Quatro dicas para fazer o gerenciamento do fluxo de atendimento em hospitais

Além de contar com profissionais da saúde altamente capacitados, os hospitais precisam ter processos que funcionem perfeitamente, como uma verdadeira engrenagem. A atenção ao gerenciamento do fluxo de atendimento é chave para que todos os pacientes tenham as necessidades atendidas, diminuir o tempo de espera, reduzir os custos operacionais e aumentar a produtividade. Assim, em um cenário com tantos desafios, esta gestão se torna ainda fundamental.

De acordo com levantamento feito pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp), feito com estabelecimentos da capital e do interior entre os dias 12 e 19 de janeiro de 2022, quatro em cada 10 hospitais apontaram espera de duas a três horas e 32% informaram que tinham filas superiores a três horas. Segundo o índice da Confederação Nacional de Municípios (CNM), divulgado dia 14 de janeiro deste ano, 93,9% das cidades brasileiras tiveram aumento no número de cidadãos com sintomas gripais, recorrendo à ajuda médica em postos e hospitais.

Assim, levando em consideração que os profissionais não podem ficar sobrecarregados e que é preciso acompanhar de forma otimizada a quantidade de pacientes atendidos, Anthony Eigier, CEO na NeuralMed, listou quatro dicas para que hospitais façam um correto gerenciamento do fluxo de pessoas. A startup desenvolve soluções de auxílio à triagem e fluxo de pacientes nas instituições de saúde, utilizando a inteligência artificial para analisar imagens e textos médicos.

1 – Priorize a triagem

Atender aos pacientes por nível de emergência resulta em processos mais eficazes e por isso a triagem é importante, já que nesse momento os profissionais conseguem saber quais são os casos mais críticos. “Utilizar protocolos de seleção é algo essencial para todas as instituições, para que não ocorram perdas e piora nos quadros clínicos dos pacientes. Quando o assunto é saúde, segundos fazem toda a diferença. Priorizando a triagem, há otimização de tempo e o encaminhamento correto”, explica Eigier.

2 – Tenha as informações organizadas

Atenção aos processos burocráticos e aos dados também é um ponto importante da gestão, para o CEO. “Se as informações não estiverem cadastradas e organizadas corretamente, profissionais perdem o controle sobre entrada e saída de pacientes, bem como quais são os casos que mais precisam de atenção. Diante disso, as instituições devem investir em bons sistemas e soluções”, diz.

3 – Invista em diversas tecnologias

Além de ajudar no tratamento de pacientes, as tecnologias são aliadas do gerenciamento de pessoas. “A telemedicina, por exemplo, diminui o fluxo de pessoas nas instituições de saúde, trazendo otimização de tempo e oferecendo mais praticidade. Por meio do uso de plataformas especializadas na leitura de documentos e diagnósticos, é possível evitar que informações importantes sejam perdidas. Na atualidade, também existem vários sistemas que possibilitam a organização de rotinas, que integram procedimentos e trazem fácil acesso de dados para médicos”, afirma Eigier.

4 – Tenha atenção ao tempo

Segundo o CEO, monitorar as rotinas dos profissionais da área é essencial para entender as reais necessidades que possuem e quais processos podem ser implementados para trazer mais agilidade no trabalho. “O dia a dia nos hospitais é corrido e repleto de surpresas, por isso, é necessário que haja pessoas que estejam sempre analisando as rotinas e pensando em novas estratégias”, finaliza.

Redação

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