Startup brasileira desenvolve tecnologia que converte ressonâncias e tomografias em clones virtuais

A startup brasileira Csanmek, especializada em sistemas e soluções para o mercado educacional, desenvolveu uma plataforma educacional que converte ressonâncias magnéticas e tomografias em clones virtuais de três dimensões.

Trata-se da Plataforma Multidisciplinar 3D da Csanmek, utilizada atualmente em 50 cursos de medicina (humana e veterinária) no Brasil, Estados Unidos, México e Peru nas aulas de anatomia.

O simulador 3D, que pode custar entre R$ 200 mil e R$ 400 mil, funciona como uma mesa que exibe modelos tridimensionais altamente detalhados e anatomicamente corretos de todos os sistemas do corpo humano para treinamento de cirurgias e dissecações virtuais.

A plataforma possui um sistema de integração entre hospitais e salas de aula e oferece aos alunos a possibilidade de estudar casos clínicos e exames reais de pacientes. Também utiliza algumas linhas de atlas anatômicos e fisiológicos, com mais de 5 mil estruturas anatômicas identificas, incluindo todos os órgãos e sistemas do corpo masculino e feminino, e pode ser usada em cursos de medicina, veterinária e demais áreas da saúde.

Entre as instituições brasileiras que possuem a tecnologia estão Faculdade das Américas (FAM), a Universidade de de São Caetano do Sul (USCS), A Uninove (5 unidades em SP), a São Leopoldo Mandic (RJ), uma das principais faculdades de medicina do Brasil, a Universidade Guanambi, na Bahia, e a Faculdade Claretiano, entre outras.

A tecnologia é atualmente a principal alternativa ao uso de cadáveres em salas de aulas, além de seguir a tendência mundial de trocar corpos humanos por simuladores digitais de dissecação virtual.

Segundo o fundador da Csanmek, Claudio Santana, as instituições de ensino no Brasil estão mais atentas às novas tecnologias de ensino e aos métodos alternativos ao uso de cadáveres no estudo da anatomia. “Apesar de ser um equipamento para educação, a plataforma 3D também é utilizada por médicos e profissionais da saúde no dia a dia, para melhorar o aprendizado e a compreensão das estruturas anatômicas reais e modeladas”, comenta Santana.

Redação

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