Telemedicina completa um ano em exercício no Brasil e ganha cada vez mais espaço

No dia 31 de março de 2020, o Senado Brasileiro aprovou em caráter emergencial o projeto que autorizava o uso da telemedicina durante a pandemia da Covid-19. Sancionada em abril pelo presidente Jair Bolsonaro, a prática ajudou e ajuda médicos a realizarem consultas à distância enquanto durar a crise do novo Coronavírus. O atendimento feito através de vídeo chamada evitou aglomerações em hospitais, postos e clínicas de saúde, minimizando o caos na saúde.

Passado um ano deste marco, a telemedicina cresceu e ganhando cada vez mais espaço no Brasil. Pesquisas apontam que empresas deste segmento já movimentam 3 trilhões de dólares no mundo, e tem uma demanda que passa pelo barateamento e a democratização das novas tecnologias, empoderamento do paciente, impacto na prevenção, a mudança do perfil das doenças e do próprio comportamento do consumidor. “Estamos em uma grande e contínua expansão no mercado de telemedicina no Brasil, onde vem sendo agregados diversos novos serviços e funcionalidades. No entanto, estamos a espera de uma legislação atual que possibilite a inovação no segmento”, reflete Jorge Ferro, CEO do Grupo de Telemedicina Iron.

Já consolidado na Europa e nos Estados Unidos, o Grupo Iron teve sua entrada no Brasil a partir da sanção do governo. De lá para cá, mais de 500 mil atendimentos já foram realizados pela plataforma, além de uma equipe especializada que compõe o Departamento de Pesquisas para Covid-19, e de 65 mil pacientes que recebem cuidados através do serviço de Atenção Primária à Saúde, possibilitando uma melhor qualidade de vida. “Nossa equipe multidisciplinar fica disponível 24h na plataforma. Temos uma média de resolução em torno de 96% dos casos de atendimento. Os outros casos, que necessitem de uma consulta presencial são orientados e encaminhados para o serviço de saúde adequado”, explica Ferro.

Além das consultas de caráter emergencial, o Grupo Iron terceiriza seus serviços para grandes seguradoras de saúde, como Cassi – plano de saúde para funcionários e beneficiários do Banco do Brasil, e para a Plan Saúde.

A empresa encerrou o ano de 2020 com um crescimento de 65% e acredita que o ano de 2021 vai continuar promissor. “Ainda enfrentamos a maior crise sanitária dos últimos tempos e há muito a se fazer”, complementa o empresário. A expectativa é que o número de atendimentos ultrapasse o marco de 1,5M até o final do ano. Segundo a diretoria da marca, a telemedicina é um legado do momento que passamos desde o ano passado.

Redação

Redação

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.