Embora não esteja recomendada a avaliação de rotina para detecção de deficiência de vitamina D para pacientes adultos sem sintomas, estudos demonstram que algumas populações de risco possuem maior chance de apresentar a falta da substância. “Por conta disso, médicos recomendam a suplementação para determinados grupos de pessoas”, esclarece Lúcia Barreira, Gerente Técnica-Científica do Laboratório Gross.
Entre os indivíduos que geralmente recebem esta recomendação, estão aqueles que fazem uso de medicamentos que influenciam no metabolismo mineral e funcionamento da vitamina D, como anticonvulsivantes, glicocorticoides, antirretrovirais, antifúngicos sistêmicos, pessoas hospitalizadas, com pouca exposição ao sol, obesos, portadores de doenças associadas à desabsorção (como doença celíaca e doença inflamatória intestinal) e pessoas com peles negra e morena escura.
Segundo a especialista, estas indicações não estão relacionadas às doenças ósseas, como osteoporose, osteomalácia ou outras condições de redução de massa óssea. “Até o momento, nenhum estudo clínico mostrou benefício oferecido pela suplementação para portadores destas doenças”, afirma ela.
Ele explica que o tratamento é indicado para pacientes com níveis de vitamina D inferiores a 20 ng/mL, sendo que a suplementação pode ser feita com diversos esquemas: 50.000 UI, uma vez por semana por oito semanas; 6.000 UI ao dia, por oito semanas e 3.000 a 5.000 UI ao dia, por seis a 12 semanas.
Já os pacientes com problemas de desabsorção ou deficiência grave do nutriente (com níveis inferiores a 10 ng/dL) podem necessitar de doses maiores. “A decisão de dosagem deve ser individualizada e recomendada pelo médico, que levará em consideração a literatura médica”, alerta Lúcia.
Entre as alternativas para garantir a quantidade ideal da vitamina D no organismo é o Mildê®, suplemento vitamínico com alto teor de vitamina D3 (colecalciferol) em gotas, produzido pelo Laboratório Gross. “A suplementação é capaz de fazer a manutenção da saúde óssea, do funcionamento muscular e do sistema imune”, conclui a especialista.