás da orientação da Prontmed à pesquisa começa no início dos anos 2000. Nessa época, o Serviço de Reumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) contratou a empresa para desenvolver um prontuário eletrônico sob medida. O objetivo era criar um sistema que facilitasse o registro e a coleta de dados, de forma que facilitasse o atendimento ao paciente e levantamento de dados estatísticos para pesquisa. O desafio era criar um sistema fácil de usar: de forma que médicos de diferentes gerações notassem as vantagens em trocar o modelo em papel pelo eletrônico em suas rotinas do dia a dia, mas robusto o suficiente para permitir cruzamentos de dados e geração de relatórios diversos.
Depois dessa experiência bem-sucedida na Reumatologia, o Prontmed foi sendo adotado, aos poucos, em outros serviços do HC-FMUSP, e foi se aperfeiçoado cada vez mais, sempre de acordo com uma visão médica, as especificidades de cada clínica, a aplicabilidade a pesquisa.
Hoje, além de continuar em diversos serviços do Hospital das Clínicas de São Paulo (HC-FMUSP), o Prontmed é adotado em serviços médicos e de outras áreas de saúde na PUC-Campinas, Unicamp, Centro Universitário do Pará (CESUPA), entre outras.
“Um dos nossos diferenciais está em prontuários customizados com dados estruturados, construídos a partir da visão do médico. Oferecemos uma espécie de ‘visão de raio X’ sobre o perfil de pacientes da instituição. Com isso, otimizamos a geração de indicadores clínicos e administrativos, criando um sistema que gera dados e permite, assim, multiplicar a produção dos trabalhos científicos e acelerar pesquisas”, explica Wang Sen Feng, co-fundador da Prontmed.
Em um hospital escola com prontuário Prontmed, os alunos contam com um guideline que padroniza ensino para realizar atendimentos, que inclui, por exemplo, etapa de exame físico, sugestão de perguntas que devem ser feitas no momento da consulta. Há telas específicas para cada diagnósticos/grupo de diagnósticos e suas condutas. O template de Artrite Reumatoide, por exemplo, tem uma ferramenta Escala Visual Analógica (EVA) para quantificar a intensidade da dor, índices para mostrar até que ponto a doença afeta a qualidade de vida. Em doenças dermatológicas, as informações de localização de lesões são apresentadas em forma de imagens, o que facilita tanto para o médico que acompanha o paciente quanto para a geração de dados. No sistema de odontologia, há representações visuais para mostrar a situação de cada dente – se tem implante, se passou por tratamento de endodontia, por exemplo.
O sistema dispõe também de um Painel Gestor, uma ferramenta que ajuda os gestores de escolas médicas a ter facilmente acesso a dados em gráfico, de produtividade por especialidade, por ambulatório, por profissional, por aluno.
“Se os dados são o novo combustível do mundo, o Prontmed é a refinaria que fornece à comunidade médica e de saúde parâmetros para a produção e o cruzamento de dados com diversos níveis de refinamento. Dispomos aos nossos clientes inteligência para melhor atender o paciente e fomentar a pesquisa”, conclui Wang.
Muito interessante a ferramenta.