Simpósio destaca inovações e boas práticas para emergências

Foto: Leonardo Lenskij

Dos pacientes internados no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre (RS), cerca de 40% são acolhidos por profissionais da Emergência. Para que esse atendimento seja seguro, eficiente e realizado em tempo hábil, o serviço deve investir sempre em inovações e boas práticas. Esse foi o centro dos debates do II Simpósio de Emergência da instituição, realizado nesta quinta-feira (15).

Aberta há duas décadas, a emergência do Moinhos recebe, em média, 1,5 mil pacientes em situação grave todos os meses. De acordo com o chefe do Serviço de Emergência, Paulo Schmitz, a redução pelo tempo de espera o aumento da satisfação foram alguns dos bons resultados conquistados recentemente. “O caminho do paciente e todos os protocolos são acompanhados em tempo real. Quando chegou, para onde foi, em qual estágio do atendimento está”, explicou o médico, ao mostrar o software de alta performance que faz esse monitoramento.

O superintende Médico da instituição, Luiz Antonio Nasi, enfatizou que o simpósio aprimora uma das especialidades mais importantes da sociedade brasileira. “Não existe mais como viver sem a emergência, que é vital no primeiro atendimento. É a medicina da primeira hora”, enfatizou. Em sua exposição, Nasi também abordou a manejo em casos de AVC agudo.

Ressaltando o cuidado para o melhor atendimento, a superintende assistencial Vânia Röhsig destacou que a evolução do serviço se dá a cada dia. “Há dez meses não temos nenhuma lesão por pressão na emergência. Isso é mérito da nossa equipe multidisciplinar”, citou Vânia.

Medicina de excelência e comunicação

Entre os assuntos tratados no simpósio, o compartilhamento de informações médicas pelas plataformas digitais foi tratado pelo médico Luiz Fernando Varela. Felipe Dexheimer falou sobre a ressuscitação na sepse, e a profissional emergencista Alessandra Tabaru abordou o manejo da via aérea. O médico Daniel Garcia tratou do primeiro atendimento em caso de arritmia.

Focado na segurança do paciente, o coordenador de Enfermagem da instituição, Sidiclei Carvalho, enfatizou o papel da comunicação no serviço de emergência. “São muitos procedimentos ao mesmo tempo, em meio a situações de risco que necessitam de agilidade. Nesse cenário, falar e se fazer entender é muito importante para salvar vidas”, disse.

Redação

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