Brain fog, a névoa cerebral, é queixa comum entre pacientes que tiveram Covid-19

Brain Fog, a névoa cerebral, é o nome em inglês dado ao cansaço mental prolongado sentido pelos pacientes após a infecção por Covid-19. Além da fadiga e da sensação de confusão mental, são relatados também raciocínio lento e dificuldade de concentração e memorização. De acordo com o psiquiatra do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) Michel Haddad, o problema por muitas vezes não é identificado ou é ignorado pelo paciente. “As queixas são sobre um esgotamento físico e mental. A pessoa apresenta um cansaço, falta vigor, com dificuldade para raciocinar e para executar tarefas”, explica o médico.

Os sintomas da névoa cerebral podem aparecer até seis meses depois da infecção pelo Coronavírus, porém seus sinais são deixados de lado pelo paciente por se assemelharem a de outros problemas como ansiedade, depressão, estresse, Jet lag e privação de sono. Apesar do incômodo e dos contratempos que pode causar, o problema costuma desaparecer depois de algumas semanas. O ideal é procurar atendimento especializado quando o Brain Fog se tornar um empecilho na rotina do paciente.

Auxilia na amenização dos sintomas de Brain Fog, a prática de jogos e exercícios de concentração, linguagem, memória e raciocínio lógico, além de atividades físicas, alimentação saudável e boas noites de sono. O psiquiatra Haddad reforça que a Covid-19 e suas manifestações neurológicas ainda estão sendo estudadas e, por isso, não há tratamento específico para seus sintomas. “A terapia depende de cada caso, por isso, cuidar da saúde de modo integral é o mais indicado”, complementa o médico

Redação

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