Uso correto das informações na área da saúde exige capacitação

O Sírio-Libanês Ensino e Pesquisa promove, dias 10 e 11 de maio, curso sobre codificação de morbidades e utilização do DRG (Diagnosis Related Group) na saúde. A realização desses eventos leva em conta a necessidade crescente do setor em poder contar com a geração e utilização corretas de informações de qualidade, em benefício do planejamento e da gestão dos serviços na área. “Só é possível obter uma documentação clínica hospitalar de referência com profissionais treinados e capacitados”, afirma o Dr. André Alexandre Osmo, um dos coordenadores do cursos: “Codificação para Morbidade Hospitalar e Uso no DRG”.

O Brasil adota a Classificação Internacional de Doenças – CID 10, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que padroniza a codificação de doenças e outros problemas relacionados ao setor. Na avaliação de Osmo, a adequada busca de todos os diagnósticos explicitados no prontuário do paciente – e consequente codificação – são fundamentais para os sistemas de informação públicos ou privados. “São esses dados que permitem o correto planejamento de leitos e de pessoas para assistência, além da elaboração de planos de ação para o controle de doenças”.

O Curso de Codificação para Morbidade Hospitalar e Uso no DRG foi baseado nos conceitos de classificação de doenças e utilização adequada dos volumes da CID-10. Traz como grande diferencial o fato de incentivar o aluno a fazer a codificação a partir de casos clínicos e prontuários de pacientes. “Dessa forma, ao final do curso o aluno estará familiarizado com a procura dos códigos CID mais adequados, buscando a estrutura hierárquica da classificação”, afirma Dr. André Osmo.

Apesar de no Brasil ainda existir certo desconhecimento sobre o seu uso, o Sistema APR-DRG (All Patient Refined – Diagnosis-Related Groups) é estudado e utilizado desde a década de 1980 ao redor do mundo, com resultados expressivos nas áreas de assistência e gestão hospitalar. Trata-se de uma ferramenta que agrupa os pacientes por diagnóstico, promovendo uma Classificação por Severidade da Doença e por Risco de Óbito. Essa divisão define o grau de complexidade, com os devidos reflexos no tempo de permanência no hospital, custo e até mesmo a receita / faturamento relativos a cada paciente.

O curso, que também conta com a coordenação da Dra. Márcia Martiniano de Sousa e Sá, é voltados para gestores hospitalares das áreas de arquivo médico e de faturamento, epidemiologia, gestão clínica, profissionais de saúde, estatísticos e codificadores de instituições públicas, privadas e de operadoras de planos de saúde.

 

Inscrições até 6 de maio.

Informações: bit.ly/2r0pEZQ

Redação

Redação

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.