Sepse: processos tecnológicos tornam os ambientes hospitalares mais seguros

Manter um ambiente higienizado e livre de patógenos é um desafio enfrentado diariamente pelas Organizações de Saúde. Mesmo com equipes de Higienização bem treinadas, ainda ocorrem casos de infecção hospitalar e sepse, conhecida popularmente como infecção generalizada, a principal causa de mortes em UTIs no país. Para combater esse mal, a ciência de ponta se torna uma aliada.

“Para prevenir a sepse, é de extrema importância que as equipes envolvidas no tratamento façam a higienização correta das mãos e que a gestão do hospital invista em uma limpeza efetiva dos ambientes hospitalares, principalmente os cirúrgicos. Os microrganismos patogênicos podem se instalar em quartos, unidades de terapia intensiva, unidades de intervenção cirúrgica e, somente com uma higienização eficaz e processos de prevenção às infecções hospitalares, o hospital pode se resguardar do surgimento de casos de sepse”, comentou Fernanda Formagio Minenelli, especialista em SCIH da CNPH, empresa responsável por trazer ao Brasil tecnologias de ponta para desinfecção hospitalar.

Um dos exemplos de tecnologia é a pulverização eletrostática, que permite a descontaminação de 100% do ambiente, utilizando um princípio ativo inovador elaborado com dióxido de cloro e quaternário de amônia. O processo de pulverização da unidade do paciente leva, em média, apenas dois minutos. Essa tecnologia inovadora com o equipamento Byoplanet foi testada em hospitais brasileiros e é utilizada atualmente pelos hospitais Sírio-Libanês, 9 de Julho e ICESP, em São Paulo.

Por conta do processo de pulverização eletrostático, a taxa de erro humano no manejo do produto tende a zero – o magnetismo das moléculas acontece de forma imediata, mesmo que a pulverização não seja direcionada para todas as áreas do cômodo hospitalar. “O Byoplanet envolve também consultoria técnica e treinamento de equipes para o uso do equipamento. Além disso, por ser um processo rápido e eficaz, o tempo de giro de leitos é reduzido, o que possibilita ao hospital ampliar o número de cirurgias e otimização do tempo das internações, por exemplo”, explica a especialista.

A doença 

A sepse é um conjunto de infecções graves e generalizadas. A doença toma proporções letais devido à tentativa do sistema de defesa do corpo combatê-la, o que leva a uma resposta do organismo que pode comprometer o funcionamento de vários órgãos. A imunidade comprometida, a suscetibilidade às doenças, em conjunto com técnicas de higienização incorretas, podem agravar esse estágio, conhecido como falência múltipla de órgãos.

Redação

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