Ação social reúne grupo de médicos online para ajudar no combate ao Coronavírus gratuitamente

A startup Ninsaúde e a Elife, empresa de tecnologia e serviços de CRM que oferece serviços de consultoria e atendimento ao consumidor, acabam de lançar um meio ágil, seguro e gratuito de ajudar a comunidade a se conectar com médicos para sanar dúvidas sobre o novo coronavírus e a doença a ele associada, conhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como Covid-19.

Por meio do WhatsApp, dúvidas da população sobre o novo Coronavírus podem ser enviadas a um grupo de médicos voluntários, pré-selecionados a partir da validação do registro no Conselho Regional de Medicina. As dúvidas são intermediadas pelo time da Elife, com o objetivo de manter a confidencialidade do número WhatsApp do médico. As dúvidas mais simples são respondidas imediatamente, com base em dados divulgados pela OMS, e as mais complexas são encaminhadas aos médicos. “Além de intermediar o acesso do cidadão ao médico e ajudá-lo a tirar dúvidas sobre a Covid-19, também colaboramos para combater as fake news que circulam pela rede”, conta Alessandro Lima, CEO da Elife.

Para evitar a repetição de perguntas e, com isso, acumular as consultas rápidas a médicos cadastrados no serviço, a ferramenta prevê o uso de um banco de informações já enviados pelos médicos e respaldadas pelas principais entidades de saúde do mundo. “Antes de consultar um médico, vamos a outras fontes como a própria OMS e, quando não encontramos a resposta, aí sim levamos o questionamento aos especialistas”, explica Willian Ferreira, membro da Elife responsável pelo projeto.

A plataforma também permite sanar dúvidas sobre questões como a ansiedade e outras dicas para uma vida melhor em quarentena, com o respaldo de psicólogos que também aderiram ao projeto. A inscrição se dá de forma solidária, com informações pessoais dos profissionais mantidas em confidencialidade.

A Elife contou com ajuda da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da parceira Ninsaúde, empresa de tecnologia da informação para o mercado de saúde, que utilizou toda a base de dados de uma plataforma própria e que já otimiza a gestão de clínicas em mais de 17 estados do Brasil.

Para Helton Marinho, CEO da Ninsaúde, a principal importância da iniciativa está em prover informação de forma rápida e com credibilidade diante de um cenário no qual pessoas, bem informadas ou não, encontram-se ansiosas ou aflitas. “Mesmo diante de tanta fake news, conseguimos colocar uma equipe médica verificada e homologada para auxiliar a população com atendimento profissional”, afirma.

Como funciona?

O canal de atendimento sobre o novo coronavírus funciona por meio da conta de WhatsApp atrelada ao número (11) 94578-8834 e vai servir para que interessados possam enviar dúvidas a médicos voluntários. Na prática, um analista da Elife vai encaminhar a dúvida para um grupo de médicos inscritos na plataforma. As respostas obtidas serão enviadas em nome de um conselho de especialistas, o que garante mais credibilidade e respaldo para a informação passada.

Sou médico, como posso participar?

Médicos interessados em participar precisam se cadastrar no site medico.elife.com.br e informar nome, número do registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) e conta no WhatsApp. Esses dados são validados com documentos para não atrair falsos profissionais de saúde. Protegidos a todo momento, os dados não serão compartilhados com pacientes ou demais cidadãos. Os profissionais vão participar de um grupo fechado apenas com outros médicos e analistas da Elife, podendo responder às perguntas a qualquer hora do dia.

Orientação não é consulta regular

Ressalta-se que as respostas enviadas pelo médicos são indicações ou orientações, ou seja, informações úteis para o cotidiano das pessoas, mas que não representam diagnósticos ou outros procedimentos de uma consulta regular. Além disso, a Elife desaconselha expressamente a automedicação, sendo que a plataforma não comportará prescrições de nenhuma natureza.

Redação

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