Unimed Chapecó passa a atender em um único Pronto Atendimento

Elen de Souza Ribeiro, Simone Baggio Ceccon, Mário Goto, Perla Rosset e Natieli Klein

A redução significativa no número de pacientes com sintomas respiratórios e a diminuição de casos positivos para Covid-19 levaram a Unimed Chapecó (SC) a reorganizar o fluxo de atendimento de urgências e emergências. O Pronto Atendimento Respiratório, localizado na Avenida Porto Alegre, foi desativado na última terça-feira (16). A cooperativa médica passou a atender a população em um único Pronto Atendimento (PA), localizado na rua Barão do Rio Branco, no Centro.

O diretor hospitalar e cirurgião vascular, Dr. Mário Goto, ressalta que todo o fluxo foi organizado de maneira a garantir o atendimento com segurança tanto para os pacientes quanto para os colaboradores, com validação dos órgãos de segurança sanitária.

“A partir de agora quem precisar do Pronto Atendimento perceberá que as recepções e a triagem foram divididas para pacientes sintomáticos e assintomáticos, crianças e adultos, com consultórios exclusivos e área de isolamento para observação ou coleta de exames” explica o médico.

De acordo com o diretor hospitalar, em caso de elevada demanda, serão retomadas as atividades do Pronto Atendimento Respiratório imediatamente. “A estrutura será mantida e a equipe foi dimensionada de maneira que possa reabri-lo a qualquer momento. Estamos monitorando diariamente os indicadores da pandemia (número de casos suspeitos e taxa de positividade) e se percebermos elevação retornamos com esse centro de contingência, que foi aberto no dia 21 de março de 2020 com a intenção de direcionar as demandas”, antecipou.

Os acompanhantes no PA são permitidos apenas para os casos previstos na legislação: abaixo de 18 anos e acima de 60 anos de idade, para conter o fluxo de pessoas.

BALANÇO DO SERVIÇO

A enfermeira coordenadora do PA, Natieli Klein, relatou que a equipe foi moldada conforme a demanda da crise sanitária. Inicialmente com médico, enfermeiro e três técnicos de enfermagem, mas com a elevação dos casos ampliou-se para quatro médicos, e com fila de espera de duas a três horas para atendimento.

“De janeiro a junho deste ano de 80% a 90% dos atendimentos do PA foram de sintomas respiratórios. Chegamos a prestar mais de 6 mil atendimentos no mês de fevereiro deste ano, uma média de 200 por dia. A maioria de classificação roxa, ou seja, mais crítico. Porém, sempre priorizamos a segurança”, explicou Natieli.

Os profissionais reforçam que mesmo com a redução dos indicadores da Covid-19 os cuidados devem ser mantidos por toda a população porque a pandemia ainda não acabou. “Embora vacinados todo cuidado é necessário para que prossigamos com esses ótimos níveis e para que você não venha a precisar de um atendimento hospitalar”, reforçou Dr. Goto.

Redação

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