Residentes SOGESP fazem mutirão da assistência à mulher no Pérola Byington

Já foi confirmado para 19 de outubro, no Hospital Pérola Byington, o módulo prático do II Simpósio SOGESP (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo) de Residentes. Todos os 55 RM participantes da etapa teórica realizada em 14 de setembro, no Hotel Radisson, no bairro da Bela Vista, na cidade de São Paulo, foram habilitados, estando aptos a uma maratona de atendimento à saúde da mulher, que prevê implantação de DIUs, histeroscopias, detecção de câncer de mama, entre outros procedimentos.

Conforme adianta André Malavasi, coordenador dos representantes credenciados da capital e presidente da Comissão de Residentes da SOGESP, todo esse processo será realizado sob a supervisão de conceituados professores em Ginecologia e Obstetrícia. O Pérola Byington já iniciou o cadastramento das pacientes que serão beneficiadas pelo mutirão dos médicos residentes associados da SOGESP.

Antes do hands-on, elas serão submetidas a todos os exames necessários à segurança e à boa resolubilidade das intervenções.

“Essa iniciativa é sensacional tanto para a mulher atendida quanto para os futuros ginecologistas e obstetras. Eles ganham em qualidade e efetividade na sua formação, quando têm a oportunidade de atender, de fato, na linha de frente”, pontua Malavasi. “Colocar a mão na massa para valer, em uma ação do bem, certamente será um momento inesquecível para eles”.

O objetivo do Simpósio SOGESP é complementar formação do residente, em especial no campo prático. “A gente entende que a SOGESP tem a missão de uniformizar e homogeneizar as condutas práticas. Assim, torna-se real a possibilidade de nivelar a qualidade no procedimento cirúrgico”, diz Malavasi. “Uma de nossas grandes preocupações é ter na linha de frente especialistas cada vez mais capacitados, inclusive para ajudar efetivamente na redução da mortalidade materna”.

Boa prática

Vale registrar uma vez mais que, para se habilitar ao atendimento prático, os jovens médicos passaram por uma fase teórica em 14 de setembro. Cumpriram uma intensa programação científica, visando aprofundar a formação sobre aspectos relevantes à boa prática diária da especialidade e à qualificação do atendimento à mulher.

A etapa teórica teve a moderação de André Malavasi, coordenação de Alexandre Nozaki e apresentações dos professores Roberto Eduardo Bittar, Silvio Martinelli, Rafaela Alkmin da Costa, Marcelo Zugaib, Luis Carlos Sakamoto, Fábio Roberto Cabar, Flávia Fairbanks Lima de Oliveira, Manoel João Batista Castello Girão, Cristina Aparecida Falbo Guazzelli e José Maria Soares Junior. Eles proporcionaram uma revisão completa de tópicos relevantes para o exercício adequado da especialidade, como prematuridade, restrição do crescimento fetal, manejo do diabetes gestacional, desafios na atenção à pré-eclâmpsia, anticoncepção, atualidades em ginecologia endócrino, cosmiatria na gestação, sexualidade, uroginecologia, DIU pós-parto,  mortalidade materna, Direito e a prática obstétrica.

Redação

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