Startup de saúde revela boas práticas na gestão do novo Coronavírus

A startup brasileira de tecnologia em saúde, HealthBit, criou soluções de dados e processos para gerenciar os casos sintomáticos e o tratamento do novo coronavírus para os colaboradores de muitas empresas. Em um período em que o Brasil se prepara para voltar às atividades, assim como os empreendimentos se preparam para voltar a receber os colaboradores, a boa gestão da retomada pode ser também o segredo para economizar na empresa.

A gestão de saúde nas empresas faz a diferença entre operações paradas por afastamentos ou não, já que um colaborador com sintomas de Covid-19 é automaticamente afastado do trabalho por, no geral, 14 dias. Além disso, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar, o custo da diária de UTI de pacientes por Covid-19 disparou, e pode custar de R$ 1.800,00 e ultrapassar R$ 4.000,00. Os números são ainda mais altos quando o paciente precisa de cuidados extras causados pelo novo coronavírus, como hemodiálise.

A HealthBit é experiente em redução de custos, melhoria de uso do plano de saúde e saúde corporativa e, durante a crise causada pela Covid-19, a startup conseguiu criar processos, protocolos e boas práticas para retomada das atividades. São orientações que ainda podem ajudar a diminuir custos de empresas e prezar pela saúde dos funcionários e, agora, a startup revelou quais são algumas dessas orientações:

Protocolos mapeados e calculados

Os processos para cada fase da ação, que sejam documentados, precisam ser desenvolvidos através da parceria entre as áreas de operação e de saúde e são indispensáveis em uma empresa. Além de ter cálculos de estimativa para se aprovar orçamentos da possibilidade de custos extras durante o período, com posterior controles dos mesmos, este trabalho inicial é complexo, mas vai economizar tempo do time de gestão e ineficiências que podem aumentar o tempo de afastamento e complicações de saúde do colaborador.

Os protocolos poderão mudar ao longo do período, mas a organização inicial é fundamental e no mínimo é preciso ter o planejamento para: 1) casos sintomáticos; 2) casos com contato próximo com confirmado; 3) locais em crise; 4) necessidades de decretos.

Caso o regimento seja falho clinicamente, é indicado complementar com os protocolos pré-estabelecidos com a área de saúde, além de cumprir as obrigações.

Tenha responsáveis claros

Um ponto essencial é formar um grupo de trabalho responsável por gerenciar os fluxos de exames, afastamento e monitoramento de sintomáticos, que ficará conhecido como “time de gestão”. Este trabalho é realizado em parceria e em paralelo com a equipe de segurança e saúde ocupacional. O trabalho conjunto com uma célula central para os gerenciamentos dos casos permite que os demais times foquem em otimizar as operações para a saúde dos colaboradores e clientes.

Um time especializado também consegue tomar decisões mais assertivas na escolha de testes de Covid-19 e gerenciamento dos resultados, que acabam por economizar recursos da organização, além de fornecer um melhor nível de suporte ao colaborador.

Contrate bons provedores

Prestadores com know-how comprovado e nível alto de Governança podem ser mais eficazes que laboratórios despreparados. A diferença em nível de serviço pode significar dias adicionais e desnecessários de afastamento, além de erros nos resultados.

A indicação é possuir mais de um parceiro, para que o time de gestão possa gerenciar imprevistos e problemas com um dos fornecedores. Adicionalmente, os laboratórios têm reduzido os preços neste momento e a competição está mais acirrada. Possuir mais de um parceiro permite que a empresa aproveite as melhorias de processo, tecnologias e competição.

Use estruturas já estabelecidas

Gestores podem auxiliar na identificação de sintomas e iniciar o protocolo de gestão com indicações à célula de trabalho especializada em Covid-19. Também podem ser responsáveis pelo gerenciamento local das regras de higiene e segurança.

A boa comunicação com as áreas de negócios e gestores evita o agravo de problemas com transmissão entre pessoas do time e previne novos casos de contágio, além de prover um suporte rápido que, em última instância, diminui as chances de complicações na saúde do colaborador.

De acordo com o CEO da HealthBit, Murilo Wadt, existem muitos erros comuns acontecendo no mercado, principalmente com os testes rápido que são pouco eficaz e não garantem a segurança. As medidas propostas pela startup de saúde auxiliam tanto os gestores durante o processo de retomada, quanto os colaboradores a prevenirem as internações. “Estar preparado e mapear todos os cenários, de forma constante, é a melhor forma de economizar, cuidar da empresa e dos colaboradores”, explica Murilo Wadt, CEO da HealthBit.

Redação

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