Hospital do Grupo Hapvida Notredame Intermédica realiza ação de terapia do riso com pacientes

Visando melhorar a experiência do paciente durante a passagem pelo hospital, o Notrecare ABC, que pertence ao Grupo Hapvida Notredame Intermédica, recebeu no sábado (28) o Risoterapia, equipe de palhaços que atua para humanizar o atendimento em hospitais, orfanatos, creches e asilos. A proposta da iniciativa é visitar os pacientes, em sua maioria crianças, e praticar no hospital a técnica de terapia do riso.

“O principal propósito é a promoção do bem-estar físico e emocional dos nossos pacientes e familiares, fazendo da risoterapia parte do nosso tratamento. Acreditamos que rir pode melhorar o funcionamento do sistema respiratório, prevenir doenças e aumentar a imunidade. Trazer o projeto para o Notrecare é um grande diferencial para nossos pacientes, acompanhantes e equipe”, diz Antonia Silva, Coordenadora de Atendimento e Experiência do Paciente do Grupo Hapvida Notredame Intermédica.

Para Carlos Eduardo Mascarenhas, conhecido como Cacá, um dos idealizadores do grupo, ações como essa podem ajudar na recuperação. “O riso e a alegria, podem ajudar na melhora de pacientes internados em hospitais. O Risoterapia atua, não apenas com quem passa por um tratamento médico, mas também com seus acompanhantes, para que enfrentem esse momento com mais leveza”, diz o auxiliar administrativo de 39 anos, que atua há 13 anos como voluntário.

Na rede de hospitais do Grupo Hapvida Notredame Intermédica, é a primeira vez que o Risoterapia realiza uma ação. “Minha esposa e eu fundamos o grupo ano passado e, como já conhecia a Antonia de outros trabalhos, decidimos iniciar essa parceria no Notrecare ABC. Antes de realizar um trabalho em hospitais, visitamos a instituição e avaliamos o que ela precisa, como podemos humanizar ainda mais o atendimento. Nossa proposta está ligada a comunidade, como levar o sorriso para quem mais precisa”, explica Cacá.

Terapia do Riso

Como o próprio nome já diz, a ideia do projeto é fazer do riso um instrumento terapêutico, capaz de auxiliar na recuperação de pacientes que precisam ficar internados por um longo período, ou passar por tratamentos mais severos. Segundo a psicóloga do Hospital Notrecare ABC, Patrícia Garcia, a técnica tem o objetivo de trazer mais leveza para momentos difíceis.

“A terapia do riso surgiu há alguns anos nos Estados Unidos e foi desenvolvida pelo médico Hunter Doherty “Patch” Adams, que verificou como a interação com o lúdico tornava mais leve o processo de hospitalização e a interação com as equipes hospitalares. Acredito que esse contato ajuda na melhoria do paciente, no caso do Notrecare ABC, a criança, durante o processo de internação. Isso porque, com bom humor, é mais fácil encarar certas atividades do dia a dia. Não apenas quem está internado, mas também quem vivencia esse momento com o paciente, sentem o clima diferente. O lúdico tem valor terapêutico”, diz a especialista, que acompanha a equipe de palhaços durante a interação com os pacientes no hospital.

Patrícia também reforça que o ato de brincar tem um importante valor terapêutico. “O brincar influencia diretamente no restabelecimento físico e emocional, pois torna o processo de hospitalização menos traumatizante, mais leve, fornecendo melhores condições para a sua recuperação. A presença dos palhaços representa, o resgate ou a manutenção da alegria, da felicidade e do contato humanizado. O lúdico ajuda no desenvolvimento da criança, na ampliação de seu entendimento sobre o adoecer, levando a alegria, e a Felicidade como ferramenta e instrumentos para a melhora”, finaliza.

Pacientes

Os pacientes que participaram da ação aproveitaram bastante a interação com o grupo de palhaços. “A ação foi linda e positiva, pois leva alegria às crianças doentes e acredito influenciar na melhoria dos pacientes, pois a alegria nos dá forças de prosseguir. Meu filho interagiu bem e ficou feliz pois estava entediado querendo voltar logo para casa”, diz Bruna Salustiano Siroma, mãe do Arthur Salustiano Siroma, de 9 anos, internado devido a uma cirurgia no bucomaxilo.

Quem também se divertiu com a visita dos palhaços foi Pedro Meyer, de 7 anos, que está no hospital para um tratamento oncológico. A mãe do menino conta que ele gostou muito da interação com o grupo. “Quando eles entraram no quarto, o Pedro levou um susto, pois está acostumado com os médicos e enfermeiros que vem atendê-lo”, conta a analista financeiro Cynthia Meyer, que destaca também o quanto foi gratificante ver seu filho sorrir.

“Tem sido dias bem difíceis para nós. Mas, tirar um sorriso do Pedro, não tem preço. Foi bom também para mim e para meu esposo. Acredito que ações como essa, não só ajudam na recuperação do paciente, mas, motivam as pessoas a terem mais ânimo de vida. O amor, o riso, tudo o que traz alegria, resulta em uma vida melhor e, até mesmo, na cura”, finaliza.

Redação

Redação

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.