Testes rápidos de coronavírus podem ser menos eficazes para novas variantes

O perigo? Já se sabe que pessoas assintomáticas podem transmitir o vírus, assim como aqueles que estão no início da infecção e ainda não desenvolveram os sintomas!

Um estudo de pesquisadores da Harvard TH Chan School of Public Health e do Beth Israel Deaconess Medical Center publicado recentemente aponta que os testes rápidos de antígeno para diagnosticar Covid-19 podem ser menos eficazes para novas variantes de coronavírus, particularmente a variante delta.

Os pesquisadores pontuaram que as variantes de coronavírus que surgiram ao longo da pandemia, incluindo a variante Ômicron, que apareceu no final de 2021, são altamente transmissíveis e mutantes. Como os testes rápidos de antígeno foram desenvolvidos com base em uma versão inicial do vírus, os pesquisadores estudaram a eficácia dos testes na detecção das variantes e, embora todos os testes pudessem detectar efetivamente a variante Ômicron, três deles foram menos eficazes na detecção da variante delta.

Bárbara Pereira, biomédica responsável pelo setor de análises clínicas do Laboratório Lach, explica que após mais de 2 anos de pandemia ainda existem muitas pessoas com dúvidas sobre as diferenças dos testes. “São métodos iguais que podem não produzir os mesmos resultados. Basicamente temos 2 métodos – PCR e Antígeno para detectar Covid. Mas há diferença entre os PCRs disponíveis e também entre os antígenos”, pontua a especialista.

De uma forma geral, o PCR é um método mais sensível que o antígeno, o que significa que ele tem um poder de detecção maior em cima da mesma amostra. Com essa informação, podemos falar que um resultado negativo no antígeno, pode não ser negativo no PCR.

Todos órgãos de saúde chamam atenção para a testagem e contraprova de testagem na presença de sintomas, com o propósito de que o paciente não fique tranquilo diante um resultado negativo. Sempre que houver possibilidade de ter tido contato com o vírus ou sintomas presentes.

Bárbara Pereira acrescenta: “É recomendado, ainda que sempre que há sintomas e teste negativo, que o paciente busque métodos chamados Gold Standard para confirmações e/ou que busque também por outros patógenos, pois muitos deles oferecem sintomas semelhantes. A preocupação da boa testagem com resultado acurado, é evitar falsos negativos e com isso atraso no tratamento e a perpetuação da transmissão por desconhecimento da contaminação”.

Diferenças dos PCRs disponíveis

Existem protocolos menos sensíveis que outros e que podem oferecer uma limitação semelhante ao do antígeno. Por exemplo: um protocolo que tem um poder de detecção acima de 1000 cópias é menos sensível que um protocolo que tem poder de detecção acima de 100 cópias que por sua vez, é menos sensível que um protocolo com sensibilidade de 10 cópias, etc.

Exemplificando: Se o paciente tem um resultado negativo num protocolo com sensibilidade de 1000 cópias, o teste pode não ser negativo num protocolo com sensibilidade de 100 cópias.

A média do mercado, é uma sensibilidade de 250 cópias. No Lach, nossa sensibilidade é de 2.3 cópias, uma das menores que existem no mercado. Ou seja, o paciente precisa ter no mínimo 250 vírus na amostra para dar positivo na maioria dos testes oferecidos hoje. Por sua vez, o exame realizado no Laboratório Lach precisa que haja apenas 2.3 cópias do vírus na amostra. E é aí que “mora” o perigo. Se o paciente apresentar poucas cópias naquela amostra e o teste precisar de muitas cópias para detectá-lo, o resultado será negativo, porém ele estará sim contaminado e potencialmente transmitindo. É o famoso falso negativo.

CERTIFICADO DE EXCELÊNCIA

O laboratório Lach, no Rio de Janeiro, recebe certificação do IBES International – que leva em conta as melhores práticas de prevenção e enfrentamento à pandemia de coronavírus, seguindo os padrões estabelecidos no Manual de Certificação Covid-Free. É um laboratório com o selo Covid Free Excelente.

Redação

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