Metaverso na educação: a importância do treinamento médico na fase acadêmica

Ainda muito incompreendido, o metaverso já é uma realidade em diversos mercados. No ensino não é diferente e a tecnologia chegou para transformar a educação médica em todo o mundo. No Brasil, empresas como a MedRoom, edtech que aplica a imersão da tecnologia junto a estratégias de gamificação para criar experiências destinadas a treinamentos na área da saúde, ganham destaque no mercado brasileiro e projetam ainda mais novidades para o setor.

A startup, parte do grupo Ânima Educação, estreita a teoria e a prática com a oferta de uma solução complementar ao ensino médico, na qual o aluno pode ter a experiência de aprender sobre a anatomia humana por meio da realidade virtual, proporcionando experiências imersivas e realísticas, e unindo anatomia e raciocínio clínico. Além disso, através do Aplicativo MedRoom para celulares e tablets, os alunos podem navegar livremente pelo corpo humano em 3D, além de acessarem as aulas criadas pelos seus professores diretamente da palma de suas mãos, a hora que quiserem.

Hoje, a edtech, que apresentou um crescimento acelerado de 24% em número de aderência das universidades nos últimos dois anos, está presente em mais de 40 organizações, dentro e fora do Brasil, incluindo PUC-Goiás, Estácio, Albert Einstein – Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa e Universidad del Pacífico, Universidade Anhembi Morumbi, entre outras.

Para o CEO da MedRoom, Vinícius Gusmão, a empresa segue a sua atuação na América Latina e mira a entrada no mercado europeu, assim como a expansão no Brasil. “A MedRoom seguirá com a sua estratégia de expansão nacional, uma vez que 0 Brasil é o segundo país no mundo em número de escolas médicas. Além disso, aguardamos a entrada de mais 16 Instituições em 2023, também vamos ampliar o alcance e a nossa atuação internacional. Além disso, queremos  consolidar o nosso posicionamento e reconhecimento como referência em simulações para treinamento”, explica.

Laboratório de Anatomia Humana em Realidade Virtual

Dados da PwC apontam que pessoas treinadas com a utilização da Realidade Virtual (VR) podem ficar até 275% mais confiantes para agir com o que aprenderam a partir do uso da ferramenta, que pode trazer uma melhora de 40% no aprendizado.

No Atrium, laboratório de anatomia humana em VR desenvolvido pela MedRoom, o aluno entra em contato imersivo com  com dois pacientes virtuais – o Max e a Lucy –, para aprender a remover, isolar, destacar, transparecer, aproximar, afastar e girar os órgãos, músculos, ossos e demais estruturas de toda a anatomia humana. Ao todo, são 13 sistemas, 7 partes do corpo e mais de 4400 estruturas modeladas.

Desse modo, a ferramenta que possui um uso fácil e intuitivo, permite aos alunos uma maior exploração do corpo humano, o que contribui para o aprendizado. No ambiente virtual, também é possível simular consultas médicas de forma personalizada e interagir com pacientes virtuais, o que possibilita que o aluno fique mais preparado para o mercado de trabalho.

Durante a I Olimpíada de Medicina, organizada pelo Diretório Científico da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein, alunos de medicina de várias universidades foram apresentados e testaram o Atrium pela primeira vez.

Ao longo da imersão, os alunos relataram que a experiência com a realidade virtual permitiu a visualização do corpo humano, sendo a experiência mais próxima da realidade em uma sala de cirurgia. Além disso, os estudantes acreditam que a tecnologia ajuda a fixar muito bem o conhecimento e o aprendizado.

“O que a MedRoom se propõe a fazer é aproximar o usuário da experiência de trabalhar com um paciente vivo, então a nossa proposta é que quando o aluno  vestir o óculos VR ele esteja em contato com alguém que ele consiga se relacionar, alguém com quem ele acredite que está vivo de verdade”, comenta Gusmão.

Redação

Redação

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.