Inscrições abertas para o Fórum de Inovação e Gestão em Saúde

Nos dias 4 e 5 de agosto, acontece o Fórum de Inovação e Gestão em Saúde – Otto Home Xperience. Totalmente online e gratuito, o evento está com as inscrições abertas e os encontros ocorrem das 17h às 20h, nos dois dias.

Com apresentações inéditas sobre o futuro da saúde abordadas por grandes nomes do setor, o evento traz, entre os diferenciais, o keynote Dr. Rajan Wadhawan, médico executivo e CEO no Disney Hospital.

Bastante prático e objetivo, o fórum apresenta 3 painéis com os temas Genética – como e quando irá avançar no Brasil, quais são as perspectivas e desafios, A importância da análise de dados em saúde e Farmacoeconomia – como ela pode guiar tratamentos, produtos e serviços.

A Otto HX é um ecossistema digital colaborativo que integra todas as informações e que proporciona às empresas de saúde avançarem no processo de transformação digital. Esse é o grande diferencial entre as empresas que oferecem apenas sistemas de gestão.

Alberto Leite, Diretor Executivo da Otto Hx e Fundador da Health Minds Academy, faz um raios X do evento e revela alguns detalhes do que o público pode esperar nos dois dias. A Otto Hx é uma Spin-off da Benner, uma das maiores empresas de tecnologia do Brasil. Seu propósito é levar o máximo de tecnologias disponíveis para hospitais, clínicas, centros de diagnóstico e governo, no âmbito municipal, estadual ou federal.

O que esperar do Fórum de Inovação e Gestão em Saúde?

A ideia surgiu para mostrar nossa visão sobre o futuro da saúde de uma forma diferenciada. Estamos trazendo diferentes visões e de diferentes elos da cadeia para provocar uma discussão e uma ruptura, além de apoiar na mudança e transformação da saúde nos próximos anos. Por isso, escolhemos conteúdo e temas específicos que estão na agenda da transformação não só de hospitais, mas da saúde como um todo. Buscamos pessoas que já estão implementando alguma mudança ou são estudiosos do assunto para trazer um pouco mais de embasamento em cada um dos tópicos. Com certeza, vamos conseguir provocar, com mais embasamento, uma discussão sadia e positiva para essa transformação da saúde.

Inovação, disrupção e tendências para o futuro são as marcas registradas do evento. Fale sobre a importância dessas características na área da saúde.

Quando a gente pensa no futuro da saúde, geralmente pensa que tem algo digital no meio. A gente está passando pela pandemia e viu a briga que foi pela telemedicina. Mas quando a gente olha para o guarda-chuva da saúde, a gente fala sempre que, na nossa opinião, o que vai ser um elemento transformador da saúde lá na frente. A gente acredita em alguns pilares. Como não tínhamos uma semana de evento, selecionamos aqueles que, na nossa opinião, vão transformar mais ainda a saúde de forma mais abrupta num curto a médio espaço de tempo consolidando-se mesmo assim como uma mudança para longo prazo.

Sobre Genética, por exemplo, o tema do primeiro painel, curiosamente tínhamos uma visão até muito particular, passamos as últimas décadas na medicina olhando a saúde para o passado sempre, criando a medicina baseada em diagnóstico e tratamento. Então você vai ao médico com os exames e diz o que você tem. Mas isso diz respeito ao seu passado e quais ações ele vai adotar para o tratamento de uma doença existente. Quando a gente fala de saúde, inevitavelmente, caímos em duas novas palavras: previsão e prevenção. Eu preciso saber o que vou ter no futuro para me prevenir. Não há prevenção de saúde sem previsão e a previsão é genética. Precisamos fazer exames genéticos, conhecer o DNA para saber qual é a propensão genética a ter câncer ao s 60 anos de idade, por exemplo. Por isso precisamos fazer um trabalho preventivo para conseguir anular esta possibilidade no futuro.

Outro fato importante é que não há como falar de prevenção simplesmente para cuidar da saúde porque ela é singular, é única. As pessoas são diferentes portanto não dá para falar de prevenção de grupo. Temos que falar em algo unificado porque as pessoas são únicas.

