Sabará Hospital Infantil promove ações de combate à Sepse

Em 13 de setembro comemorou-se o Dia Mundial de Combate à Sepse, em que são realizadas várias ações que visam à conscientização e divulgação de medidas preventivas desse problema considerado uma das principais causas de mortalidade hospitalar. 

O Sabará Hospital Infantil, de São Paulo (SP), segue as recomendações do ILAS – Instituto Latino-Americano de Sepse – assim como as diretrizes internacionais mais importantes. “Nos últimos três anos foram abertos mais de 800 protocolos na suspeita de Sepse grave e choque séptico, o que indica a identificação rápida em situações de risco, proporcionando um atendimento eficaz e preciso evitando possíveis sequelas ou até óbitos”, explica Dr. Francisco Ivanildo de Oliveira, infectologista e gerente médico do SCIH – Serviço de Controle e Infecção Hospitalar.

Sabará Hospital infantil promoveu dois dias de ações internas voltadas para a conscientização do Dia Mundial de Combate à Sepse. Os Cuidadores participaram de uma ação interativa, por meio de uma máquina de boxe, em que a equipe da Qualidade permitiu que todos pudessem “dar um soco” na Sepse e receber informações sobre as melhores práticas em situações de atendimento. Além disso, foi realizado um simulado, orientado pela dra. Heloisa Ionemoto do Instituto PENSI, em que será promovido no Hospital todo um procedimento de atendimento envolvendo toda a equipe multiprofissional do Sabará. Também foi realizada uma live aberta ao Corpo Clínico, com a apresentação dos pontos mais importantes do protocolo de manejo de Sepse, com espaço para discussão, coordenado pela Dra. Regina Grigoli, líder clínica do protocolo e supervisora da UTI.

A Sepse pode ser confundida com infecção generalizada quando, na verdade, se trata de uma resposta inflamatória generalizada a uma infecção. Ou seja, não significa que a infecção está em vários órgãos, mas, sim, que o organismo causa inflamações diversas na tentativa de combater os agentes da infecção (bactérias ou vírus), o que pode levar à disfunção ou falência dos órgãos e até mesmo à morte quando não descoberta e tratada rapidamente.

Segundo dados do ILAS divulgados pela Sociedade Brasileira de Pediatria, surgem a cada ano cerca de 30 milhões de novos casos no mundo. Desse total de casos, seis milhões são neonatais e 10 milhões por sepse materna. É uma das doenças mais comuns e menos reconhecida, tanto em países em desenvolvimento como desenvolvidos.

Os sintomas da Sepse nem sempre são fáceis de serem identificados. Podem surgir febre ou temperatura muito baixa, aceleração do coração (taquicardia), respiração rápida (taquipneia), fraqueza, tonturas, pressão baixa, diminuição do volume de urina, falta de ar, sonolência excessiva ou confusão mental principalmente em idosos. Ao apresentar estes sintomas, a pessoa deve acionar o médico imediatamente.

Redação

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