Rio de Janeiro tem testes rápidos de hepatite durante o Julho Amarelo

O Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites, instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é comemorado em 28 de julho, mas o mês inteiro é de prevenção. Durante o Julho Amarelo, a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro está promovendo testes rápidos em uma unidade móvel para conscientizar a população sobre os diferentes tipos da doença e as formas de tratamento e prevenção.

Devido aos sintomas pouco específicos e comumente associados a outras enfermidades (febre, dor abdominal, náuseas e mal estar), muita gente não sabe que tem hepatite. Por isso, haverá uma grande mobilização no Rio de Janeiro, na Cinelândia, na próxima sexta-feira (27). Serão realizados 250 atendimentos, mediante distribuição de senhas, entre 8h30 e 14h, na Cinelândia.

No caminhão de combate à hepatite os pacientes terão a oportunidade de passar por um aconselhamento pra saber para que serve o exame. Com uma pequena mostra de sangue do dedo, os tipos B e C de hepatite são testados separadamente. O resultado sai em torno de 30 minutos. Os laudos são entregues individualmente e quem apresenta resultado positivo para a presença do vírus é encaminhado para atendimento pós-teste em uma unidade de tratamento especializado.

O caminhão já estacionou em São Pedro D’Aldeia, na Região dos Lagos e realizou 150 exames. Uma pessoa foi detectada com o tipo C da doença, o que corresponde a 0,7% da população previsto pela OMS. A próxima cidade a receber os testes rápidos é Araruama, no dia 25.

A hepatite C é transmitida por via sanguínea. Pessoas acima de 40 anos, privadas de liberdade, usuários de álcool e drogas injetáveis, quem já fez procedimentos de tatuagem, piercing ou sofreu transfusão até o ano 1993, além de pacientes de hemodiálise, são considerados vulneráveis à doença. O tratamento chega a 95% de cura.

Já o tipo B é uma doença sexualmente transmissível e que também pode ser passada da mãe contaminada para o bebê, durante a gestação. Além do uso de preservativos, outra forma de prevenção é a vacina, que está disponível nas unidades de saúde municipais. Pessoas de todas as idades podem se imunizar, sempre em três doses: uma 30 dias após a primeira aplicação e outra seis meses depois. Desde 1997, a proteção contra a hepatite B já consta no Calendário Nacional de Vacinação. O tratamento também é feito via oral.

O protocolo do Ministério da Saúde permite cuidar de todas as fases das hepatites, desde o estágio mais inicial até o mais avançado.

Redação

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