Brasil fecha U$ 3,5 milhões em contratos na maior feira médico-hospitalar do mundo

O Brasil firmou US$ 3,5 milhões em contratos durante a MEDICA 2022 – a maior feira médico-hospitalar do mundo – um aumento de 40% em relação a edição anterior, em 2019, e com prospecções que devem garantir US$ 12,9 milhões em novos contratos nos próximos meses. O pavilhão brasileiro no evento que acontece tradicionalmente em Düsseldorf, na Alemanha, foi organizado pelo Brazilian Health Devices (BHD), projeto setorial da Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (ABIMO) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). 

“A participação do país garante espaço na grandiosa cadeia produtiva global de tecnologia para a saúde. Esta edição de 2022 – que marcou nossa 20ª participação – foi, de fato, surpreendente, com mais de 80 mil visitantes. Nossas empresas realizaram cerca de 1.300 contatos e os resultados conquistados mostram a competência da produção nacional para concorrer com os principais fornecedores do globo”, comenta Larissa Gomes, gerente de projetos e marketing internacional da ABIMO.  

O pavilhão nacional tornou-se um grande facilitador para as empresas que estão investindo em seus processos de internacionalização no encontro que ocorreu entre os dias 14 e 17 de novembro. A Lang, por exemplo, esteve na feira pela primeira vez. “Estar na MEDICA abre nossas portas para outros mercados. Hoje atendemos somente o Brasil e nossos vizinhos sul-americanos. Porém, graças ao suporte do projeto, fomos muito procurados no evento e colhemos bons resultados”, explica Antonio Carlos.  

O suporte ofertado durante todo o período – do pré ao pós-evento – também fez a Carci, que já expôs na feira de forma independente, buscar a participação dentro do pavilhão brasileiro. “Estamos, há alguns anos, juntos com o BHD aproveitando todo o auxílio e a estrutura montada para apresentar nossos produtos e investir na manutenção dos nossos clientes já consolidados”, diz Antonio Marcos Costa.  

De acordo com a organização, a feira reuniu expositores de mais de 70 países, sendo que 75% deles não são da Alemanha (país sede da feira), e 80% dos visitantes comerciais são profissionais diretamente envolvidos com a tomada de decisão nas empresas. Deise Mattos, da Conevita, afirma ter percebido esse upgrade. “Participamos do evento desde 2014 e notamos que os visitantes estavam mais preparados para as negociações. Com os contatos que realizamos nos quatro dias de evento, vamos expandir a nossa representação na Europa”, diz. 

Mario Frizzo, da Edlo, ressalta a MEDICA também é uma oportunidade para realizar reuniões anuais com clientes, parceiros e fornecedores. “Além de buscarmos novas oportunidades de negócios, utilizamos o espaço da feira como um ponto de encontro”, pontua. O executivo garante que a companhia estará presente novamente na feira em 2023 para comemorar os 60 anos de atuação no mercado. 

Para Larissa, da ABIMO, a feira MEDICA cumpre o que promete e entrega um ambiente altamente qualificado para a geração de novos negócios. “O evento vem crescendo ano a ano. Em 2021 tivemos uma participação mais comedida, visto que ainda estávamos vivenciando picos da pandemia. Mesmo assim, na ocasião tivemos resultados que nos surpreenderam. Nesta edição de 2022, período em que as feiras presenciais realmente voltaram ao que eram antes da Covid-19, a MEDICA se consolidou como um dos eventos que não podem ficar de fora do nosso calendário internacional”, finaliza. A edição de 2023 já tem data definida: será realizada entre 13 e 16 de novembro. 

Redação

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