Unimed Sorocaba lança programa para rastreamento precoce de câncer de mama

Em setembro, a Unimed Sorocaba (SP) lançou o Programa de Rastreamento de Câncer de Mama. Voltado às cooperadas e colaboradoras da instituição, em especial com idade entre 40 e 69 anos, ele tem o objetivo de possibilitar a identificação da doença em seus estágios iniciais, melhorando as taxas de cura e a qualidade de vida.

A adesão foi voluntária. Desde setembro, todas as mulheres interessadas em participar responderam a um questionário e passaram por exames mamográficos (mamografia). Agora, em outubro, os resultados serão avaliados e discutidos por especialistas da instituição e, se necessário, eles as orientarão e acompanharão em eventuais tratamentos.

A iniciativa de criar o programa foi da doutora Priscila Garber, diretora técnica do Hospital Dr. Miguel Soeiro (HMS); da doutora Agnes Clini Baptista, diretora de Assuntos Médicos da Unimed Sorocaba; do doutor Alex Tadeu e da enfermeira Silmara Florêncio, da Quimioterapia. Para viabilizar a ação, houve uma junção de esforços, envolvendo os setores de Quimioterapia, Recursos Humanos, Marketing, Medicina do Trabalho, Hotelaria e o Instituto de Ensino e Pesquisa da Unimed Sorocaba (Iepe).

O autoexame das mamas continua sendo de extrema importância. Porém, quando as lesões estão em estágio inicial, não é possível notá-las dessa maneira – daí a relevância dos exames de imagem. Foi por essa razão que a Cooperativa decidiu implantar o Programa de Rastreamento de Câncer de Mama dentro da sua já tradicional campanha do Outubro Rosa.

“A Unimed Sorocaba decidiu programar um Outubro Rosa diferente”, conta a diretora de Mercado, doutora Jeane Peter. “Queremos aumentar a taxa de cura de câncer de mama dentre nosso público interno, ou seja, cooperadas e colaboradoras. É uma doença muito prevalente, mas que pode ter um diagnóstico precoce”, enfatiza.

O doutor Júlio Prestes, oncologista clínico e coordenador do Serviço de Quimioterapia do HMS, organiza o programa como um todo. Ele explica que o questionário, aplicado às cooperadas e colaboradoras que aderiram voluntariamente à iniciativa, permitiu obter um score de risco, tecnicamente conhecido como modelo de Tyrer-Cuzick, essencial para desenvolver a atividade.

“Em outubro, teremos um mês rosa como em outras ocasiões, mas também diferente, porque todas as mulheres que participaram da iniciativa poderão, em dois sábados consecutivos, receber avaliação médica especializada, com foco na prevenção primária, e obter retorno sobre o programa e os exames eventualmente realizados”, relata a doutora Jeane. “No final, faremos uma reavaliação da ação, a qual poderá ser expandida a partir de 2022”, revela.

Redação

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