Associação Brasileira de Automação trabalha pela segurança do paciente

Criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar para a importância da assistência segura, hoje é o Dia Mundial da Segurança do Paciente. A Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil trabalha intensamente junto a profissionais de laboratórios de medicamentos, indústria, logística, distribuição, hospitais e varejo, alertando para a importância da correta identificação com padrão global dos medicamentos para o paciente sempre seja atendido da melhor forma possível.

A associação chama a atenção para uma tendência que já é realidade em mais de 50 países, a rastreabilidade de medicamentos. Ela garante a segurança do paciente. A rastreabilidade é um processo de acompanhamento do medicamento desde sua fabricação até a administração nos pacientes, que envolve padrões de identificação e sistemas de informação completamente integrados em toda a cadeia de abastecimento do setor, além das instituições de saúde. Porém, além da vontade dos integrantes dessa cadeia em investir em tecnologia e sistemas para ampliar a segurança do paciente, há a necessidade do órgão regulador aplicar as normas desenvolvidas na criação das leis.

O primeiro passo foi dado quando a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabeleceu como padrão de identificação das embalagens dos medicamentos os códigos de barras bidimensional (DataMatrix) para registrar nos sistemas de automação o GTIN (Número Global do Item Comercial, na sigla em inglês) de cada item da indústria.

Marcelo Oliveira Sá, executivo de negócios da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, destaca o trabalho da entidade no relacionamento com a Anvisa e com líderes do setor para promover a adoção dos padrões que ajudem as organizações a promover a rastreabilidade de seus produtos, a compartilhar dados, a ter acuracidade em seus processos e a trabalhar de forma mais eficiente, com foco na segurança do paciente e na redução de custos. O executivo citou como medidas que indicam um progresso nesse sentido a RDC 157/2017 e a RDC 232/2018 ambas determinando como padrão o código de barras padrão linear ou bidimensional para identificar medicamentos e produtos hospitalares, respectivamente.

A rastreabilidade estará garantida a partir da aplicação de métodos padronizados desde a indústria de remédios até o varejo, além aplicação da Lei 13.410/16, que criou o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM) em 28 de dezembro de 2016.

Redação

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