Apesar de todos os esforços e iniciativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), da International Association for the Study of Pain (IASP) e da Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), a dor ainda é um sintoma mal avaliado e subtratado no câncer.
Segundo especialistas em dor, o maior medo do paciente não é o diagnóstico e sim se irá sofrer com a dor. Ou seja, milhares de pessoas vivem ou morrem com o tratamento deficiente da dor.
O panorama da dor no Brasil será apresentado no II Simpósio Paulista de Controvérsias no Tratamento da Dor no Câncer, que será realizado em São Paulo (SP) nos dias 4 e 5 de outubro, pelo Instituto Viver Hoje.
Durante dois dias, especialistas multidisciplinares de todo o país vão proporcionar aos profissionais da saúde uma visão prática e objetiva do tratamento da dor na realidade nacional, com o objetivo de contribuir para a melhora no controle de sintomas e da qualidade de vida de pacientes em tratamento oncológico e de seus familiares. Na ocasião haverá extensa discussão sobre tratamentos não farmacológicos, sobre medicina integrativa, o uso de Canabidiol na terapia de suporte e o controle de sintomas em pacientes portadores e tratados por neoplasias malignas.
O evento tem a coordenação científica do Dr. Ricardo Caponero, coordenador do Centro Avançado de Terapia de Suporte e Medicina Integrativa do Centro de Oncologia do Hospital Oswaldo Cruz e consultor científico do Instituto e Dra. Mariana Palladini especialista em dor – Diretora do Centro Paulista de Dor.
“Estudar a dor, entender o relato de um paciente, trará a ele a qualidade de vida satisfatória para que ele possa continuar se sentindo parte da sociedade”, finaliza Dra. Mariana Palladini.