Artigo – O Trem Expresso da Liderança: a enfermagem que faz a diferença

O mundo da gestão e liderança na vida dos enfermeiros vem mudando à velocidade da luz nesse momento de pandemia. Muitos líderes nos hospitais na área assistencial vêm sendo empurrados ladeira abaixo: uns estão correndo, outros estão rolando, mas todos, sem exceção, estão tendo que buscar um novo modelo de gestão de pessoas no postinho de enfermagem.

Num ano de crise, com um vírus antissocial que não permite aglomerações, é interessante vermos que no primeiro semestre a procura pelo curso de “Gerenciamento e Liderança para Enfermeiros” versão on-line simplesmente dobrou, tanto que agora no segundo semestre a Fator RH teve que abrir uma turma extra com aulas ao vivo, para todo o Brasil, por conta da “fila de espera” de profissionais enfermeiros que não conseguiram vaga na turma anterior. No final do artigo, incluirei o link do site para você conhecer mais sobre essas ferramentas de gestão do curso.

A 1ª lição para quem está no olho do furacão é: “Quando estamos em crise, tem os que se preparam e os que padecem.” Parar de investir (injetar gasolina) quando o avião está caindo é o erro mais letal! Então, reflita sobre 3 princípios de gestão importantes:

PRINCÍPIO Nº 1 – A  MONTANHA

Se você está na posição de enfermeiro, querendo ou não, você tem que exercer liderança…(Quem conduz os técnicos de enfermagem?). E você precisa saber qual o melhor caminho a seguir, afinal, lembre-se de que se você não sabe onde está a montanha, quem é que, então, sabe?

A montanha, na realidade, é a meta, o destino da equipe e para onde todas as competências e esforços deverão convergir. Traduzindo em um exemplo simples, a sua montanha pode aumentar a satisfação dos seus pacientes ou diminuir o número de retornos no P.S. em menos de 48 horas.

“Ninguém segue um Líder só porque ele é simpático!”

PRINCÍPIO Nº 2 – A  ESCALADA

Você vai à frente, no meio ou atrás?

Quando pergunto isso para os líderes em seminários nos hospitais ouço a mais variada gama de respostas (inclusive aquelas que não dei como opção). Contudo, notoriamente ainda cerca de 50% dos Gestores  ao me responderem afirmam que vão na frente – custe o que custar.

Ledo Engano…

Durante a escalada há duas variáveis críticas de sucesso:

  1. Definição do tamanho da montanha (metas);
  2. Posicionamento do líder e da equipe depende das competências exigidas na escalada.

A posição do líder inteligente é estar exatamente aonde a equipe mais se beneficiar de sua presença. Muitas vezes, à frente (para abrir caminho) outras vezes no meio (para deixar quem tem maior capacidade conduzir) e outras tantas vezes no final (para enxergar a evolução de sua própria equipe).

Além disso, toda a equipe precisa saber precisamente qual é a meta: “Afinal, quantos metros tem esta ‘bendita’ escalada?” Retomando o exemplo anterior: “Quanto de satisfação queremos alcançar a mais? 10, 15 ou 20%?”

PRINCÍPIO Nº 3 – A BANDEIRA

Todo alpinista tem sua bandeira. Todo líder na enfermagem também deveria ter a sua. E fincá-la simbolicamente no topo da montanha é um prazer que de tão grande poucos conseguem sequer narrar.

Mas, quantas bandeiras de competências você pretende levar com sua equipe. Apenas uma? Então, me desculpe lhe dizer: Você está perdido! Para que as competências da sua equipe se desenvolvam tem que haver estímulo e minha sugestão sempre é colocar na mochila uma dúzia de bandeiras para dois momentos em particular:

  1. Comemorar os pequenos acertos (O moral da tropa é resultado de cada batalha vencida e comemorada. Não se vence uma guerra com uma tropa sem coesão e estímulo)
  2. Comemorar (Reflexão) os ensinamentos principalmente quando o erro nos mostrou que é melhor rever nossos processos. Transformar o erro em aprendizado coletivo sem expiação de culpados é vital para chegarmos juntos até o final.

“Você não precisa começar pelo Monte Everest (8.844 m) para entrar no Trem Expresso das Competências, você pode começar até com o Pico do Jaraguá (1.135 m) em São Paulo (SP), mas, deixe o plano do ‘choro’ e parta para o plano da ‘ação’. Isto equivale a dizer em alto e bom som: ‘Descruze os braços da reclamação e comece!’”

“As pessoas não podem ter medo de errar. Se o erro for motivo de desclassificação do jogo, então, seus resultados serão no máximo medianos, para não dizer, medíocres…”

Busque treinamento e capacitação em programas sérios. Afinal, nada na vida substitui o preparo! Veja no link, por exemplo, as vagas finais para o último curso de Gerenciamento e Liderança para Enfermeiros (Turma n.86): www.fatorrh.com.br/cursoliderancaparaenfermeiros

Pois, quando o líder enfermeiro faz a diferença, todos (ou quase todos) sobem no Trem da Liderança!

Prof. Fabrizio Rosso é administrador hospitalar, mestre em Recursos Humanos pelo Mackenzie, SP, autor do livro “Gestão ou Indigestão de Pessoas?”, da Ed. Loyola, sócio e diretor-executivo da FATOR RH. fatorrh@fatorrh.com.br l (11) 3864-8161 ou (11) 3864-1200

Redação

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