APM é contrária ao exercício da Medicina por diplomados no exterior sem a devida revalidação no Brasil

Lamentamos profundamente as ardilosas manobras que desfiguraram o programa “Médicos pelo Brasil”, contaminando-o com emendas espúrias.

O texto, como aprovado na Comissão Mista responsável por analisar a MP 890/19, desqualifica o processo de revalidação de formados no exterior e busca legitimar o programa “Mais Médicos”.

A Associação Paulista de Medicina, representando os médicos do estado de São Paulo, refirma posição contrária à atuação de formados no exterior sem a validação dos diplomas no Brasil e enfatiza que esta revalidação é fundamental para a garantia da segurança da saúde de nossa população.

A saúde dos brasileiros, a Medicina e os médicos foram duramente agredidos pelos (des)governos anteriores, que facilitaram o exercício da Medicina por pessoas sem a qualificação comprovada em nosso País.

Teremos presentes, por longo tempo, as funestas consequências do “Mais Médicos”. Nossa expectativa é a solução definitiva desta ação criminosa.

Em documento que resume a opinião unânime de sua diretoria, a APM explicita sua posição contrária à abertura indiscriminada de novos cursos de Medicina e/ou a ampliação de vagas nos cursos ora existentes e defende que apenas os médicos aprovados no exame obrigatório possam obter seu registro profissional.

E que este exame nacional obrigatório também faça parte do processo de revalidação de diplomas médicos para os graduados no exterior que pretendam exercer a Medicina no Brasil.

São Paulo, 1 de outubro de 2019

José Luiz Gomes do Amaral 
Presidente da Associação Paulista de Medicina 

Veja documento que resume a posição unânime da Diretoria da APM:
associacaopaulistamedicina.org.br/noticia/posicao-da-apm-sobre-a-proliferacao-de-escolas-medicas-no-brasil

Redação

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