Em levantamento realizado recentemente pela IN3 Inteligência, a Associação Brasileira da Indústria de Tecnologia para Saúde (ABIMED) identificou o crescimento de 7% nos empregos no setor de equipamentos e dispositivos médico-hospitalares no ano passado. Em 2020, eram cerca de 162 mil postos de trabalho no setor. Com o crescimento de 7%, o número de postos passou para 174 mil. Outra boa notícia: em fevereiro deste ano, o número subiu novamente, avançando 3% e totalizando 179.112 mil postos de trabalho.
“O crescimento é animador. A necessidade da pandemia suscitou aumento já esperado de profissionais para que fosse possível lidar com a demanda. Agora que o momento de maior dificuldade passou, perceber que o crescimento continua indica melhores condições para o setor de saúde e, consequentemente, para os pacientes”, avalia Fernando Silveira Filho, presidente da ABIMED.
A maior parte dos empregos encontra-se na Região Sudeste. São Paulo é líder, com 66.708 pessoas empregadas, seguido de Minas Gerais, com 18.722, e Rio de Janeiro, com 16.640. Os três estados concentram cerca de 56,9% dos trabalhadores do setor.
O estudo leva em conta a CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) referente à fabricação de materiais para medicina e odontologia e comércio atacadista de instrumentos para uso médico, cirúrgico, hospitalar, de laboratórios, de produtos odontológicos e de aparelhos eletrônicos para uso pessoal, doméstico e odonto-médico-hospitalar.