Recentemente disponibilizados no país, o sistema fechado multimembranas de processamento da gordura que facilita a obtenção de enxerto adiposo purificado e a matriz dérmica têm sido utilizados para reconstrução mamária no Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS).
Pacientes submetidas à mastectomia nem sempre apresentam condições anatômicas favoráveis para a reconstrução com implantes de silicone. O uso de matriz dérmica proporciona reconstrução segura e com resultado estético superior nestes casos, proporcionando uma cobertura adicional ao implante. Ela atua com um scaffold que é permeado pela migração das células do hospedeiro, originando um novo tecido de proteção ao implante. Conforme o cirurgião plástico da instituição, Rafael Netto, a matriz dérmica é utilizada na cobertura de implantes de silicone, oferendo mais segurança e um resultado mais natural e duradouro ao tratamento.
Já a técnica de enxerto de gordura é utilizada atualmente para correção de defeitos de preenchimento e para tratamento da radiodermatite em cirurgia oncológica da mama (mastectomia ou setorectomia). Para o especialista João Maximiliano Pedron Martins, quanto mais purificada a gordura melhor seu rendimento de integração e de resultado. “Esse sistema de separação de material adiposo é um sistema fechado (garante esterilidade da gordura) que possui um dispositivo de membranas que torna o preparo do material muito prático, seguro e efetivo”, destaca.
Para a chefe do Serviço de Mastologia do Hospital Moinhos de Vento, Maira Caleffi, estas tecnologias são excelentes alternativas pela qualidade e segurança que oferecem nos procedimentos de reconstrução mamária. O Núcleo Mama do Hospital Moinhos de Vento vem utilizado o que há mais de avançado em cirurgia reparadora de mama.
