Unimed discute a incorporação tecnológica e o uso de dados para a gestão inteligente em saúde

A área da Saúde não é mais a mesma. A entrada cada vez mais frequente de inovações tecnológicas neste segmento traz óbvios benefícios em recursos e em acessibilidade, mas aponta desafios com os quais gestores do setor se esforçam para lidar. A Unimed do Brasil, atenta às transformações de mercado e à necessidade de atualização do Sistema Unimed, composto por 344 cooperativas de saúde, promoveu, de 23 a 25 de julho em São Paulo (SP), o 2º Congresso Nacional Unimed de Gestão em Saúde. Em pauta estiveram as novas tendências nesta seara, como o cuidado centrado nas pessoas, envelhecimento populacional, uso da inteligência artificial, integração e análise de dados, internet das coisas, além de novos modelos assistenciais e de remuneração médica.

De acordo com o diretor de Gestão de Saúde da Unimed do Brasil, Orlando Fittipaldi Junior, o evento reuniu profissionais de áreas ligadas diretamente à gestão das Unimeds para abordar principalmente a sustentabilidade do negócio e o aprimoramento da visão estratégica. “Vivemos um momento crucial e de mudança na saúde, não só no Brasil como no mundo. A incorporação tecnológica está em velocidade crescente, trazendo melhorias a diversos setores e, principalmente, à gestão. A modernização também nos desafia a acompanhá-la e, por que não, discutí-la em prol da vitalidade financeira e administrativa das Unimeds e do segmento como um todo”, reflete o dirigente.

A visão de Fittipaldi Junior é compartilhada pela diretora de Administração e Finanças da Unimed do Brasil, Viviane Malta, defensora da boa utilização dos dados para o aumento da inteligência na administração de recursos, o que refletirá em consequentes ganhos para a saúde suplementar, a pública e para as pessoas. “A revolução industrial 4.0 que estamos vivenciando consiste na geração ininterrupta de dados, que, se utilizados de maneira responsável, inteligente, estratégica e em consonância com a legislação vigente, oferecem uma gama imensa de possibilidades de ações estratégicas a serem adotadas para a evolução da gestão da saúde, e faz todo o sentido trazermos esse tópico para reflexão neste Congresso”, aponta.

Já Orestes Pullin, presidente da Unimed do Brasil, ressalta a importância da ampliação da percepção sobre os assuntos que influenciam e permeiam a gestão. “Falar sobre uma gestão moderna implica também na abordagem de um olhar especial para as pessoas que se relacionam com a marca para suas questões, suas necessidades. Sejam elas clientes ou colaboradores. Isso traz uma situação na qual há de se priorizar tanto a inserção de tecnologias quanto a atenção ao ser humano, que, em primeiro momento, pode parecer incompatível, mas que é totalmente viável e complementar”, acrescenta.

Redação

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