Revista da SOCESP completa 30 anos e ganha versão digital

O aumento no número de meios de informação leva a uma necessidade constante de reinventar as maneiras de as entidades de classe e demais associações se comunicarem com seus públicos. Seguindo essa máxima, a Revista da SOCESP completa 30 anos como um dos mais importantes canais entre a entidade e seus associados. “Celebramos as três décadas de propagação do conhecimento cardiológico e aproveitamos para incorporar à nossa revista inovações que a trazem para os tempos atuais”, diz o diretor de publicações da SOCESP, o cardiologista Marcelo Franken. O presidente da SOCESP, João Fernando Monteiro Ferreira, concorda: “a difusão do conhecimento se transformou no último século, deixando de ser um privilégio de poucos, com acesso restrito e distribuição lenta, e passou a ser universal, instantâneo e acessível por diferentes meios”, opina.

Segundo Franken, a reformulação pela qual a Revista da SOCESP passou é uma maneira de olhar para o passado mirando o futuro. “De certa maneira, estamos retornando às origens porque temos novamente uma revista com a totalidade dos artigos no formato de revisão, atrelados à sua temática. E, mirando o futuro, pois a publicação tornou-se 100% digital, contribuindo para a sustentabilidade do planeta. Está disponível em todas as mídias da SOCESP (site e aplicativo), o que dá a possibilidade de incorporar recursos audiovisuais aos artigos – como podcasts, videoaulas etc. –, tornando a aquisição de conteúdo ainda mais dinâmica.”

A Revista da SOCESP é, desde o princípio, uma das principais fontes de atualização para os cardiologistas do Brasil. “Os artigos de revisão sobre um tema específico permitem uma visão completa do assunto, contando com artigos de vários profissionais”, diz Franken. “Como a SOCESP é multidisciplinar, o material também é adequado aos profissionais dos demais departamentos da entidade”, diz Franken.

Insuficiência cardíaca

A edição comemorativa aborda a insuficiência cardíaca. “A escolha foi bastante cuidadosa. Entendemos que esta doença é, em última análise, a via final da maior parte das cardiopatias. Trata-se de enfermidade com grande morbi-mortalidade, gerando impacto significativo na sociedade”, argumenta o diretor. A insuficiência cardíaca atinge 23 milhões de pessoas no mundo e, no Brasil, são de três milhões com cerca de 50 mil mortes pela doença todos os anos.

Redação

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