UNAIDS lança estudo sobre como estigma e discriminação impactam pessoas vivendo com HIV e AIDS no Brasil

O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) convidam a imprensa para o lançamento do Índice de Estigma em relação às pessoas vivendo com HIV/AIDS – Brasil. A pesquisa, inédita no país, reuniu quase 1.800 entrevistas em sete capitais brasileiras, entre abril e agosto de 2019. Este estudo existe há 10 anos e já foi realizado em mais de 100 países, ouvindo mais de 100 mil pessoas. Todas as entrevistas da pesquisa foram conduzidas por e com pessoas vivendo com HIV/AIDS.

A iniciativa brasileira para a realização deste estudo inédito no país, tornou-se possível graças a uma parceria entre diversas organizações e instituições: Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e AIDS (RNP+); Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas (MNCP); Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV e AIDS (RNAJVHA); Rede Nacional de Mulheres Travestis e Transexuais e Homens Trans vivendo e convivendo com HIV/AIDS (RNTTHP); ONG Gestos – Soropositividade, Comunicação e Gênero; Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) no Brasil; Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil; e Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). O UNAIDS tem destacado, a partir de estudos em todo o mundo, que o estigma e a discriminação estão entre as principais barreiras para o acesso a serviços de prevenção e testagem para o HIV.

Em relação às pessoas vivendo com HIV/AIDS, a discriminação tem se demonstrado como um dos grandes obstáculos para o início e adesão ao tratamento, além de ter um impacto negativo nas relações sociais nos âmbitos familiar, comunitário, de trabalho, entre outros. Os dados desse estudo trazem um retrato importante e preocupante das situações de discriminação cotidianas a que estão expostas as pessoas que vivem com HIV/AIDS no Brasil. Os eventos serão transmitidos ao vivo nos perfis da Unaids no Twitter @UNAIDSBRASIL e no Instagram @unaidsbrasil.

Redação

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