Técnica minimamente invasiva permite tratamento de Arritmia Cardíaca sem cirurgia

No Brasil, estima-se que 5% dos brasileiros possuem algum tipo de arritmia cardíaca. Outro dado alarmante é que 300 mil mortes súbitas acontecem por ano em decorrência da doença, segundo dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC).

O problema acontece quando há alteração na geração ou na condução do estímulo elétrico do coração e, com isso, ocorrem oscilações do ritmo cardíaco. Para tratar o problema, existem hoje procedimentos que não envolvem o que é considerado um terror psicológico para alguns pacientes: a cirurgia.

A ablação por radiofrequência é um método simples e indolor ao paciente, que não requer a abertura do tórax. Indicada em quase todos os tipos de arritmia, a técnica consiste na inserção de cateteres nas veias ou artérias para aplicação da radiofrequência, que eliminam as células causadoras do problema.

“Esse tipo de procedimento por radiofrequência permite o controle da fibrilação atrial em 80% dos casos” conta Dr. Diego Gaia, coordenador de cardiologia do Hospital Santa Catarina, de São Paulo (SP).

Centro Cirúrgico para Procedimentos Minimamente Invasivos viabiliza tratamento

A fibrilação atrial, tipo de arritmia mais comum, soma-se a síndrome de Wolff Parkinson White e a Taquicardia supraventricular nos tipos de arritmia cardíaca que podem ser tratadas sem a necessidade de procedimento cirúrgico, em locais adequados. O Centro Cirúrgico para procedimentos minimamente invasivos do Hospital Santa Catarina permite a realização da ablação cardíaca e o paciente pode receber alta hospitalar em até 24 horas depois do procedimento.

“É a técnica minimamente invasiva mais eficiente para o tratamento definitivo de arritmias cardíacas. Nesse local, que denominamos Sala Híbrida, há modernos equipamentos e profissionais capacitados possibilitam o tratamento de forma rápida e segura” completa o especialista.

Prevenção ainda é o melhor caminho

Assim como a maioria das doenças, a prevenção é a melhor maneira de combater a arritmia. É importante consultar um Cardiologista ao menos uma vez por ano a partir dos 30 anos. Praticar exercícios físicos regularmente, ingerir alimentos saudáveis, evitar o tabagismo e consumir álcool moderadamente diminui consideravelmente as chances do problema cardíaco.

Redação

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