75º Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia traz debates sobre Monkeypox e outros temas

Após dois anos de eventos totalmente on-line, a cidade de São Paulo será sede do maior encontro da dermatologia brasileira. Entre os dias 25 e 28 de agosto, ocorre a 75ª edição do Congresso Brasileiro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (CSBD), que, neste ano, ocupará parte do São Paulo Expo e tem mais de 4 mil especialistas inscritos. Na programação, palestras e debates sobre os mais variados temas da dermatologia, incluindo casos clínicos, inovações em procedimentos e até atualizações sobre o diagnóstico e tratamento da Monkeypox (varíola do macaco).

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Para o presidente do 75º Congresso, as expectativas foram alcançadas antes mesmo do início do evento. “O perfil de nossos encontros sempre foi presencial. No ano de 2020, na impossibilidade de fazê-lo dessa forma, optamos pela versão reduzida on-line. Entretanto, mesmo com o sucesso, em 2021, decidimos aguardar 2022 para voltar a nossa tradição. Todos sentimos falta do contato pessoal, pois um congresso não é feito somente de comunicações científicas, mas também de interação social”, destacou.

Temário – A programa científica do 75º Congresso incluiu assuntos dos mais relevantes para a prática dermatológica, com palestras de experts nacionais e internacionais. Entres os nomes estrangeiros presentes ao evento estão: Antonella Tosti (EUA); Deniz Seckin (Turquia); Gustavo Caminmo (Peru); Hans Stettler (Suíça); Johannes Ring (Alemanha); Margarida Gonçalo (Portugal); e Rolf Szeimes (Alemanha).

O Congresso contará ainda com palestras, simpósios e cursos sobre cosmiatria, atualização terapêutica, marketing médico, oncologia cutânea, dermatologia pediátrica, dermatologia cirúrgica, laser e outras tecnologias, dermatoscopia, drogas emergentes em dermatologia, dermatite atópica, atualização em vitiligo, e mais.

No último dia de Congresso, haverá a premiação dos melhores trabalhos científicos e a apresentação dos destaques da programação, com um resumo dos quatro dias. “O CSBD possui um conteúdo muito extenso. Por isso, escolhemos alguns tópicos para serem reapresentados de forma sintética. Assim, aqueles que não tiverem tido a oportunidade de acompanhar esses assuntos poderão fazê-lo”, explica Cyro Festa.

Trabalho social – Além da parte científica, o CSBD conta também com duas atividades sociais. Uma delas será a mostra Humanae, da fotógrafa Angélica Dass, que fará a palestra “Humanidade em todas as suas cores”, no sábado (27), às 16h. A mostra faz uma reflexão direta e incomum sobre a cor da pele, registrando as verdadeiras cores da humanidade que extrapolam os rótulos “branco”, “vermelho”, “preto” e “amarelo” associados à raça.

Outro projeto é o “Costurando Sonhos”, sediado na comunidade de Paraisópolis (SP) e vinculado ao G10 Favelas, que responde pela produção de bolsas do evento. O Costurando oferece trabalho a mulheres, muitas delas vítimas de violência doméstica, que transformam roupas antigas em peças novas. Durante o CSBD os especialistas que quiserem poderão fazer a doação de bolsas do Congresso para que sejam reutilizadas em atividades em prol da própria comunidade.

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Redação

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