Isso nos leva ao segundo painel, que fala sobre gestão de dados. Inevitavelmente nós vamos falar sobre como esses dados unificados chegam no lugar através da inteligência artificial. Como começamos a cuidar de dados inclusive LGPD. Como cuidamos, protegemos e manuseamos os dados de forma inteligente.

É aí que chegamos ao terceiro painel, no segundo dia, que é o de farmacoeconomia. Sabemos qualquer hospital ou centro de saúde vive basicamente do valor que é cobrado pelos remédios. Pelos dados que temos, sabemos que os hospitais são farmácias com alto valor agregado, que vivem de venda de produtos fármacos. A farmacoeconomia está se transformando muito rápido e vai ser com certeza um elemento significativo no futuro, como vimos com as vacinas para o Covid. Esse painel é fundamental porque, sabendo como prevenir um tipo de doença que podemos ter, unificando esses dados, a saberemos o tipo de medicamento que será preciso para combatê-las. Esses três painéis vão ter uma sequência lógica.

Geralmente, quando falamos sobre inovação e tecnologia, pensamos em grandes instituições, grandes orçamentos. Você acredita que isso também está acessível para pequenas e médias empresas do setor hoje?

Curiosamente, hoje temos clientes no nosso ecossistema que são de hospitais muito grandes e outros muito pequenos em tamanho e em atendimento, mas não menos significativos. A saúde tem que começar a entender uma coisa que parece óbvia mas que durante muito tempo foi esquecida. Qual é o melhor hospital para você? O melhor hospital é aquele que está mais perto. Então a gente tem que entender que a lógica regional transcende a lógica da qualidade dos serviços de alta complexidade. Alguns países já sacaram isso, como o Canadá, por exemplo. Os Estados Unidos estão começando uma modificação violenta agora e não é oriunda do Obamacare, mas uma mudança que vem acontecendo recentemente, com o médico da família de volta. Vocês já começaram a entender que a medicina tem que estar próxima às pessoas. A gente consegue comprar uma Coca-Cola hoje em quatro minutos, essa é a meta da Coca Cola. Mas a gente não consegue comprar o remédio em quatro minutos. Então a gente começa a entender que a medicina e a saúde têm que estar disponíveis, acessíveis. É inegável que o SUS é a melhor opção da saúde brasileira. Ele é de altíssima qualidade. Você vai no ICESP (Instituto do Câncer de São Paulo) e encontra os mesmos médicos oncológicos do Sírio-Libanês, com menos hotelaria, mas com médicos e medicamentos iguais. A questão é que não é acessível a todos. Entendemos a medicina não é tamanho, mas regionalidade e tem aspectos de diferentes atendimentos. No passado, tivemos um modelo de hospital no centro do tudo e quando precisava de atendimento ia no Pronto Socorro. Hoje, temos clínicas de atendimento rápido, como o Dr. Consulta, Primary Care, hospital de retaguarda, centros de cuidados paliativos, telemedicina, home care e médico da família. Temos um espectro muito maior de atendimento que facilita e faz com que a gente entenda que mesmo um hospital pequeno precisa ter um mínimo de tecnologia que já está disponível e é barata pra ele. Ele precisa ter essa visão de gestão para poder manusear e chegar à população com uma saúde de qualidade.

Serviço

Essas e outras perguntas serão respondidas por um time com os principais players da área da saúde. Para saber mais, basta fazer sua inscrição gratuita e participar do evento, além de receber um certificado.

O Fórum de Inovação e Gestão em Saúde – Otto Home Xperience acontece nos dias 4 e 5 de agosto, das 17h às 20h, será 100% online e gratuito. Os inscritos que participarem do evento receberão certificado online. Entre os parceiros estão Nexodata, Benner, Health Minds Academy e Newpen.

As informações sobre o evento, inclusive o link para inscrição, já estão disponíveis no hotsite do evento www.ottoxperience.com.br.

Redação

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