Hospital Felício Rocho adere a nova tecnologia para o tratamento da dor lombar

No dia 26 de junho, o Hospital Felício Rocho, de Belo Horizonte (MG), promoveu a primeira transmissão ao vivo da cirurgia de coluna por acesso oblíquo lateral, com o uso de um novo espaçador intervertebral intitulado OLIF. Lançada oficialmente nessa oportunidade, a cirurgia foi assistida por 30 médicos que estavam no auditório do Núcleo de Ciências da Saúde do hospital. Menos agressiva e invasiva, a cirurgia foi realizada pelo neurocirurgião do Hospital Felício Rocho, José Augusto Malheiros, auxiliado pelo neurocirurgião e cirurgião de coluna do Hospital Angeles México, Alberto Perez Contreras.

A técnica permitiu aos cirurgiões alcançarem rapidamente a coluna lombar de uma paciente por um pequeno acesso abdominal de 3 cm. Guiado por um simples arco de raios X e sistema singular de tubos, a técnica permitiu tratar a dor lombar, substituindo o disco doente por uma prótese especial.

Segundo o neurocirurgião, a técnica é uma boa opção para solucionar problemas e lesões na coluna lombar, pois, é precisa, pouco invasiva e de baixo risco cirúrgico. “Tomei essa decisão, pois, a paciente já havia sido submetida a três outras cirurgias na coluna– hérnia de disco, artrodese e retirada de instrumental -, sem apresentar melhoras. Para tratá-la de outra forma, seria necessário operá-la com maior agressividade, com a colocação de mais de 14 parafusos na coluna. Já com o novo procedimento, que durou cerca de 90 minutos, conseguimos tratar o problema de coluna da paciente, de maneira minimamente hostil”, explica o cirurgião.

A paciente Dilza Araújo de Souza, que ainda está internada e se recuperando no Hospital, afirma ter procurado por vários profissionais, mas nenhum deles se dispuseram a operá-la em circunstância do fracasso de tentativas cirúrgicas anteriores. “Eu tinha um nervo comprimido pelo desgaste das cartilagens intervertebrais e por isso já realizei diversos procedimentos que não deram certo. Após ter sido submetida a muitas cirurgias, nenhum outro médico havia aceito realizar um novo procedimento. No entanto, o Dr. José Augusto sugeriu uma nova técnica, que devolveu a minha liberdade de viver sem dor novamente”, comenta.

Redação

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