Tecnologia desenvolvida no Ceará é grande aliada para salvar vida de recém-nascidos e mães

Priscila Mazzeo Dumrauf

Maternidades, clínicas obstétricas e hospitais que buscam oferecer um atendimento de excelência às gestantes poderão contar com uma solução inovadora desenvolvida pelo Grupo Hapvida NotreDame Intermédica em parceria com o SENAI Ceará. Trata-se do Detector de Frequência Cardíaca Fetal Anteparto (DFCF–22 Anteparto), um equipamento de alta tecnologia que utiliza o efeito Doppler para capturar os batimentos cardíacos do feto na barriga da mãe. Este dispositivo, que pode ser um grande aliado na missão de salvar vidas, já está em uso nas mais de 20 maternidades da Companhia e agora será disponibilizado nas demais unidades do Grupo.

No cenário da saúde obstétrica, para demonstrar a importância do detector, já registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com Certificado de Registro de Programa de Computador e depósito de pedido de patente no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), no dia 7 de junho, a partir das 14h, ocorrerá o evento de lançamento da tecnologia do DFCF–22, em São Paulo. O objetivo é apresentar o detector e suas funções inovadoras para a indústria de equipamentos médicos, possibilitando que mais hospitais tenham acesso ao produto.

Entre os benefícios oferecidos pelo DFCF–22, destaca-se a detecção precoce de alterações súbitas no tempo de frequência, como acelerações e desacelerações, permitindo a previsão de sofrimento e risco de vida ao bebê. É importante ressaltar que, embora a usabilidade seja simples, o equipamento é de uso hospitalar e deve ser manuseado apenas por profissionais de saúde.

“Com a transmissão de dados e análise do sinal da atividade cardíaca fetal em tempo real, o detector permite que as equipes médicas possam avaliar com maior precisão a saúde do bebê e tomar as medidas necessárias para prevenir possíveis complicações, oferecendo, assim, confiança e tranquilidade tanto para a mãe quanto para os profissionais envolvidos no acompanhamento da gestação. A tecnologia foi consolidada após pesquisas científicas rigorosas e desenvolvimento compartilhado atendendo a todos os requisitos da Anvisa para registro oficial do equipamento”, afirma Kenneth Almeida, diretor executivo de pesquisa, desenvolvimento e educação do Hapvida NotreDame Intermédica.

O uso do detector soma-se às demais iniciativas já implementadas com sucesso em seis unidades piloto no Brasil. A iniciativa é apenas uma entre os diversos projetos que já são realizados pelo Grupo, criados para dar assistência às gestantes que contam com equipes multidisciplinares e toda estrutura de serviços de saúde oferecida pela Companhia.

O Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Ricardo Cavalcante destaca a tecnologia utilizada no aparelho. “O detector foi desenvolvido com uma tecnologia 100% brasileira. O dispositivo apresenta internamente duas placas eletrônicas. O sinal obtido na primeira placa passa por processo de amplificação para que seja possível o profissional de saúde ouvir o resultado da contração ventricular do coração do bebê. Já na segunda placa acontecem as etapas de processamento e tratamento do sinal”, explica.

Mais segurança para as gestantes

Atualmente, o programa está sendo expandido para outras unidades do país dentro da rede, impactando mais de 50 serviços. “Sabemos o que nossas gestantes vivenciam durante toda a gestação. Por isso, o nosso objetivo sempre é oferecer um pré-natal seguro, de qualidade, além de preparar as mulheres para o parto e o pós-parto, e levar mais conforto e segurança para elas. Ter o uso do detector só nos tranquiliza ainda mais, neste caminho. Traz segurança para nossas mamães”, destaca a diretora médica corporativa de ginecologia e obstetrícia do Grupo Hapvida NotreDame Intermédica, Denise Cordeiro.

Edilene da Silva Chaves, 30, aprovou essa iniciativa. Mãe do Eduardo, recém-nascido, ela usou o aparelho durante a gravidez. “Foi muito bom ter o acompanhamento pra saber se ele estava com os batimentos adequados para cada etapa da gestação. A gente se sente mais segura, porque, mesmo que não seja possível sentir o bebê se mexer num momento, você consegue saber que está tudo certo pelos batimentos e isso conforta”.

Esse é o mesmo conforto sentido por Priscila Mazzeo Dumrauf, 28. Ao usar o detector pela primeira vez no Hospital e Maternidade Eugênia Pinheiro, em Fortaleza, ela falou sobre a tranquilidade que ele garantia. “O mais interessante é que meu bebê é acompanhado em tempo real, mas eu não preciso que a enfermeira fique comigo o tempo todo, pois eu posso assistir aos batimentos e saber que ele tá bem”.

Iniciativas como esta reforçam a missão do Grupo em levar saúde acessível, de qualidade, com o uso da tecnologia e da inovação para garantir sempre uma melhor experiência para seus beneficiários. A partir do lançamento oficial, que ocorre no dia 7 de junho, potenciais parceiros poderão licenciar, produzir e comercializar a tecnologia para qualquer instituição de saúde, tendo a Hapvida NotreDame Intermédica como cliente.

Redação

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