A música como terapia para pacientes em diversos tratamentos já é bastante utilizada e há vários estudos pelo mundo que comprovam a sua eficácia. No entanto, hoje os próprios médicos estão usando a música como uma atividade paralela para a redução de stress ou produção de endorfina, hormônio que ao ser liberado, dá a sensação de prazer. E nesse momento, muitos médicos e demais profissionais da saúde encontram-se exauridos em função da dedicação ao longo da pandemia.
Um exemplo disso é a médica e anestesista de SP, Rosa Avilla. Após contrair Covid-19 e ter que lidar com sequelas, a médica, que antes de optar pela medicina estudava canto, agora se divide também na função de cantora e compositora. Ao longo da pandemia, tem realizado lives (com mais de 2 mil visualizações por edição) em que traz para um estúdio outros médicos, que como ela, fazem da música uma carreira paralela. E agora, logo após lançar o disco ‘Te Seguirò‘, se prepara para um novo álbum e jazz, que será lançado em janeiro, e apresenta um single do clássico ‘Beatriz’, de Edu Lobo e Chico Buarque, em italiano. Assista:
Para Rosa, “a medicina e a música são artes que curam: a primeira, dos males do corpo, a segunda, da alma. Parece clichê, mas temos estudos científicos mostrando benefícios específicos da música em determinadas áreas da medicina”. E continua “nesse momento, as pessoas precisam ser acalentadas, e a música pode ser um instrumento para aliviar a dor, uma abstração”. Anestesista, é também Mestre em Psiquiatria e Psicologia Clínica pela UNIFESP, é coordenadora do curso de pós graduação em anestesia e com vários projetos de pesquisa ligados ao uso de drogas por populações específicas.
Informações: www.youtube.com/channel/UCjgQVLV-ciE82RE7NiCN7Zg