Cadeia de suprimentos eficiente, com planejamento e transparência, é essencial para retomada de cirurgias eletivas

A pandemia do Coronavírus exigiu adaptações de todos os setores, principalmente da cadeia de suprimentos. As instituições de saúde foram desafiadas a fornecer equipamentos de proteção e insumos para atender as demandas por serviços e oferecer segurança aos profissionais, além de permitir a continuidade dos atendimentos de acordo com os ajustes nos protocolos e diretrizes. Os desafios e aprendizados deste momento foram o assunto do webinar “Uma Cadeia de Suprimentos Confiável: A Espinha Dorsal da Assistência Médica”, realizado pela Johnson & Johnson Medical Devices (JJMD), em parceria com a Distrito, empresa que realiza projetos de inovação aberta.

O encontro aconteceu na quarta-feira (1/7) e contou com a participação de Fabricio Campolina, Healthcare Transformation Officer da JJMD para América Latina; André Tenan, diretor sênior da Ethicon Brasil; Valeria Spechotto, vice-presidente de Supply Chain da JJMD para América Latina; Carlos Oyama, coordenador do curso de Supply Chain do CBEXs (Colégio Brasileiro de Executivos da Saúde); Luis Fernando Silva, COO do Grupo Atrial Saúde – Grupo Pátria; e Alexandre Luque, diretor executivo da JJMD no Brasil.

Diante de um cenário desconhecido, a crise expôs que, para agir rapidamente, é preciso criar processos sólidos para que os produtos certos estejam onde realmente são necessários. De acordo com Valeria Spechotto, a incerteza na demanda por serviços de saúde pode gerar riscos no abastecimento de toda a cadeia. “Este é o momento de criar ferramentas e se conectar de maneiras diferentes. Cadeias de suprimentos eficientes são essenciais para garantir o funcionamento e atendimento”, reforça a executiva. Contingências mais seguras e transparência dos protocolos, boas práticas de gestão de risco, ferramentas digitais e flexibilidade foram algumas das iniciativas primordiais também apontadas pelos especialistas que participaram do webinar.

Nesse contexto, é importante que esses aprendizados sejam colocados em prática na retomada das cirurgias eletivas também. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) restabeleceu os prazos máximos para realização de procedimentos que não são de urgência ou emergência. No início da pandemia, havia flexibilizado e recomendado adiamento, para liberar leitos para pacientes com Covid-19. “É essencial ter a projeção adequada para saber quando e como as instituições podem voltar a realizar procedimentos eletivos e para que todo setor se planeje a partir das futuras demandas, com o foco em melhor atender o paciente”, reforça Fabricio Campolina.

“Acreditamos que este caminho de retomada se inicia com a criação de ambientes seguros nos hospitais, segue com os médicos adquirindo confiança em retomar suas atividades e conclui com a transmissão desta confiança para os pacientes. A proposta é ajudar os hospitais e profissionais de saúde a retomarem os cuidados com os pacientes da melhor forma possível, a partir de nossa expertise, de webinars com discussões e trocas de conhecimento, e do aprendizado adquirido principalmente durante a pandemia”, completa Campolina.

Redação

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